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A surpreendente previsão do “impossível”

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Mensagem por vova Sáb 11 Fev 2023, 18:20

O exposto a seguir está na página 38 do livro The New Nuclear Physics
de Wladimir Guglinski
a ser publicado nas próximas semanas
por uma editora da Inglaterra
 
 




 
Uma surpreendente
previsão “impossível”
do livro Quantum Ring Theory

 

 

Em 2018 submeti ao jornal de fisica nuclear European Physical Jornal A o artigo Proposal of an experiment able to eliminate the controversy: are right or wrong the foundations of the Standard Nuclear Theory?
O motivo de ter submetido meu artigo era porque, segundo o novo modelo nuclear (proposto em meu livro Quantum Ring Theory) alguns núcleos com quantidades pares de protons e neutrons, como o 12Mg24, tem momento magnético nulo quando excitados, apesar de que isso fosse impossível, segundo a fisica nuclear vigente. E como o momento magnético de muitos deles (quando excitados) estão ausentes das tabelas nucleares, essa ausência fortalecia a minha suspeita.
 

A Editora-Chefe Maria Borge rejeitou o artigo com o seguinte relatório.



European Physical Journal A - Decision on Manuscript ID EPJA-104798
19-Oct-2018

Dear Professor Guglinski:

Obrigado por enviar seu artigo mencionado acima para EPJ A “Hadrons and Nuclei”. O conteúdo do artigo não está correto. Tenta generalizar a ausência de dados de momentos magnéticos para os 2+ estados de núcleos conjugados para invalidar a teoria. Alguns dos casos que você mencionou foram medidos e há uma boa concordância com os cálculos do modelo de casca. Eu recomendo que você leia, por exemplo, PRL114 (2015)062501 e até mesmo a antiga compilação de NJ Stone, Atomic Data and Nuclear Data Table 90 (2005) 75 onde alguns momentos magnéticos para 2+ estados já são fornecidos.

Portanto, não posso aceitar sua contribuição para publicação na EPJ A.

Sincerely yours

Professor Maria Borge

Editor in Chief

European Physical Journal A
 


No artigo publicado no Physical Review Letters de 2014, citado por Maria Borge, os autores calcularam o momento do magnético do 12Mg24. Mas lendo o artigo eu descobri que havia nele um erro de procedimento usado no cálculo. E então escrevi um segundo artigo, intitulado Mandatory Check for Misunderstanding on Measurements for Magnetic Moments of Excited Even-even Atomic Nuclei, e o submeti ao EPJA.
 

O erro de cálculo do artigo do PRL é fácil de ser entendido, conforme se vê a seguir.


1-    Os autores usaram uma tabela nuclear de 2001 para calcular o momento magnético do 12Mg24 excitado com spin 2. Em 2001 os físicos nucleares eram convictos de que núcleos com quantidades pares de protons e neutrons tem formato esférico.


2-    Mas em 2012 o jornal Nature publicou o artigo How atomic nuclei cluster, relatando as experiencias que detectaram que nucleos com quantidades pares de protons e neutrons tem formato elipsoidal.


3-    Portanto, depois de 2012 a tabela de 2001 não podia mais ser aplicada a núcleos com quantidades pares de protons e neutrons. O cálculo publicado em 2015 do momento magnético do 12Mg24 excitado estava invalidado, assim como também a conclusão de que 12Mg24 excitado tinha momento magnético diferente de zero. A questão estava em aberto, e era imprescindível uma investigação. Se fosse confirmado que 12Mg24 excitado tem momento magnetico nulo, isso invalidaria a teoria nuclear vigente.
 

Maria Borge rejeitou esse meu segundo artigo. Mas embora o tenha rejeitado, ela deve ter ficado extremamente surpresa ao lê-lo, pois se deparou com um evento que, em sua opinião, nunca poderia acontecer no história da física nuclear. Mas mesmo que esse evento fosse impossível de acontecer, ele estava acontecendo, e foi incrível. Esse espanto de Maria Borge, ao ver que o impossível estava acontecendo, é plenamente justificado, pelos seguintes motivos:
 

1-    Por mais de 80 anos os físicos nucleares estiveram convencidos, sem qualquer possibilidade de supor que estavam errados, que os núcleos com número par de prótons e nêutrons são esféricos. A principal razão pela qual eles tinham tanta certeza de que tais núcleos deveriam ser esféricos era devido ao fato de que a física nuclear foi desenvolvida a partir do princípio fundamental da simetria, em conseqüência do qual tais núcleos devem ser esféricos.
 

