Gregório de Matos

olá gente, queria saber o erro da letra B

QUESTÃO 22 O Mercador avarento, quando a sua compra estende, no que compra, e no que vende, tira duzentos por cento: não é ele tão jumento, que não saiba, que em Lisboa se lhe há de dar na gamboa; mas comido já o dinheiro diz, que a honra está primeiro, e que honrado a toda Lei: esta é a justiça, que manda El-Rei. MATOS, G. Décimas. Disponível em: . Acesso em: 30 abr. 2021. [Fragmento] No fragmento do poema barroco, considerando as características do século XVII abordadas, o eu lírico discorre de maneira crítica sobre a 


A. honra, ao defender a obediência às leis. 
B. justiça, ao apoiar a sentença do Mercador. 
C. avareza, ao mencionar a ganância do lucro.
 D. ambição, ao valorizar o esforço do indivíduo. 
E. ignorância, ao relacionar o homem ao jumento.

Olá, colega!
Boa noite!

Bom... observe bem o poema!
Quando ele fala:

1. "O mercador avarento, quando a sua compra estende, no que compra e no que vende, tira duzentos por cento: "
Veja que nesse trecho estamos falando de um mercador que é suvino... e que, quando a compra estende(no caso, quando há lucro) no que compra e no que vende, tira duzentos por cento... ou seja, ele pega esse lucro e guarda.

2. "não é ele tão jumento, que não saiba, que em Lisboa se lhe há de dar na gamboa; mas comido já o dinheiro diz, que a honra está primeiro, e que honrado a toda Lei: esta é a justiça, que manda El-Rei. "
Veja nesse trecho, pelo o que eu entendi ao ler, o autor fala que o mercador não é tão burro ao ponto de não saber que tem que pagar impostos ao Rei... está e a lei que manda El-Rei!

Portanto, o gabarito seria letra C.

Realmente, um poema com palavras difícies...
Caso não tenha entendido, por favor fale!
Abraços!

BatataLaranja345 escreveu:Olá, colega!
Boa noite!

Bom... observe bem o poema!
Quando ele fala:

1. "O mercador avarento, quando a sua compra estende, no que compra e no que vende, tira duzentos por cento: "
Veja que nesse trecho estamos falando de um mercador que é suvino... e que, quando a compra estende(no caso, quando há lucro) no que compra e no que vende, tira duzentos por cento... ou seja, ele pega esse lucro e guarda.

2. "não é ele tão jumento, que não saiba, que em Lisboa se lhe há de dar na gamboa; mas comido já o dinheiro diz, que a honra está primeiro, e que honrado a toda Lei: esta é a justiça, que manda El-Rei. "
Veja nesse trecho, pelo o que eu entendi ao ler, o autor fala que o mercador não é tão burro ao ponto de não saber que tem que pagar impostos ao Rei... está e a lei que manda El-Rei!

Portanto, o gabarito seria letra C.

Realmente, um poema com palavras difícies...
Caso não tenha entendido, por favor fale!
Abraços!

oláa migo

não tendi mt bem esse 2 trecho....eu havia entendido q o mercador sonega os impostos da coroa, igual ao rei q seria tbm corrupto

a letra B é bem ruim msm, pq gregório n tá apoiando a sentença do mercator, na vdd, tá criticando... e isso n é justiça, é injustiça aumentar o produto pra ficar com + lucro

Sim vdd...
O Gregório não apoia o mercador roubar, na vdd, como vc disse, critica ele! Então acaba que não pode ser a Letra B. A melhor seria mesmo letra C mesmo...

Sobre o poema em si, como vc citou, eu estava pensando em uma maneira de conseguir te explicar a segunda fase...
Mas não consegui achar... Mas eu creio que, mesmo com o "sentido incompleto" seja possível de se fazer a questão em si, pois perceba que a maior parte do significado estaria na primeira parte... e como vc bem percebeu, o mercador sonega impostos da coroa, e o rei é corrupto...
Então, assim, o mercador se "faz de burro", mas ngm acredita nesse fingir dele... tanto que o Gregório cita "não é ele tão jumento, que não saiba".
E sobre a parte do "essa é a justiça, que manda El-Rei"... a gente pode pensar que essa "justiça" seria o ato da corrupção tbm!

Mas assim, como um bom poema barroco, ele apresenta diversas visões, e isso gera diversas perspectivas para nós leitores...
Mas eu creio que eu tenha conseguido te ajudar!
Qualquer dúvida, não deixe de pontuar!
Abraços!