Obesidade e sobrepeso na população brasileira

A Constituição Federal, em seu artigo 6, estabelece a saúde como um direito de todos os cidadãos brasileiros, o qual deve ser garantido pelo Estado. Na realidade, entretanto, nota-se que esse princípio constitucional não se apresenta completamente aplicado: o país possui índices alarmantes de sobrepeso e obesidade na população. Essa mazela está relacionada ao modelo global de sociedade vigente hoje e, também, à publicidade realizada por determinadas empresas alimentícias.
   Deve-se, a princípio, analisar que a dinâmica social hodierna supervaloriza a produtividade das pessoas, o que faz com que elas busquem ao máximo melhorar seu desempenho no trabalho, mesmo que isso implique preterir a saúde pessoal. Explica-se essa conjuntura por intermédio da teoria do filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, o qual, em seu livro "Sociedade do cansaço", afirma que o indivíduo moderno está a todo momento tentando superar a si mesmo, no sentido de agradar à lógica capitalista de produzir ao máximo no menor tempo possível. A partir desse pensamento, infere-se que as pessoas dispensam atividades como preparar refeições saudáveis- optando por lanches rápidos e ultraprocessados- ou realizar atividades físicas regularmente, para dedicarem-se ao máximo ao trabalho. Por conseguinte, os índices de obesidade e sobrepeso aumentam muito, com impactos prejudiciais à saúde da população.
   Ademais, verifica-se que muitas propagandas de alimentos exibidas cotidianamente apresentam-se muito nocivas, na medida em que divulgam um estilo de vida deletério. Nesse sentido, de acordo com o conceito de "habitus" do sociólogo francês Pierre Bourdieu, o indivíduo tende a reproduzir certos valores e práticas que são propagados pelos membros de uma comunidade. Sob essa ótica, as apelativas propagandas de alimentos ultraprocessados e de "fast-foods", as quais geram um modelo a ser seguido pelos adolescentes, influenciam o comportamento deles, o que se justifica pelo conceito de "habitus" de Bourdieu. Consequentemente, o jovem tende a seguir o tipo de alimentação propagados pelas mídias- o qual visa não à saúde, mas, sim, ao lucro-, fato que provoca significativo impacto no aumento de sobrepeso e obesidade, acontecimento inadmissível que vai de encontro ao direito à saúde, estabelecidade na Carta Magna.
   Portanto, necessita-se de medidas que resolvam o impasse. Para isso, o Ministério da Saúde- instância máxima responsável pela assistência médica- deve, por meio de propagandas em televisão, rádio e redes sociais, mostrar à população a importância de possuir alimentação e hábitos saudáveis, com médicos e nutricionistas falando sobre a necessidade de se repensar o consumo de "fast-foods" e ultraprocessados, para valorizar alimentos que melhoram a qualidade de vida. Tal providência tem como finalidade tornar os cidadãos mais cuidadosos com a saúde e, dessa forma, evitar que venham a adquirir obesidade ou sobrepeso.

