(UEPG PSS 2017) Kant
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(UEPG PSS 2017) Kant
Em relação às concepções estéticas, assinale o que for correto.
01) O naturalismo renascentista dos séculos XIV e XV faz um resgate ao naturalismo grego, com a finalidade de enaltecer o conceito de mímese apontado pelo filósofo Platão.
02) O filósofo Immanuel Kant defende que o julgamento estético está fundado intrinsecamente na epistemologia.
04) A estética kantiana pode ser definida como uma estética sistemática e universal.
08) A concepção estética do período pós-moderno está instituída na desconstrução da forma.
DÚVIDA: Poderia, por favor, explicar/comentar os itens 02 04 e 08?
01) O naturalismo renascentista dos séculos XIV e XV faz um resgate ao naturalismo grego, com a finalidade de enaltecer o conceito de mímese apontado pelo filósofo Platão.
02) O filósofo Immanuel Kant defende que o julgamento estético está fundado intrinsecamente na epistemologia.
04) A estética kantiana pode ser definida como uma estética sistemática e universal.
08) A concepção estética do período pós-moderno está instituída na desconstrução da forma.
- GABARITO:
- 04+08
DÚVIDA: Poderia, por favor, explicar/comentar os itens 02 04 e 08?
eivitordias- Jedi
- Mensagens : 302
Data de inscrição : 07/04/2020
Localização : Santa Catarina, Brasil
Re: (UEPG PSS 2017) Kant
Texto sobre Kant e a Estética:
Kant e os juízos estéticos
Para Kant, apesar de os juízos estéticos (avaliação da obra de arte como bela ou não bela) dependerem de aspectos subjetivos do observador, há alguns aspectos da avaliação que têm caráter universal e objetivo. Para o filósofo, tal como as formas do entendimento e as formas da sensibilidade (que permitem ao homem obter conhecimento sobre o mundo) são universais, sendo as mesmas para todos os homens, os juízos estéticos também dependem de características humanas, os cinco sentidos e a faculdade da imaginação, que também são, de alguma maneira, os mesmos em todos os homens.
Segundo esse filósofo, isso se dá porque o que é belo proporciona um sentimento de prazer, e este está vinculado àquilo que é admirado ou contemplado por meio dos sentidos. O sentimento de prazer é subjetivo, mas será que o que é belo também o é? Para Kant não, pois quando afirmamos que a música que escutamos é bela, não dizemos que é bela para mim ou para alguém, mas simplesmente que é bela. Essa beleza, segundo esse pensamento, não está nos ouvidos de quem ouve uma música, ou nos olhos de quem vê uma escultura ou pintura, mas está no objeto que é contemplado e acessado pelos sentidos, de maneira que o que se espera que seja belo é esse objeto e que tal afirmação tenha caráter universal.
Assim, Kant diz que o que é belo o é pelo prazer que proporciona ao homem. Se o prazer é subjetivo, a beleza de uma obra de arte deve ser objetiva. Para ele, essa objetividade, essa universalidade, se torna possível graças ao juízo de gosto, que proporciona a relação entre prazer e o belo.
Como no exemplo anterior, é bastante improvável que uma mesma obra desperte nos homens sentimentos de prazer totalmente contrários. Pelo contrário, uma música de Beethoven, ouvida por muitas pessoas, tende a proporcionar para a maioria delas o mesmo sentimento de prazer, e isso é o fundamento para Kant afirmar que há objetividade nos juízos estéticos.
Kant e os juízos estéticos
Para Kant, apesar de os juízos estéticos (avaliação da obra de arte como bela ou não bela) dependerem de aspectos subjetivos do observador, há alguns aspectos da avaliação que têm caráter universal e objetivo. Para o filósofo, tal como as formas do entendimento e as formas da sensibilidade (que permitem ao homem obter conhecimento sobre o mundo) são universais, sendo as mesmas para todos os homens, os juízos estéticos também dependem de características humanas, os cinco sentidos e a faculdade da imaginação, que também são, de alguma maneira, os mesmos em todos os homens.
Segundo esse filósofo, isso se dá porque o que é belo proporciona um sentimento de prazer, e este está vinculado àquilo que é admirado ou contemplado por meio dos sentidos. O sentimento de prazer é subjetivo, mas será que o que é belo também o é? Para Kant não, pois quando afirmamos que a música que escutamos é bela, não dizemos que é bela para mim ou para alguém, mas simplesmente que é bela. Essa beleza, segundo esse pensamento, não está nos ouvidos de quem ouve uma música, ou nos olhos de quem vê uma escultura ou pintura, mas está no objeto que é contemplado e acessado pelos sentidos, de maneira que o que se espera que seja belo é esse objeto e que tal afirmação tenha caráter universal.
Assim, Kant diz que o que é belo o é pelo prazer que proporciona ao homem. Se o prazer é subjetivo, a beleza de uma obra de arte deve ser objetiva. Para ele, essa objetividade, essa universalidade, se torna possível graças ao juízo de gosto, que proporciona a relação entre prazer e o belo.
Como no exemplo anterior, é bastante improvável que uma mesma obra desperte nos homens sentimentos de prazer totalmente contrários. Pelo contrário, uma música de Beethoven, ouvida por muitas pessoas, tende a proporcionar para a maioria delas o mesmo sentimento de prazer, e isso é o fundamento para Kant afirmar que há objetividade nos juízos estéticos.
RenanMoraes- Padawan
- Mensagens : 92
Data de inscrição : 10/03/2014
Idade : 43
Localização : São Paulo
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