Redação modelo Enem- Trabalho voluntário.

Relembrando a primeira mensagem :

Tema: O crescimento do trabalho informal no Brasil
 
 
 Decretada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1948, a Declaração Universal dos direitos Humanos assegura à todos os indivíduos o direito à educação e ao trabalho. No entanto, a péssima gerência governamental e a ineficiência na esfera educacional impossibilitam que a população brasileira desfrute desse direito na prática, visto que pessoas com baixo grau de escolaridade têm dificuldades de conseguir empregos formais. Dessa forma, é necessário que medidas sejam tomadas a fim de resolver essas problemáticas educacionais e governamentais. 
 Primeiramente, necessita-se entender que a educação é um fator importante na constituição de um país. Atualmente, ocupando a nona colocação no ranking de economias mundial, seria lógico dizer que o Brasil possui um sistema educacional público eficiente. Porém, o quê verifica-se é justamente o oposto e a prova disso é claramente refletida no grande número de pessoas que optam por trabalhar informalmente, uma vez que estas não possuem escolaridade suficiente para competir no mercado de trabalho. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 11,8 milhões de pessoa são analfabetas. Diante do exposto, é inadmissível que o Brasil tenha tamanha ineficiência âmbito educacional tendo em vista o seu poder econômico. 
 Secundariamente, é preciso atentar-se à impunidade relativa à má administração governamental. Segundo Martin Luther King, "A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar". Dessa forma, tem-se como resultado da negligente logística estatal, injustiças em âmbito nacional como a falta de empregos formais para a população com baixo grau de escolaridade, posto que o mau direcionamento dos recursos governamentais na para educação pública brasileira acarreta na falta de preparo da própria população para o mercado trabalhista.
 Portanto, é notório que há obstáculos por parte do Estado para garantir os direitos à sua população. Assim, é fulcral que o poder legislativo destine mais recursos ao setor público-educacional com o objetivo de melhorar o ensino brasileiro. Ademais, é preciso que o MEC (Ministério da Educação) incentive os alunos a estudarem, através de palestras ministradas por pedagogos, por meio do direcionamento do orçamento governamental destinado pelo poder legislativo. Desse modo, a ONU poderá assegurar aos cidadãos brasileiros os direitos que, por lei, pertencem a eles. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pessoal, estou começando agora. Inspirei-me em algumas redações. Não sei muito sobre como fazer uma redação, então, se tiver errado muito feio, é porque não sei mesmo...

felipeomestre123 escreveu:

_Arthur_ escreveu:

felipeomestre123 escreveu:1) Dessa maneira, observa-se que o Governo, embora esteja encarregado de atuar como aparato democrático, o Governo não é genuíno, uma vez que este [desnecessário]


2) Segundo o geógrafo brasileiro Milton Santos, apesar de a globalização ter dinamizado o mundo, foi excludente ela foi - e ainda é [isso é oração intercalada produtiva] - perversa, posto que ...

Arthur, tenho uma dúvida básica quanto aos pronomes relativos e pronomes retos. Quando devo usar pronomes relativos após vírgulas?
Por que você diz em (1) que o pronome demonstrativo "este" é desnecessário, mas em (2), escreve "ela"?

Quando devo retomar?

No primeiro caso, ao retirar a retomada, o trecho permanece com sentido. No segundo, não (ou você consegue enxergar algum sentido?).

_Arthur_ escreveu:

felipeomestre123 escreveu: Ademais, o fenômeno socioeconômico chamado “uberização” do trabalho, o qual é um novo modelo de negócios constituído caracterizado [você já usou "constitui" ali em cima, use outra palavra] pela prestação de serviços mediada por aplicativos de celular, impulsiona o trabalho informal no Brasil. que é resultado da globalização, propulsiona o crescimento do cargo informal no Brasil. Segundo o geógrafo brasileiro Milton Santos, apesar de a globalização ter dinamizado o mundo, foi excludente ela foi - e ainda é [isso é oração intercalada produtiva] - perversa, posto que se tipifica como instrumento de acentuação das desigualdades. Desse modo, verifica-se que o estudioso estava correto, pois a "uberização" do trabalho ajuda o crescimento do emprego informal no Brasil, o qual, normalmente, tem salário abaixo do que o Estado determina como mínimo e, portanto, faz com que o proletariado dos aplicativos de serviços seja hierarquizado, excluído e tratado de forma desigual devido à sua condição financeira. Tem que refazer todo esse trecho.
Leia este artigo, pois há, nele, as ideias necessárias para concluir seu parágrafo:
https://www.cartacapital.com.br/justica/a-uberizacao-das-relacoes-de-trabalho/

Arthur, no D2, eu devo explicar como a uberização ajuda no crescimento do trabalho informal no Brasil?
 Como o tópico frasal é uma afirmação, eu devo explica-lo, não é?

li o link https://www.cartacapital.com.br/justica/a-uberizacao-das-relacoes-de-trabalho/, ele fala sobre a perversividade da uberização, mas como posso falar que isso tem a ver com o crescimento do trabalho informal?

