Casamento Infantil

Tema regido de questões éticas e morais, o casamento infantil é visto como valor cultural em países como a Índia, além de ser uma prática incentivada em locais dominados pelo Estado Islâmico. Nesse cenário, o Brasil levanta a bandeira do retrocesso civilizatório ao abranger essa prática em todo território nacional, que ocorre devido a falta de perspectiva de vida dessas meninas ou devido a gravidez indesejada. Diante disso, é de fundamental importância analisar essa situação sobre uma ótica racional, a fim de garantir a integridade dessas jovens.
Em primeiro lugar, a falta de perspectiva de vida conduz ao casamento precoce como uma alternativa para ter um provedor financeiro. Com isso, a imposição de uma responsabilidade não condizente com a idade mental dessa jovem, vinda de um homem mais velho, torna essa prática uma limitação da liberdade de escolha, em que a menina se vê presa em um repertório que consiste em satisfazer as vontades do conjugue, sejam elas sexuais ou domésticas, como forma de retribuir essa nova vida que lhe foi oferecida. Diante disso, o Brasil ocupa a 4ª posição do mundo em casamentos infantis, segundo o Banco Mundial, regularizando um retrocesso civil na integridade dessas jovens esposas.
Por conseguinte, a gravidez precoce não raro faz parte dessa realidade, adicionando a responsabilidade da maternidade em um casamento que já não tem estruturas biológicas e orgânicas para existir. Nesse ínterim, a evasão escolar também faz parte dessa responsabilidade, estando presente em 76% dos casos de gravidezes na adolescência, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, contribuindo para a geração de um maior ciclo de pobreza e dependência matrimonial. Isso também vai contra o que o filósofo John Stuart citou em "Sobre seu próprio corpo e mente, o homem é soberano", já que a jovem fica refém de um casamento em que não foram oferecidas alternativas,e que agora conta com o agravante de um filho.
Diante do exposto, urge a necessidade do Ministério da Educação, em consonância com o Ministério da Fazenda, proverem suporte educacional e econômica, em que o segundo destinará maior quantidade de dinheiro a fim de construir escolas principalmente em lugares com maior quantidade de casamento infantil, oferecendo cursos técnicos nas áreas biológicas e exatas que visem o aprendizado e a inserção no mercado de trabalho. Dessa forma, serão oferecidas perspectivas de futuro para que hajam escolhas que não seja um casamento precoce, contribuindo para mitigar essa prática.

Alguém, por gentileza? =)

Oi jovê,

Tema regido de questões éticas e morais, o casamento infantil é visto como valor cultural em países como a Índia, além de ser uma prática incentivada em locais dominados pelo Estado Islâmico. Nesse cenário, o Brasil levanta a bandeira do retrocesso civilizatório ao abranger essa prática em todo território nacional, que ocorre devido a falta de perspectiva de vida dessas meninas ou devido a gravidez indesejada. Diante disso, é de fundamental importância analisar essa situação sobre uma ótica racional, a fim de garantir a integridade dessas jovens.

Tese precisa estar mais clara, ex:
"Diante disso, é de fundamental importância rever a condição economica das comunidade e ..."   já elencando os 2 argumentos que você irá tratar.

Quanto a conclusão.
Não aconselho começar com "diante do exposto". Então, faça um breve comentário sobre aquilo que você expôs reafirmando sua tese e argumentos. De 1 ou 2 linhas são suficientes para montar esse tópico frasal da conclusão.

Sobre o recorte:
"Isso também vai contra o que o filósofo John Stuart citou em 'Sobre seu próprio corpo e mente, o homem é soberano', já que a jovem fica refém de um casamento em que não foram oferecidas alternativas,e que agora conta com o agravante de um filho"

Eu faria a seguinte mudança:
Isso também vai contra o que o filósofo John Stuart citou em 'Sobre seu próprio corpo e mente, o homem é soberano', pois sugere se que a mulher teria indepêndia nas suas deciões, mas não é o que realmente acontece, visto que a jovem fica refém de um casamento em que não foram oferecidas alternativas.

Adicionei um período para explicar sobre a ideologia do livro.

Obrigada pelas dicas!! Gostei bastante, principalmente sobre a frase do John Stuart, eu tinha achado meio deslocado o que eu falei, mas não consegui pensar em algo pra melhorar.
Você acha que eu receberia quantos nessa redação??