2-    Se um autor propusesse um novo modelo nuclear, segundo o qual os núcleos com número par de prótons e nêutrons seriam elipsoidais, esse autor não poderia ser levado a sério, pois segundo a física nuclear atual tais núcleos só podem ser esféricos, como exige a princípio da simetria. Ou esse autor tinha um péssimo conhecimento de física nuclear, ou simplesmente estava louco para propor algo que todos os físicos nucleares sabiam ser impossível.
 

 No artigo Mandatory Check for Misunderstandings on Measurements for Magnetic Moments of Excited Even-even Atomic Nuclei havia a narrativa impressionante do evento impossível. Eis a narrativa exposta no artigo, que surpreendeu Maria Borge:
 
===============================================================================
 
===================== NARRATIVA QUE SURPREENDEU MARIA BORGE =========================

Então, vamos analisar o método usado por Raman et al. em [2], face a fatos históricos ocorridos após sua publicação em 2001. Iniciamos com a descrição a seguir, que é um trecho da página 58 do jornal [4], onde são relatados alguns fatos históricos. O trecho começa com uma descrição sobre algumas diferenças entre os modelos nucleares atuais, e o novo modelo de pisos hexagonais nucleares, proposto pelo autor.
 

De acordo com a Física Nuclear Padrão, os núcleos pares com Z=N não podem ter forma elipsoidal e, portanto, o modelo nuclear com pisos hexagonais não poderia ser considerado seriamente pelos teóricos nucleares, porque eles sabiam não apenas que os princípios do Santard Nuclear Physics exige uma forma esférica para esses núcleos, mas também porque eles sabiam que esses núcleos têm momento quadrupolo elétrico nulo e, portanto, era obrigatório que tivessem forma esférica. Além disso, como nesse novo modelo nuclear existe um 2He4 central, e os núcleons são capturados por uma corda formada por um fluxo de grávitons (ao invés de estarem ligados por força nuclear forte, como considerado em todos os modelos nucleares atuais), o os teóricos nucleares tinham motivos mais fortes para não considerar seriamente um modelo “estranho” formado por pisos hexagonais. Obviamente, o autor estava ciente de que um artigo, propondo o novo modelo nuclear exótico, nunca seria aceito para publicação em qualquer revista respeitável de física. É por isso que em 2004 ele decidiu reunir seus vários trabalhos em forma de livro e procurar uma editora. No final de 2005 um editor aceitou publicá-lo, e o livro foi publicado em agosto de 2006, com o título Quantum Ring Theory, QRT (ver “Ref. E-1” no final deste trecho).‎
 
 
A distribuição esférica de cargas tem momento quadrupolo elétrico nulo, Q=0, enquanto a distribuição elipsoidal alongada em direção ao eixo Z tem Q>0, e alongada em direção ao plano XY tem Q<0. Como experimentos já haviam detectado que núcleos pares com Z=N possuem Q=0, então obviamente o autor teve que justificar como, apesar de terem formato elipsoidal, porém possuem Q=0. O argumento, que justifica porque eles têm Q=0, é proposto na página 137 do livro QRT.
 
Outra previsão foi quanto à distribuição dos núcleons, pois, como eles ocupam lugares nos cantos de pisos hexagonais distribuídos sobre o eixo Z, então no Modelo de Pisos Hexagonais há uma direção preferencial de distribuição. Na página 133 está escrito:
A distribuição sobre o eixo z é uma propriedade nuclear até agora desconhecida na Física Nuclear”.
E obviamente tal previsão, da existência de uma direção preferencial para a distribuição dos núcleons, ao longo do eixo Z, foi outro forte motivo para rejeição do novo modelo nuclear, pois, segundo os fundamentos da Física Nuclear Padrão, uma direção preferencial a direção da distribuição de núcleons é impossível.
Em 2012 a revista Nature publicou um artigo demolindo um dogma da física nuclear atual, considerado intocável ao longo de 80 anos, relatando experimentos que detectaram que núcleos pares com Z=N possuem forma elipsoidal (ver Ref. E-2). Em 18 de julho de 2012, o teórico nuclear Martin Freer havia publicado no News & Views, da Nature, um artigo (Nuclear Physics: Nucleons Come Together), e o autor enviou-lhe o comentário adiante.
 

Caro Martin Freer.

Com essa distribuição de carga da estrutura Ne20 mostrada na Figura 1, como explicar que Ne20 tem momento elétrico quadripolar nulo? Essa estrutura mostrada na Figura 1 não é esférica e, portanto, Ne20 não poderia ter momento quadrupolo elétrico nulo (detectado em experimentos relativos a dados nucleares)”.
 

