Desastres ambientais
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Desastres ambientais
Desastres ambientais: qual o preço do desenvolvimento?
- Spoiler:
Com o advento da Revolução Industrial no século XVIII, tornou-se cada vez mais necessário a busca por energia e matéria-prima, afim de satisfazer a crescente demanda dos processos de industrialização. Só no Brasil, o crescimento de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, forçaram processos exploratórios nos mais diversos ecossistemas locais. Entretanto, a busca pelo desenvolvimento deixa rastros as vezes imensuráveis, como poluição, extinções em massa e até contaminações nos mais diversos níveis ambientais.
Sendo a maior fonte de energia do país, a construção de hidrelétricas, apesar de menos nociva do que outras fontes, ainda representa uma boa parcela da contribuição brasileira na emissão de gases do efeito estufa. Projetos mal planejados e executados, como a construção da hidrelétrica de Balbina, no Amazonas, com uma taxa pífia de geração de energia e contrapondo sua função, com uma das maiores emissões de metano do país, inibindo toda a fauna aquática ao seu redor, constitui um verdadeiro exemplo de desastre ambiental. Combina-se com isso a fraca manutenção de tais estruturas, gerando acidentes como o rompimento das barragens da mineradora Samarco em Minas Gerais e a extinção de diversas espécies marinhas, alterando os níveis tróficos do Rio Doce.
A fraca legislação no trato, manuseio e fiscalização de recursos industriais representa o principal motivo deste tipo de acidente. O caso mais célebre de desastre radioativo no Brasil, o césio-137 em Goiânia, teve sua causa pautada em um simples descarte indevido por parte dos responsáveis pelo porte da substância. A persistência dos lixões a céu aberto nas grandes metrópoles, abarcando lixos de todos os níveis, de recicláveis a hospitalares, reforça a ausência estatal no descarte devido de tais materiais.
Portanto, atribui-se aos desastres ambientais, essencialmente, uma fraca fiscalização nos locais propensos a tais problemas. É necessária uma regulamentação maior por parte do legislativo à ação de tais empresas, além de ações mais eficazes por instituições como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), na coibição de práticas que visem a deterioração do ambiente em que tais empresas se instalam e, não menos importante, uma ação ainda mais efetiva por parte de órgãos ambientais, como o Ministério do Meio Ambiente na preservação dos recursos naturais, cada vez mais alvos do desenvolvimento desenfreado.
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AlessandroMDO- Jedi
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Re: Desastres ambientais
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Diego A- Monitor
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