É válido simplificar linguagem de clássicos?
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PiR2 :: Linguagens :: Redação
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É válido simplificar linguagem de clássicos?
Poderiam corrigir minha redação de acordo com as informações dadas no link abaixo?
http://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/e-valido-simplificar-a-linguagem-de-um-classico.jhtm
Embora seja muito defendida a opinião de que adaptações literárias com linguagens mais simplificadas desfiguram o estilo do autor, deve-se levar em conta que todo tipo de leitura é válida, desde que ela acrescente conhecimento ao leitor, sendo ela escrita mesmo de um modo não rebuscado.
Os textos machadianos, por exemplo, possuem uma linguagem mais complexa e sempre trazem consigo algum tipo de reflexão. Porém, de nada adianta se o leitor não o compreende, fazendo com que tais reflexões percam o seu valor. Sendo assim, versões simplificadas desse tipo de escrita facilitariam a leitura e, consequentemente, a formação de pensamentos dos leitores. Além disso, despertariam um desejo maior pela leitura, já que esta é mais compreensível que as outras, pois o que possui importância não é como, e sim o que o autor escreve.
Logo, uma leitura erudita possui o mesmo valor de uma com aspectos mais simplificados, já que a edificação intelectual deve ser o ponto principal para qualquer texto.
P.s: redação parece ter ficado meio curta, porém, no meu caderno, ela ficou com 21 linhas
http://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/e-valido-simplificar-a-linguagem-de-um-classico.jhtm
Simplifique as palavras, não seu modo de pensar
Embora seja muito defendida a opinião de que adaptações literárias com linguagens mais simplificadas desfiguram o estilo do autor, deve-se levar em conta que todo tipo de leitura é válida, desde que ela acrescente conhecimento ao leitor, sendo ela escrita mesmo de um modo não rebuscado.
Os textos machadianos, por exemplo, possuem uma linguagem mais complexa e sempre trazem consigo algum tipo de reflexão. Porém, de nada adianta se o leitor não o compreende, fazendo com que tais reflexões percam o seu valor. Sendo assim, versões simplificadas desse tipo de escrita facilitariam a leitura e, consequentemente, a formação de pensamentos dos leitores. Além disso, despertariam um desejo maior pela leitura, já que esta é mais compreensível que as outras, pois o que possui importância não é como, e sim o que o autor escreve.
Logo, uma leitura erudita possui o mesmo valor de uma com aspectos mais simplificados, já que a edificação intelectual deve ser o ponto principal para qualquer texto.
P.s: redação parece ter ficado meio curta, porém, no meu caderno, ela ficou com 21 linhas
carolzinhag3- Jedi
- Mensagens : 338
Data de inscrição : 25/09/2013
Idade : 26
Localização : Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Re: É válido simplificar linguagem de clássicos?
Seu texto parece nanico, isso se deve a uma linguagem bem sintética. Dependendo do estilo de texto é bom, mas no caso da dissertação, me pareceu pouco convincente, perdendo a função argumentativa.
O primeiro parágrafo principalmente parece uma resposta à pergunta da UOL (É valido simplificar a linguagem?) e isso NUNCA deve acontecer. A introdução serve para você apresentar ao leitor o assunto que será abordado. Suponha que ele não leu a proposta e desconhece o tema da redação. Ainda nesse parágrafo você deve explicitar a sua opinião (sua tese), o que aconteceu apenas no parágrafo seguinte.
O desenvolvimento (geralmente o 2º e 3º parágrafo) é o lugar de argumentar a favor da sua tese, de modo a defendê-la e sustentá-la com exemplos e citações histórico-filosóficas. Ele não é uma extensão da introdução (como você fez)!!!! Além disso você defendeu duas ideias em um parágrafo só ("Sendo assim, versões simplificadas desse tipo de escrita facilitariam a leitura e, consequentemente, a formação de pensamentos dos leitores. Além disso, despertariam um desejo maior pela leitura, já que esta é mais compreensível que as outras, pois o que possui importância não é como, e sim o que o autor escreve".) É aconselhável colocar cada coisa em parágrafos diferentes.
Sua conclusão apresentou a síntese do texto, mas não contém a proposta de solução exigida pelo ENEM - e, por extensão, pela UOL. Você deve propor uma intervenção para minimizar ou sanar o problema, mostrando o que fazer, como fazer e quem pode fazer.
