Sáude mental no Brasil.

A Constituição Federal, em seu artigo 6, estabelece, como dever do Estado, fornecer saúde de qualidade aos cidadãos, o que pressupõe zelar pelo seu bem-estar físico e psicológico. Não obstante, hoje no país, observam-se sérios problemas relacionados à saúde mental, com milhões de pessoas sofrendo com sintomas de depressão e ansiedade, por exemplo. Tal entrave relaciona-se à própria dinâmica da sociedade moderna e se agrava por causa do preconceito ainda existente quando se aborda esse assunto.
      Deve-se, a princípio, analisar que o contexto social de hoje pode ser considerado causador de problemas de saúde mental. De acordo com o filósofo brasileiro Luiz Felipe Pondé, o homem moderno, por não enxergar sentido definido para a vida, sente um vazio existencial, o qual ele busca preencher com o consumo de produtos de mercado capitalista. A partir desse pensamento, nota-se que o indivíduo nunca consegue obter felicidade plena, haja vista que a lógica do capitalismo é sempre vender novas mercadorias, por meio de um "marketing" que fornece  fórmulas de felicidade que mudam constantemente. Por conseguinte, as pessoas ficam frustradas e cada vez menos felizes na atualidade, com reflexos muitos negativos em sua saúde mental.
    Ademais, não se pode deixar de lembrar que há um preconceito histórico por parte da sociedade quando se fala em psiquiatria e psicologia, pois muitas pessoas não buscam profissionais dessas áreas por medo de julgamentos de amigos ou familiares. Explica-se tal comportamento por intermédio da teoria do sociólogo francês Pierre Bourdieu, o qual afirmava que o meio social manifesta violência simbólica sobre os indivíduos, que ficam coagidos a agir de certa maneira. Assim, por não se sentirem motivados a buscar ajuda especializada, muitos cidadãos vivem silenciosamente com doenças relacionadas à saúde mental no Brasil, o que é inadmissível em um país que preza pelo bem-estar da população.
     Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Para isso, o Ministério da Saúde deve lançar um plano nacional de combate à depressão e ao transtorno de ansiedade, doenças comuns relacionadas à saúde mental. Tal providência deverá ser composta não só por campanhas na televisão e nas redes sociais, incentivando as pessoas a buscarem ajuda de profissionais, mas também por envio de recursos para os estados e municípios investirem na contratação de médicos psiquiatras e de psicólogos, para atendimento da população. Tal ação permitirá enormes ganhos em termos de promoção de bem-estar psicológico.
       
      Pessoa, fiz essa redação sobre um tema que eu acho relevante na atualidade. Gostaria que alguém desse uma opinião sobre. Obrigado !!!

Fala, Victor, eu particularmente gostei bastante da sua redação, inclusive pesquisarei suas citações pra aprender  .Mas vou te dar uma dica que me ensinaram: na conclusão, deixa bem claro as partes que a compõem. Quando você descreve como a providência deve ser proposta, pode ser entendido como um detalhamento e não o modo como a medida vai ser efetivada.
Eu escreveria assim: "...o Ministério da Saúde deve lançar um plano nacional de combate à depressão e ao transtorno de ansiedade, doenças comuns relacionadas à saúde mental, por meio de campanhas na televisão e nas redes sociais..."

Mas não vai muito na minha, sou ruim em redação, espera pra ver se alguém mais entendido concorda comigo. Fora isso, ao meu ver, seu texto está bem bacana!

Verdade, eu também pensei que não ficou muito claro as partes da proposta de intervenção depois que terminei a conclusão.  Minha conclusão normalmente é meu ponto fraco porque quando chego nela já estou exausto ushushsush.  Obrigado pelo comentário, e bons estudos !!!!

Fala Arthur, obrigado pela correção. A conclusão tem de ficar bem detalhada mesmo, pra garantir o 200, porque, embora acho que não se exija que todas as partes tenham detalhamento- ano passado eu não detalhei todas as partes e tirei 200- acho bom fazer isso pra não correr risco de perder pontos. Quanto ao uso do possessivo "seu", erro de concordência não há, porque o pronome possessivo sempre concorda com o termo possuído- no caso é "bem-estar", e não com o possuidor "cidadãos". O que acontece é que muitas vezes pode gerar ambiguidade usar o pronome possessivo "seu", mas nesse caso acho que não. Eu poderia substituir por "o que pressupõe zelar pelo bem-estar físico e psicológico deles", mas acho que não é necessário.

Exige-se apenas 1 detalhamento. Porém, convido-lhe a pesquisar no youtube pelo perfil de uma moça chamada Pamella Rocha, a qual tirou 980 na redação, tendo perdido ponto na competência V, sendo que ela fez vários detalhamentos (além das outras exigências) e ainda assim perdeu ponto só por não ter escrito na sequência ideal (agente, detalhamento do agente, ação, detalhamento da ação, modo, detalhamento do modo, efeito, detalhamento do efeito), pois confundiu o corretor. Ou seja, a ideia de detalhar tudo e escrever na sequência ideal é para GARANTIR 200. Eu mesmo já coloquei 1 detalhamento apenas e perdi ponto. Vamos em busca da GARANTIA! Eu quero ter CERTEZA que, ainda que o corretor esteja alcoolizado e que a minha redação seja a centésima do dia, ele dará 200!

Um detalhe : quando for escrever a conclusão, com todos esses detalhamentos, acho melhor não escrever em um período só, o corretor pode não gostar e descontar pontos na competência IV, porque fica um período muito extenso. Acho que deve ter um ponto final antes da finalidade da ação talvez. Tipo assim:

Mas o ponto positivo de escrever tudo num período só é justamente evidenciar o quão grande e, portanto, detalhada a proposta está, e deixar estupidamente claro que se trata da mesma proposta, pois um segundo período dá a impressão de se ter começado outra (o que pode confundir um corretor desatento). Escrever uma proposta numa tacada só é o tradicional, então, mais seguro no tocante à competência V. Quanto à IV, é um risco, de fato, mas creio ser menor, já que é difícil ver alguém, que tirou 960~980, perder ponto nela, sendo mais comum perder-se ponto na I e/ou na V.

Eu sou profeta

kkkkkk, eu não acredito.