Sistema Rh
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Sistema Rh
Olá!
Gostaria de saber o que aconteceria nesse caso hipotético:
Uma criança, menina Rh negativa, tem como mãe Rh positiva. Quando essa criança crescer ela decide ter um filho. Ao descobrir, durante uma sessão de ultrassom, a tipagem sanguínea de seu feto, percebeu que ele era Rh positivo.
A mulher morrerá após o parto?
Eu não tenho certeza, mas eu diria que sim. Já que a mãe sofrerá um segundo contato com sangue Rh positivo.
Está correto esse pensamento ou nem?
Grato pela atenção!
Adição: Pergunto isso porque geralmente é dado como exemplo apenas a ocorrência da eritroblastose quando a mãe é Rh negativa e tem um segundo filho Rh positivo. Logo, como nesse meu exemplo, trata-se de um caso cuja mãe tem seu primeiro filho, gostaria de saber se também há a possibilidade de ocorrer esse fenômeno.
Gostaria de saber o que aconteceria nesse caso hipotético:
Uma criança, menina Rh negativa, tem como mãe Rh positiva. Quando essa criança crescer ela decide ter um filho. Ao descobrir, durante uma sessão de ultrassom, a tipagem sanguínea de seu feto, percebeu que ele era Rh positivo.
A mulher morrerá após o parto?
Eu não tenho certeza, mas eu diria que sim. Já que a mãe sofrerá um segundo contato com sangue Rh positivo.
Está correto esse pensamento ou nem?
Grato pela atenção!
Adição: Pergunto isso porque geralmente é dado como exemplo apenas a ocorrência da eritroblastose quando a mãe é Rh negativa e tem um segundo filho Rh positivo. Logo, como nesse meu exemplo, trata-se de um caso cuja mãe tem seu primeiro filho, gostaria de saber se também há a possibilidade de ocorrer esse fenômeno.
Última edição por GranTorino em Seg 11 Jun 2018, 10:05, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Adição)
GranTorino- Mestre Jedi
- Mensagens : 592
Data de inscrição : 05/02/2018
Idade : 79
Localização : São Paulo
Re: Sistema Rh
A questão é que mãe Rh- com filho Rh+ apenas gera problemas a partir da segunda gravidez. Na primeira gestação, o contato entre os sangues tende a ocorrer apenas no parto, e por ser o primeiro contato do organismo da mãe com esse Rh+, esse não possui anticorpos para combate-lo e assim não prejudica a criança.
O problema seria se ela não fosse tratada no parto e depois resolvesse ter um segundo filho, aí sim já teria tido contato com o Rh+ e seu organismo o reconheceria como antígeno.
Vê se bate com seu raciocínio..
O problema seria se ela não fosse tratada no parto e depois resolvesse ter um segundo filho, aí sim já teria tido contato com o Rh+ e seu organismo o reconheceria como antígeno.
Vê se bate com seu raciocínio..
Aluna59- matadora
- Mensagens : 308
Data de inscrição : 07/09/2016
Idade : 26
Localização : Brasil
Re: Sistema Rh
Obrigado pela ajuda! Mas acho que não consegui interpretar direito.Aluna59 escreveu:A questão é que mãe Rh- com filho Rh+ apenas gera problemas a partir da segunda gravidez. Na primeira gestação, o contato entre os sangues tende a ocorrer apenas no parto, e por ser o primeiro contato do organismo da mãe com esse Rh+, esse não possui anticorpos para combate-lo e assim não prejudica a criança.
O problema seria se ela não fosse tratada no parto e depois resolvesse ter um segundo filho, aí sim já teria tido contato com o Rh+ e seu organismo o reconheceria como antígeno.
Vê se bate com seu raciocínio..
O meu raciocínio é:
Como a criança - a menina - é Rh negativo e a sua mãe é Rh positivo, no parto, a criança sofrerá contato com o sangue Rh positivo da mãe dela, certo? Pelo fato desse encontro entre diferentes tipos de sangue ser primário, não ocasionará nenhum problema à criança, uma vez que ela não possuía anticorpos anti-Rh. Entretanto, como houve esse contato, o sistema imunológico da criança será ativado e passará a produzir células de memória que atuem de forma intensa no combate de corpos estranhos Rh positivo, caso haja um segundo contato com esse tipo de sangue, certo?
Então, quando essa criança menina se tornar uma mulher e poder ter filhos, ela correrá risco de morte, se o seu feto for Rh positivo. Pois ao dar a luz à nova criança, a moça terá um contato secundário com o sangue Rh positivo?
Está correto esse pensamento?
GranTorino- Mestre Jedi
- Mensagens : 592
Data de inscrição : 05/02/2018
Idade : 79
Localização : São Paulo
Re: Sistema Rh
Mas no seu caso hipotético se a menina, quando criança, foi contaminada, ao ser mãe ela já teria a memória e os anticorpos necessários para impedir que o sangue do filho a prejudique, então destruiria os anti-Rh que entrassem em contato com seu corpo (que seria uma quantidade baixa).
Ao passo que o filho Rh+ não iria sofrer pois sangue positivo pode ter contato tanto com positivo como com negativo.
