Potência dissipada

Estou com dúvidas em qual fórmula usar em casos mais teóricos que tratam diretamente de potência dissipada e resistores, visto que a potência dissipada pode ser representada por P=i².r ou P=u²/r, em que em uma é diretamente proporcional ao valor da resistência e na outra, inversamente proporcional. Uso de exemplo:

Em dias frios, o chuveiro elétrico é geralmente regulado para a posição “inverno”. O efeito dessa regulagem é alterar a resistência elétrica do resistor do chuveiro de modo a aquecer mais, e mais rapidamente, a água do banho. Para isso, essa resistência deve ser
a) diminuída, aumentando-se o comprimento do resistor.
b) aumentada, aumentando-se o comprimento do resistor.
c) diminuída, diminuindo-se o comprimento do resistor.
d) aumentada, diminuindo-se o comprimento do resistor.
e) aumentada, aumentando-se a voltagem nos terminais do resistor.

Nessa eu fui direto na B(mas é a C), já que achava que o calor usado pra aquecer a água advinha da potencia dissipada nos resistores. Mas mesmo assim, porquê nesse caso eu considero que é inversamente proporcional e não o contrário?

No Ensino Médio o padrão é o estudo de funções com duas variáveis: y = f(x), onde x é a variável independente  e y a variável dependente.

Por exemplo, a função P = r.i², função do 2º grau, onde r é um valor constante: P é diretamente proporcional a i². Isto significa, por exemplo, que quando i dobra, P quadruplica.

Vamos agora à questão do chuveiro e analisar P = r.i²

Note que r é variável (ela pode ser aumentada ou diminuída).
Alterando r a corrente i altera e a potência P também.
Assim temos uma função com três variáveis, fora do padrão. Embora possa ser analisada, é bem mais complicado. É preferível procurar outra função com duas variáveis:

P = U²/r ---> Nesta função U é contante: é a tensão elétrica do chuveiro (110 ou 220 V, por exemplo)

Agora é fácil analisar: P é inversamente proporcional a r: quanto maior r menor será P e vice-versa