Apesar do seu texto se assemelhar a uma dissertação argumentativa, ele tem muitas falhas e brechas que tirariam pontos no vestibular. Reescreva-o novamente colocando algumas coisas em especial:
1) Desenvolvimento do tema na introdução (apresente o assunto ao leitor e contextualize o impasse);
2) Tese na introdução (se você não sabe escrever uma, procure outros comentários meus no fórum falando sobre);
3) Argumentos separados em parágrafos. Coloque exemplos históricos e citações filosóficas para torná-los fortes. No fim de cada parágrafo faça uma relação entre esses argumentos e a tese;
4) Proposta de intervenção. Ela pode vir em qualquer lugar, mas tente colocá-la na conclusão, fica mais claro e mais fácil de se achar e corrigir.
O primeiro parágrafo principalmente parece uma resposta à pergunta da UOL (É valido simplificar a linguagem?) e isso NUNCA deve acontecer. A introdução serve para você apresentar ao leitor o assunto que será abordado. Suponha que ele não leu a proposta e desconhece o tema da redação. Ainda nesse parágrafo você deve explicitar a sua opinião (sua tese), o que aconteceu apenas no parágrafo seguinte.
O desenvolvimento (geralmente o 2º e 3º parágrafo) é o lugar de argumentar a favor da sua tese, de modo a defendê-la e sustentá-la com exemplos e citações histórico-filosóficas. Ele não é uma extensão da introdução (como você fez)!!!! Além disso você defendeu duas ideias em um parágrafo só ("Sendo assim, versões simplificadas desse tipo de escrita facilitariam a leitura e, consequentemente, a formação de pensamentos dos leitores. Além disso, despertariam um desejo maior pela leitura, já que esta é mais compreensível que as outras, pois o que possui importância não é como, e sim o que o autor escreve".) É aconselhável colocar cada coisa em parágrafos diferentes.
Sua conclusão apresentou a síntese do texto, mas não contém a proposta de solução exigida pelo ENEM - e, por extensão, pela UOL. Você deve propor uma intervenção para minimizar ou sanar o problema, mostrando o que fazer, como fazer e quem pode fazer.
Apesar do seu texto se assemelhar a uma dissertação argumentativa, ele tem muitas falhas e brechas que tirariam pontos no vestibular. Reescreva-o novamente colocando algumas coisas em especial:
1) Desenvolvimento do tema na introdução (apresente o assunto ao leitor e contextualize o impasse);
2) Tese na introdução (se você não sabe escrever uma, procure outros comentários meus no fórum falando sobre);
3) Argumentos separados em parágrafos. Coloque exemplos históricos e citações filosóficas para torná-los fortes. No fim de cada parágrafo faça uma relação entre esses argumentos e a tese;
4) Proposta de intervenção. Ela pode vir em qualquer lugar, mas tente colocá-la na conclusão, fica mais claro e mais fácil de se achar e corrigir.
Fito42- Grupo
Velhos amigos do Fórum - Mensagens : 466
Data de inscrição : 04/03/2013
Idade : 28
Localização : Brasil
Re: É válido simplificar linguagem de clássicos?
Mas a frase "...deve-se levar em conta que todo tipo de leitura é válida, desde que ela acrescente conhecimento ao leitor, sendo ela escrita mesmo de um modo não rebuscado." não seria uma tese?
carolzinhag3- Jedi
- Mensagens : 338
Data de inscrição : 25/09/2013
Idade : 26
Localização : Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Re: É válido simplificar linguagem de clássicos?
Veja se melhorou, por favor:
Simplifique as palavras, não seu modo de pensar
Uma grande discussão instalou-se no âmbito literário: intelectuais censuram uma adaptação da obra "O alienista", de Machado de Assis, em que a autora utiliza uma linguagem mais simples para facilitar a leitura. Muitos utilizam o argumento de que isto seria uma desfiguração do estilo do autor. Entretanto, uma escrita mais rebuscada atrapalha o entendimento do texto, fazendo com que este perca sua essência. Ou seja, de nada adianta ter um clássico em mãos se a mente está vazia de compreendimento.
Os textos machadianos, por exemplo, possuem uma linguagem mais complexa e sempre trazem consigo algum tipo de reflexão. As adaptações facilitariam a leitura e, consequentemente, a formação de pensamentos, principalmente, de neoleitores. Estes últimos, por não terem o hábito de ler, possuiriam essas adaptações como um convite para o "mundo dos livros",despertando um desejo maior pela leitura, já que esta versão é mais compreensível que as originais,visto que o que possui importância não é como, e sim o que o autor escreve.
Logo, deve-se introduzir as modificações literárias nas escolas, livrarias e bibliotecas, porém, deixando a versão original após o epílogo do livro, pois uma leitura erudita possui o mesmo valor de uma com aspectos mais simplificados, já que edificação intelectual do leitor é o ponto principal de qualquer texto.
carolzinhag3- Jedi
- Mensagens : 338
Data de inscrição : 25/09/2013
Idade : 26
Localização : Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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