Regra se três
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Regra se três
Eu posso usar regra de três simples para qualquer situação linear? (Ou seja, qualquer função linear)
Fis_física- Iniciante
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Localização : São Paulo
Re: Regra se três
A famigerada "Regra de Três" é um "artifício" que, aqueles que "ensinam", usam para poupar trabalho, deles, naturalmente, partindo do princípio que estudantes são incapazes de pensar.
Se conhecido o porquê da dita regra, tudo bem.
Mas, infelizmente, isso não acontece, na maioria das vezes.
Quando se diz que uma coisa A é diretamente proporcional a uma outra B, simbolicamente escreve-se:
A ∝ B
Ou:
A = kB
Onde k é a constante de proporcionalidade.
Isso pode ser visto como uma equação de reta que passa na origem, i.e., quando B é nulo A também o é.
Ou, ainda, como uma função linear sem coeficiente linear:
y(x) = ax + b
b = 0
y(x) = ax
Se tivermos, por exemplo, um par de valores (B1; A1) conhecidos, poderemos calcular a constante de proporcionalidade, e então, para qualquer outro valor dado, de A ou B, poderemos calcular a incógnita:
A1 = k.B1
k = A1/B1
A = x ?
B = B2
x = k.B2
Poder-se-ia reescrever assim:
A1 / B1 = A2 /B2 = ... = An / Bn = k
É então criada uma "regra", um esquema decorado nefasto:
A1 ---- B1
x ---- B2
x = A1.B2/B1
Ou:
A1 ---- B1
A2 ---- x
x = A2.B1/A1
Portanto, se tivermos a condição da reta que representa a relação entre duas grandezas proporcionais passar na origem, em outras palavras, quando uma for nula a outra também é, tome-lhe "R3" ...
Mas, mesmo se não for esse o caso, podemos, com os devidos cuidados, usar a "R3":
y = 3 + 2(1/2) = 4
Que nada mais é que uma translação de eixos em geometria analítica ou álgebra linear ou vetorial.
Três saudações, sem regras.
Se conhecido o porquê da dita regra, tudo bem.
Mas, infelizmente, isso não acontece, na maioria das vezes.
Quando se diz que uma coisa A é diretamente proporcional a uma outra B, simbolicamente escreve-se:
A ∝ B
Ou:
A = kB
Onde k é a constante de proporcionalidade.
Isso pode ser visto como uma equação de reta que passa na origem, i.e., quando B é nulo A também o é.
Ou, ainda, como uma função linear sem coeficiente linear:
y(x) = ax + b
b = 0
y(x) = ax
Se tivermos, por exemplo, um par de valores (B1; A1) conhecidos, poderemos calcular a constante de proporcionalidade, e então, para qualquer outro valor dado, de A ou B, poderemos calcular a incógnita:
A1 = k.B1
k = A1/B1
A = x ?
B = B2
x = k.B2
Poder-se-ia reescrever assim:
A1 / B1 = A2 /B2 = ... = An / Bn = k
É então criada uma "regra", um esquema decorado nefasto:
A1 ---- B1
x ---- B2
x = A1.B2/B1
Ou:
A1 ---- B1
A2 ---- x
x = A2.B1/A1
Portanto, se tivermos a condição da reta que representa a relação entre duas grandezas proporcionais passar na origem, em outras palavras, quando uma for nula a outra também é, tome-lhe "R3" ...
Mas, mesmo se não for esse o caso, podemos, com os devidos cuidados, usar a "R3":
y = 3 + 2(1/2) = 4
Que nada mais é que uma translação de eixos em geometria analítica ou álgebra linear ou vetorial.
Três saudações, sem regras.
rihan- Estrela Dourada
- Mensagens : 5049
Data de inscrição : 22/08/2011
Idade : 69
Localização : Rio de Janeiro, RJ, Itabuna-Ilhéus, BA, Brasil
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