Desafios do funcionamento da saúde pública no Brasil
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Desafios do funcionamento da saúde pública no Brasil
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196, prevê que a saúde é um direito de todos e que é dever do Estado garantir sua disponibilidade de acesso. No entanto, contrariando as garantias mencionadas, é notória no Brasil a problemática do acesso e funcionamento precários do Sistema Único de Saúde (SUS). Logo, intentando reverter tal realidade, faz-se pertinente a análise dos fatores demográficos e governamentais que desafiam a consolidação de um sistema de saúde público eficiente e democratizado.
Em primeiro lugar, é imperioso ressaltar que as propensões demográficas do país são preocupantes no tocante à sobrecarga do sistema de saúde público. A verificar, o Instituto Brasileiro de Demografia e Estatística (IBGE) aponta que a expectativa de vida populacional é de cerca de 76 anos e tenderá aumentar gradativamente nos próximos anos. Nesse âmbito, se não houver políticas de prevenção de doenças bem como o estímulo estatal à adoção de práticas de qualidade de vida, a crescente população de idosos – estando esta majoritariamente exposta à condições de vida menos favoráveis -, significará um incremento preocupante nos índices de contração de doenças e problemas de saúde diversos. Nesta situação, a sobrecarga nos atendimentos hospitalares se fará inevitável e, consoante a Platão, há de se considerar que a política deve ser utilizada em prol da ética que alicerça o bem comum.
Ademais, é imperativo salientar que grande parte dos problemas de saúde pública no Brasil advém da falta de valorização à atenção básica tal como do manejo ineficaz das finanças inerentes a seu funcionamento. Conforme Winslow, um dos grandes referenciais acadêmicos da área médica, a responsabilidade pública pela saúde gira em torno da ‘’prevenção de doenças, prolongamento da vida e promoção da saúde’’. Sob tal premissa, a insuficiência de diagnósticos primários, a má distribuição de profissionais médicos nos ambientes hospitalares e a superlotação nas casas de saúde, geram altos custos ao sistema de saúde e vão de encontro à possibilidade de concretização de uma organização pública de saúde capacitada. Dessarte, percebe-se a urgência de otimização do uso do dinheiro público em prol do aprimoramento da assistência médica.
Portanto, tendo em vista o que foi discutido, fica evidente a necessidade de mudança do quadro atual visando universalizar o acesso ao SUS e atenuar os problemas gerados pela má gestão governamental. Para tanto, urge que o Ministério da Saúde – órgão responsável pela administração e manutenção da Saúde pública -, junto ao Ministério da Justiça, reformule o marco regulatório dos planos de saúde, de modo a diminuir os custos para a pessoa idosa, estimulando a adoção de medidas de capitalização para gastos futuros pelos planos de saúde. Além disso, tais instituições devem expandir e consolidar programas de serviços básicos de saúde, por meio do atendimento domiciliar para a população de baixa renda, com enfoque na prevenção e diagnóstico prévio de doenças e deficiências, objetivando diminuir o inchaço dos hospitais públicos. Dessa maneira, em consonância com a Constituição Federal brasileira, atenuar-se-ia os entraves para a efetivação de um Sistema de Saúde eficaz, e seu acesso poderá se tornar democrático, integral e equânime.
Em primeiro lugar, é imperioso ressaltar que as propensões demográficas do país são preocupantes no tocante à sobrecarga do sistema de saúde público. A verificar, o Instituto Brasileiro de Demografia e Estatística (IBGE) aponta que a expectativa de vida populacional é de cerca de 76 anos e tenderá aumentar gradativamente nos próximos anos. Nesse âmbito, se não houver políticas de prevenção de doenças bem como o estímulo estatal à adoção de práticas de qualidade de vida, a crescente população de idosos – estando esta majoritariamente exposta à condições de vida menos favoráveis -, significará um incremento preocupante nos índices de contração de doenças e problemas de saúde diversos. Nesta situação, a sobrecarga nos atendimentos hospitalares se fará inevitável e, consoante a Platão, há de se considerar que a política deve ser utilizada em prol da ética que alicerça o bem comum.
Ademais, é imperativo salientar que grande parte dos problemas de saúde pública no Brasil advém da falta de valorização à atenção básica tal como do manejo ineficaz das finanças inerentes a seu funcionamento. Conforme Winslow, um dos grandes referenciais acadêmicos da área médica, a responsabilidade pública pela saúde gira em torno da ‘’prevenção de doenças, prolongamento da vida e promoção da saúde’’. Sob tal premissa, a insuficiência de diagnósticos primários, a má distribuição de profissionais médicos nos ambientes hospitalares e a superlotação nas casas de saúde, geram altos custos ao sistema de saúde e vão de encontro à possibilidade de concretização de uma organização pública de saúde capacitada. Dessarte, percebe-se a urgência de otimização do uso do dinheiro público em prol do aprimoramento da assistência médica.