Ao passo que o filho Rh+ não iria sofrer pois sangue positivo pode ter contato tanto com positivo como com negativo.
Aluna59- matadora
- Mensagens : 308
Data de inscrição : 07/09/2016
Idade : 26
Localização : Brasil
Re: Sistema Rh
A bebê (vamo chamar ela de Maria) ainda não tem sistema imunológico desenvolvido pra produzir seus próprios anticorpos., então ela não terá esse processo de memória imunológica que você citou, a imunidade que ela vai ter será a herdada da mãe (vamo chamar essa mãe de Joana). E a mãe dela sendo positiva não tem esse anticorpo anti-Rh (porque a mãe dela é Rh+, ou seja essa mãe tem presença de fator Rh * se ela tivesse anti-Rh iria destruir suas prórpias células) ... ou seja a bebê não herda anti-Rh e ainda não consegue produzir
Ou seja, havendo esse contato com o sangue da mãe não gera memória nenhuma na bebê, não gera produção de anticorpo nenhum pq ela não tem sistema imunológico desenvolvido para tal. Daí o primeiro contato que vai valer, só vai ocorrer no caso hipotético da Maria crescida dando à luz a um filho Rh+ (ou num caso de transfusão).
Mas vamos nos focar no caso do parto hipotético primeiro:::: Será esse contato que vai estimular a produção posterior de anti-Rh. Que não afeta o primeiro filho normalmente. O risco é o segundo filho, porque daí a Maria já vai ter memória imunológica, já vai estar sensibilizada, e assim, havendo contato, vai produzir anti-Rh e colocar em risco a vida do filho que sendo Rh+ tem fator Rh.
Por isso que na primeira gestação, seria ideal que a Maria recebesse aplicação de soro anti Rh logo após o parto (o mais rápido depois da exposição) porque daí o próprio soro destruiria as hemácias do baby que entraram e contato com seu sangue, e assim o organismo da Maria não produziria esse anticorpo, pois ela nem teria tempo de desencadear uma resposta imunológica e fabricar seus próprios anticorpos já que o soro administrado iria desempenhar esse papel neutralizando essas hemácias positivas do baby. Daí Maria não teria memória imunológica contra o fator Rh.
Agora, esse seu raciocínio seria válido se a Maria ainda criança (penso eu que a partir de uns 2/3 anos / com sistema imunológico desenvolvido) tivesse feito uma transfusão sanguínea com sangue incompatível. Por exemplo, a Maria vai e recebe transfusão de um sangue Rh+, aí sim ela vai gerar resposta imunológica que nesse primeiro momento seria pequena; e assim num possível segundo contato quando adulta, num hipotético parto de filho Rh+ poderia vir a desencadear possivelmente eritroblastose fetal, pois já estaria sensibilizada.
Penso que é isso
Ou seja, havendo esse contato com o sangue da mãe não gera memória nenhuma na bebê, não gera produção de anticorpo nenhum pq ela não tem sistema imunológico desenvolvido para tal. Daí o primeiro contato que vai valer, só vai ocorrer no caso hipotético da Maria crescida dando à luz a um filho Rh+ (ou num caso de transfusão).
Mas vamos nos focar no caso do parto hipotético primeiro:::: Será esse contato que vai estimular a produção posterior de anti-Rh. Que não afeta o primeiro filho normalmente. O risco é o segundo filho, porque daí a Maria já vai ter memória imunológica, já vai estar sensibilizada, e assim, havendo contato, vai produzir anti-Rh e colocar em risco a vida do filho que sendo Rh+ tem fator Rh.
Por isso que na primeira gestação, seria ideal que a Maria recebesse aplicação de soro anti Rh logo após o parto (o mais rápido depois da exposição) porque daí o próprio soro destruiria as hemácias do baby que entraram e contato com seu sangue, e assim o organismo da Maria não produziria esse anticorpo, pois ela nem teria tempo de desencadear uma resposta imunológica e fabricar seus próprios anticorpos já que o soro administrado iria desempenhar esse papel neutralizando essas hemácias positivas do baby. Daí Maria não teria memória imunológica contra o fator Rh.
Agora, esse seu raciocínio seria válido se a Maria ainda criança (penso eu que a partir de uns 2/3 anos / com sistema imunológico desenvolvido) tivesse feito uma transfusão sanguínea com sangue incompatível. Por exemplo, a Maria vai e recebe transfusão de um sangue Rh+, aí sim ela vai gerar resposta imunológica que nesse primeiro momento seria pequena; e assim num possível segundo contato quando adulta, num hipotético parto de filho Rh+ poderia vir a desencadear possivelmente eritroblastose fetal, pois já estaria sensibilizada.
Penso que é isso
magcamile- Mestre Jedi
- Mensagens : 612
Data de inscrição : 02/11/2014
Idade : 28
Localização : MG
Re: Sistema Rh
Era o meu pensamento que estava equivocado. Vocês estavam corretas desde o início. Obrigado!
GranTorino- Mestre Jedi
- Mensagens : 592
Data de inscrição : 05/02/2018
Idade : 79
Localização : São Paulo
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