TEMA: O horário de propaganda eleitoral
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TEMA: O horário de propaganda eleitoral
por MuriloTri Sáb 06 Set 2014, 19:31
Texto de apoio: O horário gratuito de propaganda eleitoral começou em 19 de agosto e se estenderá até o dia 2 de outubro, em primeiro turno, devendo se prolongar no país e nos locais onde houver segundo turno. Em tese, a propaganda gratuita deve servir para que o eleitor conheça as ideias e propostas defendidas pelos candidatos e partidos políticos, ajudando-o a escolher em quem votar. Candidatos e partidos se digladiam para obter maior tempo de TV e Rádio, na certeza de que isso é decisivo para serem eleitos. No entanto, essa certeza tem sido questionada por pesquisas de opinião pública, segundo as quais grande parte dos eleitores prefere não assistir ao horário eleitoral. A questão divide opiniões, até porque a propaganda tende a usar de artifícios para tornar os candidatos atraentes, identificando-o com as expectativas do eleitor. Pois bem, levando tudo isso em conta e consultando a coletânea, bem como seus próprios conhecimentos, exponha sua opinião sobre o assunto, numa dissertação. Em seu ponto de vista, para que serve a propaganda eleitoral?
(Qualquer opinião, critica ou correção é bem vinda, obrigado!)
Um sistema que clama por mudanças.
O horário eleitoral “gratuito” custa cerca de 840 milhões aos cofres públicos, ou seja, o horário eleitoral é gratuito apenas para os partidos. Para os demais cidadãos, ele tem um alto custo. Por tal motivo, seu caráter impositivo e sua eficiência contestável, a cada ciclo eleitoral, essa discussão ganha força.
Entretanto, muitos países democráticos usam tal sistema e diversos especialistas defendem sua necessidade, principalmente em um país onde 53% da população não tem acesso a internet e seu único meio de informação e de leitura do mundo são o rádio ou a TV aberta. A gratuidade do horário eleitoral também não é invenção brasileira e concretiza o princípio de que candidatos independentes do seu poder econômico possam ter meios de levar sua proposta ao eleitor.
Mas à teoria da isonomia entre os candidatos se perde quando o financiamento privado de campanhas é o grande responsável por determinar quem realmente terá chances de vencer. Outra deficiência do atual sistema é a disparidade de tempo entre os concorrentes, provocado basicamente pelas legendas de aluguel, que usam seu tempo de TV como capital político e utilizam apenas como moeda de troca.
Uma saída passaria pela instauração de um teto total de minutos para cada partido ou coligação. De modo que atingindo um limite, os ingressos de novas siglas não agregariam tempo de exposição à aliança. Desestimulando o clientelismo e as transações oportunistas. Além de medidas voltadas aos partidos, convém tomar providências que visam incrementar o horário eleitoral para o eleitor, com debates temáticos com os postulantes, a fim de aumentar o confronto de ideias e sair do mundo idealizado que se transformaram as propagandas.
A transmissão do horário eleitoral por rádio e TV está distante do ideal, porém sua existência é fundamental. Cabe ao eleitor cobrar e eleger candidatos prontificados a realizar reformas de modo a reduzir as disparidades e aprimorar o atual sistema.
(Qualquer opinião, critica ou correção é bem vinda, obrigado!)
Um sistema que clama por mudanças.
O horário eleitoral “gratuito” custa cerca de 840 milhões aos cofres públicos, ou seja, o horário eleitoral é gratuito apenas para os partidos. Para os demais cidadãos, ele tem um alto custo. Por tal motivo, seu caráter impositivo e sua eficiência contestável, a cada ciclo eleitoral, essa discussão ganha força.
Entretanto, muitos países democráticos usam tal sistema e diversos especialistas defendem sua necessidade, principalmente em um país onde 53% da população não tem acesso a internet e seu único meio de informação e de leitura do mundo são o rádio ou a TV aberta. A gratuidade do horário eleitoral também não é invenção brasileira e concretiza o princípio de que candidatos independentes do seu poder econômico possam ter meios de levar sua proposta ao eleitor.
Mas à teoria da isonomia entre os candidatos se perde quando o financiamento privado de campanhas é o grande responsável por determinar quem realmente terá chances de vencer. Outra deficiência do atual sistema é a disparidade de tempo entre os concorrentes, provocado basicamente pelas legendas de aluguel, que usam seu tempo de TV como capital político e utilizam apenas como moeda de troca.
Uma saída passaria pela instauração de um teto total de minutos para cada partido ou coligação. De modo que atingindo um limite, os ingressos de novas siglas não agregariam tempo de exposição à aliança. Desestimulando o clientelismo e as transações oportunistas. Além de medidas voltadas aos partidos, convém tomar providências que visam incrementar o horário eleitoral para o eleitor, com debates temáticos com os postulantes, a fim de aumentar o confronto de ideias e sair do mundo idealizado que se transformaram as propagandas.
A transmissão do horário eleitoral por rádio e TV está distante do ideal, porém sua existência é fundamental. Cabe ao eleitor cobrar e eleger candidatos prontificados a realizar reformas de modo a reduzir as disparidades e aprimorar o atual sistema.
MuriloTri- Mestre Jedi
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Re: TEMA: O horário de propaganda eleitoral
por Gabriel Gustavo Dom 07 Set 2014, 14:32
Infelizmente, a propaganda eleitoral é utilizada pelos políticos de forma a conquistar o voto dos cidadãos, utilizando frases longas e imagens que procuram estimular a confiança deles. No entanto, a propaganda eleitoral deve ser entendida como o meio fundamental na transmissão entre eleitor - candidatos, a qual todos os candidatos deverão expor suas ideias e intenções na autoridade pública. Mas, na minha sugestão, o tempo da propaganda eleitoral deve ser diminuído para se expor o que é necessário e deixar de forçar a confiança do cidadão.
Gabriel Gustavo- Padawan
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MuriloTri- Mestre Jedi
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