Portanto, tendo em vista o que foi discutido, fica evidente a necessidade de mudança do quadro atual visando universalizar o acesso ao SUS e atenuar os problemas gerados pela má gestão governamental. Para tanto, urge que o Ministério da Saúde – órgão responsável pela administração e manutenção da Saúde pública -, junto ao Ministério da Justiça, reformule o marco regulatório dos planos de saúde, de modo a diminuir os custos para a pessoa idosa, estimulando a adoção de medidas de capitalização para gastos futuros pelos planos de saúde. Além disso, tais instituições devem expandir e consolidar programas de serviços básicos de saúde, por meio do atendimento domiciliar para a população de baixa renda, com enfoque na prevenção e diagnóstico prévio de doenças e deficiências, objetivando diminuir o inchaço dos hospitais públicos. Dessa maneira, em consonância com a Constituição Federal brasileira, atenuar-se-ia os entraves para a efetivação de um Sistema de Saúde eficaz, e seu acesso poderá se tornar democrático, integral e equânime.
hanstera- Iniciante
- Mensagens : 10
Data de inscrição : 25/04/2020
Re: Desafios do funcionamento da saúde pública no Brasil
Esse "imperioso ressaltar" e "imperativo salientar" ficou meio repetitivo, e "tendo em vista o que foi discutido" desnecessário. Várias faltas de vírgula. Faltou uma exposição dos argumentos na introdução pra ficar mais legal. Evitar o gerúndio, e o pedantismo(oficialmente não é errado, mas existe subjetividade na correção, então é legal um texto mais simples e direto pra manter o corretor de bom humor).
Devem ter outros problemas mas eu não sou formado em Letras .
Escreve bem, ótimo repertório, só precisa refinar algumas coisinhas, especialmente o uso da vírgula e do gerúndio. 840-920, dependendo do humor de quem corrigir.
E eu não acho que vá cair qualquer tema acerca de problemas que possam gerar criticas diretas ao governo: Saúde/segurança pública, corrupção, transporte, etc.
Devem ter outros problemas mas eu não sou formado em Letras .
Escreve bem, ótimo repertório, só precisa refinar algumas coisinhas, especialmente o uso da vírgula e do gerúndio. 840-920, dependendo do humor de quem corrigir.
E eu não acho que vá cair qualquer tema acerca de problemas que possam gerar criticas diretas ao governo: Saúde/segurança pública, corrupção, transporte, etc.
lkrinkow- Iniciante
- Mensagens : 4
Data de inscrição : 31/03/2020
Re: Desafios do funcionamento da saúde pública no Brasil
Obrigado pelo parecer! O que seria 'pedantismo'?lkrinkow escreveu:Esse "imperioso ressaltar" e "imperativo salientar" ficou meio repetitivo, e "tendo em vista o que foi discutido" desnecessário. Várias faltas de vírgula. Faltou uma exposição dos argumentos na introdução pra ficar mais legal. Evitar o gerúndio, e o pedantismo(oficialmente não é errado, mas existe subjetividade na correção, então é legal um texto mais simples e direto pra manter o corretor de bom humor).
Devem ter outros problemas mas eu não sou formado em Letras .
Escreve bem, ótimo repertório, só precisa refinar algumas coisinhas, especialmente o uso da vírgula e do gerúndio. 840-920, dependendo do humor de quem corrigir.
E eu não acho que vá cair qualquer tema acerca de problemas que possam gerar criticas diretas ao governo: Saúde/segurança pública, corrupção, transporte, etc.
hanstera- Iniciante
- Mensagens : 10
Data de inscrição : 25/04/2020
Re: Desafios do funcionamento da saúde pública no Brasil
No contexto da redação, seria usar palavras incomuns e "complicadas" pra fazer o texto parecer mais erudito e rebuscado, principalmente nos conectivos.hanstera escreveu:Obrigado pelo parecer! O que seria 'pedantismo'?
Oficialmente, não tem problema nenhum, mas pessoalmente, eu vejo como um risco desnecessário, pode fazer perder pontos devido à subjetividade da correção.
lkrinkow- Iniciante
- Mensagens : 4
Data de inscrição : 31/03/2020
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