ITA - Química-cinética

Relembrando a primeira mensagem :

Considere a reação representada pela equação quí-
mica 3 A (g) + 2 B (g) ----> 4 E (g). Essa reação ocorre
em várias etapas, sendo que a etapa mais lenta corresponde
à reação representada pela seguinte equação química:
A (g) + C (g) ----> D (g). A velocidade inicial desta úl-
tima reação pode ser expressa por 

Qual é a velocidade inicial da reação (mol/s) em relação
à espécie E?
a) 3,8 b) 5,0 c) 6,7 d) 20 e) 60

Estou no aguardo, valeu!

A afirmação que o Thálisson fez sobre a determinação da velocidade da reação pode ser encontrado na 6ª edição do 2º Volume do livro de Química do Feltre.

O que posso dizer é que a resolução do poliedro não pode estar certa, pois a velocidade de consumo de A na etapa lenta é aquela que determina sua velocidade também na reação global, não importando se seu coeficiente estequiométrico é diferente. Logo, sabendo que a velocidade de A na reação global é 5mols/s, é só usar a regra de 3 utilizada também pelo Thálisson aí em cima que se chegará na resposta.

Eu tenho o livro aqui e não consegui encontrar onde diz isso :/ teria como ser mais preciso, por favor? Só sabendo mais sobre o assunto posso dar alguma idéia também.

Obrigado pela resposta!

Nossa desculpa, eu esqueci da página kk
A explicação desse assunto ta no capítulo 4 - Cinética Química página 163

acho que entendi a divergência de resultado entre os dois gabaritos.

a reação elementar balanceada deveria ser: 3A + 3C---> 3D, essa reação é que nos levaria a global apresentada no exercício.

admitindo essa reação, e fazendo do meu primeiro jeito, não ocorre mais essa diferença:

velocidade da reação lenta =  V(A)/n = 5/3 = velocidade da global

velocidade da global = V(E)/n --> 5/3 = V(E)/4 --> V(E) = 6,7 mol/s

Muito agradeço, Thálisson e Thiago! Agora só um pequeno "desabafo":

Localizei onde diz isso e vi a comparação com o pedágio. Faz sentido, pensando em termos de pedágio, mas nem tanto se pensar em química. Por exemplo, eu poderia passar da fase mais lenta e então, quem sabe, deparar com uma fase muito rápida. Se eu tivesse várias fases, poderia ter uma velocidade em cada uma e não vejo como a mais lenta é tão determinante para a global a ponto de dizer que a velocidade de E na global está tão intimamente ligada à mais lenta.

Aprendi a resolver o exercício, mas não entendi a lógica por trás dele. E posso dizer que desde minhas primeiras frustrações com os porquês não respondidos em química, já não mais corro atrás deles tanto assim e aceito mais facilmente um "é assim porque é" nesta matéria. A minha pergunta é: usamos a mais lenta e é assim porque é ou tem uma explicação melhor?

Alguém?