A Constituição Federal, em seu artigo 6°, assegura - ou deveria assegurar - [oração intercalada para pontuar na competência I, além de, em termos argumentativos, tornar o trecho mais afiado] o direito à saúde a todos os cidadãos brasileiros, o qual deve ser garantido pelo Estado. Na realidade, entretanto, nota-se que esse princípio constitucional não se apresenta é [sua intenção, creio, é evitar usar demasiadamente "é isso... é aquilo"; no entanto, nesse caso o trecho ficou muito estranho] completamente aplicado: o país possui índices alarmantes de sobrepeso e obesidade na população. Essa mazela está relacionada ao modelo global de sociedade vigente hoje [pleonasmo] e, também, à publicidade realizada por determinadas empresas alimentícias.
    Deve-se, a princípio, analisar que a dinâmica social hodierna supervaloriza a produtividade das pessoas, o que faz com que elas busquem ao máximo melhorar seu desempenho no trabalho, mesmo que isso implique preterir a saúde pessoal. Explica-se essa conjuntura por intermédio da teoria do filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, o qual, em seu livro "Sociedade do cansaço", afirma que o indivíduo moderno está a todo momento tentando superar a si mesmo, no sentido de agradar à lógica capitalista de produzir ao máximo no menor tempo possível. A partir desse pensamento, infere-se que as pessoas dispensam atividades como preparar refeições saudáveis - optando por lanches rápidos e ultraprocessados - ou realizar atividades físicas regularmente, para se dedicarem ["para dedicarem-se" é sonoramente desagradável.] ao máximo ao trabalho. Por conseguinte, os índices de obesidade e sobrepeso aumentam muito, o que, aliás, pode levar o obeso à morte. [tem que colocar pelo menos uma consequência clara da obesidade, o que você não fez no texto inteiro] com impactos prejudiciais à saúde da população.
   Ademais, verifica-se que muitas propagandas de alimentos exibidas cotidianamente apresentam-se muito nocivas [trecho esquisito] atentam contra a saúde, na medida em que divulgam um estilo de vida deletério. Nesse sentido, de acordo com o conceito de "habitus" do sociólogo francês Pierre Bourdieu, o indivíduo tende a reproduzir certos valores e determinadas práticas que são propagados pelos membros de uma comunidade. Sob essa ótica, as apelativas propagandas de alimentos ultraprocessados e de "fast-foods", as quais geram um modelo a ser seguido pelos adolescentes, influenciam o comportamento deles, o que se justifica explica, pois, [não justifica, explica; justificar dá a entender que a conduta deles está correta] pela teoria bourdiana. conceito de "habitus" de Bourdieu [repetir as palavras assim demonstra pobreza de vocabulário]. Consequentemente, o jovem tende a seguir o tipo de alimentação propagado pelas mídias- as quais visam não à saúde, mas, sim, ao lucro- [o tipo de alimentação não visa ao lucro, quem visa ao lucro é a mídia], fato que provoca significativo impacto no aumento de sobrepeso e obesidade, acontecimento inadmissível que vai de encontro ao direito à saúde, estabelecidade na Carta Magna. à Declaração Universal dos Direitos Humanos, dado que fragiliza a dignidade humana.[é mais seguro colocar um repertório novo em vez de repetir o da introdução]
   Portanto, necessita-se de medidas que resolvam o impasse. Para isso, o Ministério da Saúde [agente]- instância máxima responsável pela assistência médica [detalhamento do agente]- deve orientar ["mostrar" é elemento nulo] a população quanto aos perigos do sobrepeso e da consequente obesidade [ação] [o tema é sobrepeso e obesidade, não alimentação], já que a prevenção é a principal forma de combate [detalhamento da ação], por meio de propagandas em redes de televisão [modo], com médicos e nutricionistas falando sobre a necessidade de se repensar o consumo de "fast-foods" e ultraprocessados [detalhamento do modo], com a finalidade de tornar os cidadãos mais cuidadosos com a saúde [efeito] e, dessa forma, evitar que venham a adquirir obesidade ou sobrepeso [detalhamento do efeito]. Dessa maneira, a nação se tornará justa, solidária e livre de obesidade. [efeito maior]

Quanto ao verbo "apresenta-se" pq vc acha que fica estranho?? Pensei em colocar "mostra-se", mas parece meio informal

victormanfro99 escreveu:"para dedicarem-se" é sonoramente desagradável". A regra nesses casos colocar tanto próclise quanto ênclise; "Fixada, assim, a regra de que o infinitivo precedido de preposição permite a colocação facultativa do pronome átono em próclise ou em ênclise"
https://migalhas.uol.com.br/coluna/gramatigalhas/225875/colocacao-de-pronomes---caso-pratico

Não disse que está errado necessariamente.
Veja este:
https://www.mundovestibular.com.br/estudos/portugues/colocacao-pronominal/

O problema dessa referência é que ela não apresenta fonte.

As propagandas se apresentam nocivas.
O princípio se apresenta (ou não se apresenta, que seja) aplicado.

É como dizer: o padeiro se apresenta desonesto. Ora, ou o padeiro é desonesto, ou ele se apresenta como desonesto, ("Olá, sou o padeiro, conhecido como "o desonesto", dada a minha desonestidade com os clientes!"). É muito esquisito, portanto, falar " se apresenta desonesto". Não fica clara a proposição.

Sugestão para a introdução:
Na realidade, entretanto, nota-se a supressão parcial desse princípio constitucional

Ou, ainda, ele se apresenta com a vestimenta à lá "desonesto", tamanha estranheza da frase.

victormanfro99 escreveu:Quanto ao verbo "apresenta-se" pq vc acha que fica estranho?? Pensei em colocar "mostra-se", mas parece meio informal

Mostra-se é bem mais preciso. Não vejo informalidade nele, aliás.

Aliás, victor, vamos em busca do 1000: na argumentação, acostume-se a, ao usar algum verbo, usar uma oração intercalada de forma produtiva, como a seguir:


Sob essa ótica, as apelativas propagandas de alimentos ultraprocessados e de "fast-foods", as quais geram um modelo a ser seguido pelos adolescentes, influenciam - e de forma reiterada influenciarão - o comportamento deles, o que se explica, pois, pela teoria bourdiana.