Sei que devo argumentar em cima da frase de Milton Santos, relacionando as palavras e tals, mas não sei como relacionar as duas tarefas: explicar como a uberização ajuda no crescimento do trabalho informal no Brasil, e falar sobre a perversividade que essa relação possui.

Por que as pessoas se sujeitam a trabalhar como motorista de uber, por exemplo?
(Na matéria explica)

No entanto, os empresários escondem as precariedades laborais às quais o trabalhador será submetido, como... (na matéria é falado)

Essa é a linha argumentativa a se seguir...

Mais correções (de descuidos meus):
Há um porém: o conectivo de contraste "no entanto" só pôde ser usado porque o conectivo conclusivo "assim" já foi usado ao final do período, como eu destaquei em azul. Caso não houvesse esse conectivo conclusivo no final, teríamos que trocar o "no entanto" por "assim".


É indubitável que a negligência do Estado ocasiona o crescimento do trabalho informal no país. Nesse sentido, em uma democracia, os ambientes estatais devem contemplar todo o espectro social, ponderou Arendt, de modo a exercer sua genuinidade. No entanto, observa-se que, embora esteja encarregado de atuar como aparato democrático, o Governo brasileiro não é genuíno, uma vez que não garante plenamente o espaço escolar necessário ao desenvolvimento cognitivo da população socioeconomicamente vulnerável e, assim, constitui uma sociedade que discrimina - e de forma reiterada discriminará - o acesso dela ao trabalho formal - o qual se condiciona, não raro, ao grau de escolaridade dos requerentes.

A Constituição Federal assegura – ou deveria assegurar- a todos os indivíduos o direto à educação e ao trabalho. No entanto, por não possuir preparo educacional suficiente para adentrar no mercado trabalhista formal, grande parcela da população tem, como única saída, o emprego informal, que está em crescimento no Brasil, seja pela negligencia governamental, seja pela “uberização” do trabalho.
  É indubitável que a negligencia estatal é um fator contribuinte para o aumento do mercado de trabalho informal no país. Nesse sentindo, em uma democracia, os ambientes estatais devem contemplar todo o espectro social, ponderou Arendt, de modo a exercer sua genuinidade.  Porém, observa-se que, apesar de estar encarregado de atuar como aparato democrático, o Governo não é genuíno, uma vez que não garante plenamente espaço escolar necessário ao desenvolvimento cognitivo da população socioeconomicamente vulnerável e, assim, produz uma sociedade que discrimina – e de forma reiterada discriminará – o acesso dela ao mercado de trabalho formal, o qual se condiciona, não raro, ao grau de escolaridade dos requerentes.  
 Ademais, o fenômeno chamado “uberização” do trabalho, novo modelo de negócios caracterizado pela prestação de serviços mediado por aplicativos de celular, impulsiona o crescimento do mercado de trabalho informal no Brasil. Segundo o geógrafo brasileiro Milton Santos, apesar de ter dinamizado o mundo, a globalização foi – e ainda é- perversa, posto que se tipifica como instrumento de acentuação das desigualdades. Desse modo, verifica-se que, atualmente, pelo fato de empresas atraírem pessoas vendendo a falsa idéia que esses ofícios são autônomos, tem-se aumentado o número de cidadãos que se inserem no novo padrão de emprego “uberizado”, o qual é um ofício informal. Entretanto, empresários escondem as precariedades laborais às quais o trabalhador será submetido, como a falta de comprometimento quanto à saúde dele. Isso faz com que o proletariado dos donos de empresas que oferecem produtos via aplicativo seja prejudicado e injustiçado socialmente, já que ele não tem, na prática, os seus direitos respeitados.

felipeomestre123 escreveu: pelo fato de empresas atraírem pessoas vendendo a falsa idéia que esses ofícios são autônomos, tem-se aumentado o número de cidadãos que se inserem no novo padrão de emprego “uberizado”, o qual é um ofício...

