FUVEST 2014

Para passar de uma margem a outra de um rio, uma pessoa se pendura na extremidade de um cipó esticado, formando um ângulo de 30º com a vertical, e inicia, com velocidade nula, um movimento pendular. Do outro lado do rio, a pessoa se solta do cipó no instante em que sua velocidade fica novamente igual a zero. Imediatamente antes de se soltar, sua aceleração tem:

resposta: direção que forma ângulo de 60º com a vertical e módulo 5 m/s²

consegui ver a resposta decompondo o peso em duas forças perpendiculares: uma na direção da tração e outra formando 60º com a vertical (que é a resposta). Contudo fiquei na dúvida do por quê eu não poderia decompor a tração em duas forças: uma na direção do peso e outra formando 90º com a vertical

muito obrigado desde já!

obrigado, euclides!

Euclides,

Depois de o corpo ter passado pelo ponto mais baixo, e antes de chegar a B, a força centrípeta não é nula (T>Pcosθ), então R não seria mais a força resultante. Nesse caso, como ficaria desenhada a força resultante no corpo (em um instante qualquer entre o ponto mais baixo e B)?

Enquanto há Movimento Circular há força centrípeta.

Em B: F_{cp}=T-P\cos\theta,\;\;\;R=P\sin\theta

No ponto mais baixo: F_{cp}=T-P,\;\;\;R=0

Eu entendi que em B, R é a força resultante, e que, no ponto mais baixo, a força resultante é a própria força centrípeta, mas e em um ponto qualquer entre o ponto mais baixo e B (Fcp≠0 e R≠0), quais seriam as características da força resultante no corpo?

HayzelS escreveu:Eu entendi que em B, R é a força resultante, e que, no ponto mais baixo, a força resultante é a própria força centrípeta, mas e em um ponto qualquer entre o ponto mais baixo e B (Fcp≠0 e R≠0), quais seriam as características da força resultante no corpo?

Como em B, por exemplo. Ângulos diferentes, valores diferentes.

Mas a força resultante em B é tangente à trajetória, e em um ponto qualquer entre o ponto mais baixo e B, a resultante total admite duas componentes: a tangencial (R) e a centrípeta (Fcp) (movimento circular variado). Pra achar a resultante total nesse caso, portanto, não teríamos que fazer a regra do paralelogramo entre R e Fcp, e achar uma resultante a qual não é tangente à trajetória? Por que motivo então seria como em B?

Não sei se te entendi, mas acho que deve ser assim:
Você está certa em dizer a resultante terá dois componentes no movimento entre o ponto de equilíbrio[1] (parte mais baixa) e o ponto mais alto que o corpo alcançar[2]. 

[1]: Aqui Fcp=P (apenas um componente). Não há resultante tangente à trajetória, logo o corpo não é acelerado horizontalmente nesse instante.
[2]: Aqui não há Fcp, pois não há velocidade (Fcp=mv^2/r). Ao contrário do caso anterior, há resultante tangente à trajetória. R=Pcos(x). Nesse ponto não há velocidade, mas tem aceleração resultante. 

Entre esses dois pontos há tanto a Fcp quanto a R tangente à trajetória. (Estas quando somados vetorialmente resultam no vetor da força resultante verdadeiro, não a resultante tangente como foi dito até agora).
À medida que o corpo sobe, perde velocidade, logo sua Fcp diminui. Isso é concorda com o fato de que a medida do ângulo formado pelas retas da tração e do peso aumenta, logo cos(x) diminui.
Fcp=Pcos(x).
Mas sin(x) aumenta...

RioBrancoabc escreveu:(Estas quando somados vetorialmente resultam no vetor da força resultante verdadeiro, não a resultante tangente como foi dito até agora).

O Euclides falou que seria como em B a força resultante, ou seja, tangencial. Mas se fizermos isso que você falou, não vai ser tangencial a força resultante. Minha dúvida é essa.