Martin enviou a seguinte resposta.
O núcleo é intrinsecamente deformado como mostrado, mas tem spin 0. Consequentemente, não há orientação preferencial no quadro de laboratório e, portanto, o quadrupolo experimental é uma média de todas as orientações e, portanto, é zero. Experimentalmente é possível mostrar que a deformação do estado fundamental é diferente de zero quebrando a simetria e girando o núcleo.
Martin.
 

Curiosamente, o argumento de Martin é basicamente o mesmo proposto na página 137 do livro QRT, publicado em 2006, onde é explicado porque o oxigênio-16 tem Q(O16)=0, apesar de ter formato elipsoidal, conforme segue.
 

Observe que, como o 8O16 tem um momento magnético nuclear nulo μ = 0 , então seu spin nuclear não pode ser alinhado em uma direção aplicando um campo magnético externo e, portanto, seu spin nuclear pode realmente ser caótico. Assim, o plano x-y tem uma rotação caótica, e os seis núcleons 1H2 executam a superfície de uma esfera, e o eixo z tem uma rotação caótica em torno do centro do núcleo 8O16. Conseqüentemente, o 8O16 se comporta como se fosse uma distribuição esférica de cargas positivas, e não uma distribuição plana. É por isso que 8O16 tem Q(O16)=0.
 

Portanto, em 2006, o autor havia proposto o mesmo argumento usado por Martin Freer em 2012.
 
References regarding this present excerpt:
[Ref. E-1] Guglinski, W. (2006). Quantum Ring Theory, Bäuu Institute Press. Boulder, Co, USA.
[Ref. E-2] Ebran , J. P., Khan, E., Niksic, T., & Vretenar, D. (2012). How atomic nuclei cluster. Nature. 487, 341–344.

 ========================== FIM DA NARRATIVA ======================================
  =============================================================================


Nota: A previsão de que prótons e nêutrons são distribuídos ao longo de uma direção preferencial, prevista no livro Quantum Ring Theory (mas impossível de acordo com a física nuclear atual) foi confirmada por um experimento publicado em 2013:
 
Em 2013, a revista Nature publicou um artigo sobre um experimento que detectou que o Ra224 tem formato de pêra: Studies of pear-shaped nuclei using accelerated radioactive beams, Nature, 497, 199–204”.. Esse experimento forçou os teóricos nucleares a concluir que os núcleos atômicos têm um eixo Z, em torno do qual prótons e nêutrons têm distribuições diferentes. mesmo núcleos devem ter uma forma esférica (quando Z = N) ou uma forma elipsoidal (quando N > Z).
 
Mas de acordo com a descoberta de 2013, enquanto o Radium 224 tem forma de pêra, o Radon 220 não assume a forma fixa de uma pêra, mas sim vibra em torno dessa forma, e tal descoberta está em contradição com o que se espera dos fundamentos que regem o comportamento dos modelos nucleares.
 

Além da descoberta ser muito importante para o entendimento sobre a estrutura do núcleo, os teóricos nucleares acham que tal quebra-cabeça também pode estar relacionado a questões referentes às interações fundamentais responsáveis pelo funcionamento da estrutura do universo. E o Dr. Timothy Chupp, professor de física da Universidade de Michigan, explicou como os teóricos estão lidando com o quebra-cabeça. Ele acha que a forma de pêra é especial, sugerindo que nêutrons e prótons dentro do núcleo assumem posições diferentes ao longo de um eixo interno. Em outras palavras, a forma de pêra de Ra224 implica que os núcleos atômicos têm um eixo Z especial, em torno do qual prótons e nêutrons têm uma distribuição preferencial, cuja existência é impossível, de acordo com os modelos nucleares atuais.
Na figura a seguir, o Prof. Peter Butler, um dos físicos que trabalhou no experimento, fala sobre o eixo Z.

A surpreendente previsão do “impossível” 2_e50011

O segundo artigo artigo rejeitado por Maria Borge, Mandatory Check for Misunderstandings on Measurements for Magnetic Moments of Excited Even-even Atomic Nuclei, foi publicado pelo peer-review jornal Physics Essays, em 2019, com o título Wrong math procedure used in nuclear physics for the calculation of magnetic moments of excited Z=N even–even nuclei:

(https://)physicsessays.org/browse-journal-2/product/1734-6-wladimir-guglinski-wrong-math-procedure-used-in-nuclear-physics-for-the-calculation-of-magnetic-moments-of-excited-z5n-even-even-nuclei.html

vova
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