Não sei se essa explicação ficou boa, esse "vender idéias" me parece coloquial, como faço para escrever a mesma ideia, mas de outra forma?

felipeomestre123 escreveu:A Constituição Federal assegura – ou deveria assegurar- a todos os indivíduos os diretos [eu já havia corrigido isso.] à educação e ao trabalho. No entanto, por não possuir preparo educacional suficiente para adentrar no mercado trabalhista formal, grande parcela da população tem, como única saída, o emprego informal, que está em crescimento no Brasil, seja pela negligencia governamental, seja pela “uberização” do trabalho.
  É indubitável que a negligencia estatal é um fator contribuinte para o aumento do mercado de trabalho informal no país. Nesse sentindo, em uma democracia, os ambientes estatais devem contemplar todo o espectro social, ponderou Arendt, de modo a exercer sua genuinidade. PorémNo entanto, [mais elegante], observa-se que, embora [você já usou "apesar de" ali embaixo]esteja encarregado incumbido [aumente seu vocabulário] de atuar como aparato democrático, o Governo não é genuíno, uma vez que não garante plenamente espaço o escolar necessário ao desenvolvimento cognitivo da população socioeconomicamente vulnerável e, assim, produz [sua insistência em escrever com suas palavras só empobrece o texto, na maioria das vezes] constitui uma sociedade que discrimina – e de forma reiterada discriminará – o acesso dela ao mercado de trabalho [não precisa escrever "mercado" toda vez. Percebe que praticamente todas as alterações que você faz do que eu escrevi só estragam o texto? Eu corrijo, mas você "descorrige", assim a gente não sai do lugar] formal, o qual se condiciona, não raro, ao grau de escolaridade dos requerentes.  
 Ademais, o fenômeno chamado “uberização” do trabalho, novo modelo de negócios caracterizado pela prestação de serviços mediado por aplicativos de celular, impulsiona o crescimento do mercado [de novo usando mercado] de trabalho informal no Brasil. Segundo o geógrafo brasileiro Milton Santos, apesar de ter dinamizado o mundo, a globalização foi – e ainda é - perversa, posto que se tipifica como um instrumento de acentuação das desigualdades. Desse modo, verifica-se que, atualmente, pelo fato de empresas que estão inseridas na "uberização" prometerem ofícios autônomos, tem-se aumentado o número de cidadãos que entram nesse novo padrão de negócios, o qual é classificado como informal. [já está dito no tópico frasal que "uberização" do trabalho é informal. Não repita a ideia. Apenas aprofunde-a]Entretanto, empresários escondem as precariedades laborais às quais o trabalhador será submetido, como a falta de comprometimento quanto à saúde dele. Isso faz com que o empregado dos donos de empresas que oferecem produtos via aplicativo seja prejudicado e injustiçado socialmente, já que ele não tem, na prática, os seus direitos respeitados.

As empresas não estão "inseridas" na uberização. Essa frase não tem sentido. Diga que as empresas, como a Uber [a qual simboliza o fenômeno da "uberização"] (aplicativo que permite ao motorista buscar o passageiro com base na localização dele)
Qual o sentido de alguém se sujeitar a condições degradantes de trabalho, sob a promessa de ser "autônomo", sendo que, quando se fala SOMENTE em trabalho autônomo, logo vem à mente o seu Zé da esquina vendendo churrasquinho na praça?
Você diz que o trabalhador tem sua saúde comprometida, mas não explica como isso se dá. Você simplesmente ignorou todas as partes relevantes da matéria:
"O modo de trabalho é vendido como atraente e ideal, pois propaga a possibilidade de se tornar um empreendedor, com flexibilidade de horário e retorno financeiro imediato. Entretanto, a realidade é cruel e distinta, já que o motorista de uber, por exemplo, tem que arcar com as despesas de celular, internet, combustível, reparos, desgastes do veículo, tributos, seguros. As metas impostas (nota mínima necessária para se manter habilitado para o aplicativo, a qual é dada, por vezes, arbitrariamente pelos passageiros) e a busca incessante pelo dinheiro, asseguram uma mão de obra que trabalha por mais de doze horas diárias, sem qualquer tipo de fiscalização do Estado para salvaguardar sua dignidade. Trata-se, portanto, da precarização das relações de trabalho, na medida em que ocorre, à revelia do Estado, a exploração da mão de obra"
Use isso nas partes riscadas.