Alguém poderia corrigir / analisar?
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Alguém poderia corrigir / analisar?
Tema: Como conciliar o compromisso com a verdade e as necessidades capitais no jornalismo de hoje?
Disseminação de informações, crítica social, esclarecimento público. O jornalismo preenche sem dúvidas um espaço vital da vida humana na modernidade, que se tornou dependente dela desde a compreensão de acontecimentos mais simples e irrisórios, até os mais marcantes eventos da história. Entretanto, hodiernamente, é fato que a chamada Revolução técnico-científico-informacional ocasionou mudanças drásticas na forma como o homem produz e interage com o conhecimento, elencando consequências sistêmicas ao jornalismo contemporâneo. Dessa forma, informações falsas, notícias descabidas e o advento da economia de mercado recrudescem nesse panorama, a ponto de subjugar a matéria jornalística a uma condição meramente acessória, usada, inclusive, para negar ela própria. Cabe, então, o debate acerca do tema objetivando clarificar soluções que atenuem a problemática.
Mormente, o conceito de aldeia global exortado pelo sociólogo canadense Marshall McLuhan nunca se fez tão moderno e atual. Isso porque, as tecnologias computadorizadas e as mídias sociais, possibilitaram a integração cada vez mais ampla dos indivíduos e das sociedades, sejam quais forem as distâncias físico-geográficas. Nessa continuidade, a entrada na era cibernética baixou os custos da indústria da comunicação, facilitando o acesso às informações e possibilitando a criação de sites de notícias sem grandes recursos. Contudo, tal acesso engendra uma univalência: o modelo de jornalismo de mercado contemporâneo começa a sofrer impactos inesperados decorrentes da falta de interesse dos usuários em pagar pelas notícias veiculadas. Consequentemente, sem subsídios públicos e sobrevivendo de publicidade, muitos veículos de informação não vêm outra alternativa, se não, a disseminação cada vez mais esdrúxula e, sem compromisso com a verdade, de materiais jornalísticos.
À vista disso, urge ressaltar que, o papel acessório do jornalismo na atualidade justifica-se, também, em seu contraditório uso para negar a ele mesmo. Nesse sentido, em sua categoria de bem público - que tem por função informar de forma equilibrada e verdadeira sobre fatos sociais relevantes -, a grande mídia pode atingir o que Adorno e Horkheimer chamaram de indústria cultural, abrindo espaço para as brigas empresariais de domínio do mercado, em que a apropriação da informação não pressupõe a lógica da liberdade de expressão e credibilidade. Por conseguinte, acessando as mesmas informações, leitores e ouvintes recebem impactos menos ou mais intensos a cada notícia e a realidade dos fatos veiculados não mais se alicerça no bem comum. Ademais, pode-se destacar que essa dinâmica empresarial perversa preconiza a máxima da dialética hegeliana: a filtragem do conteúdo informativo se irradia sobre a coletividade, sendo uma importante fonte de mudanças sociais, boas ou não.
Em suma, depreende-se que a validade do jornalismo, meio que é tão importante para a instrução da sociedade, é, hoje, posta contumazmente em xeque quando fundamentada, tão somente, nas lógicas de mercado. Portanto, visando adequar as necessidades econômicas às responsabilidades informativas, é mister que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações recomende aos órgãos da mídia a inclusão de princípios fundamentais da ética jornalista em seus materiais de redação e editoriais, somando-se à isso a disseminação das novas produções midiáticas dos profissionais de menor visibilidade na área da comunicação, mediante a cooperação entre os organismos envolvidos. Destarte, restituir-se-ia à imprensa o seu clássico papel de espaço para reportagens em prol do interesse público.
Disseminação de informações, crítica social, esclarecimento público. O jornalismo preenche sem dúvidas um espaço vital da vida humana na modernidade, que se tornou dependente dela desde a compreensão de acontecimentos mais simples e irrisórios, até os mais marcantes eventos da história. Entretanto, hodiernamente, é fato que a chamada Revolução técnico-científico-informacional ocasionou mudanças drásticas na forma como o homem produz e interage com o conhecimento, elencando consequências sistêmicas ao jornalismo contemporâneo. Dessa forma, informações falsas, notícias descabidas e o advento da economia de mercado recrudescem nesse panorama, a ponto de subjugar a matéria jornalística a uma condição meramente acessória, usada, inclusive, para negar ela própria. Cabe, então, o debate acerca do tema objetivando clarificar soluções que atenuem a problemática.
Mormente, o conceito de aldeia global exortado pelo sociólogo canadense Marshall McLuhan nunca se fez tão moderno e atual. Isso porque, as tecnologias computadorizadas e as mídias sociais, possibilitaram a integração cada vez mais ampla dos indivíduos e das sociedades, sejam quais forem as distâncias físico-geográficas. Nessa continuidade, a entrada na era cibernética baixou os custos da indústria da comunicação, facilitando o acesso às informações e possibilitando a criação de sites de notícias sem grandes recursos. Contudo, tal acesso engendra uma univalência: o modelo de jornalismo de mercado contemporâneo começa a sofrer impactos inesperados decorrentes da falta de interesse dos usuários em pagar pelas notícias veiculadas. Consequentemente, sem subsídios públicos e sobrevivendo de publicidade, muitos veículos de informação não vêm outra alternativa, se não, a disseminação cada vez mais esdrúxula e, sem compromisso com a verdade, de materiais jornalísticos.
À vista disso, urge ressaltar que, o papel acessório do jornalismo na atualidade justifica-se, também, em seu contraditório uso para negar a ele mesmo. Nesse sentido, em sua categoria de bem público - que tem por função informar de forma equilibrada e verdadeira sobre fatos sociais relevantes -, a grande mídia pode atingir o que Adorno e Horkheimer chamaram de indústria cultural, abrindo espaço para as brigas empresariais de domínio do mercado, em que a apropriação da informação não pressupõe a lógica da liberdade de expressão e credibilidade. Por conseguinte, acessando as mesmas informações, leitores e ouvintes recebem impactos menos ou mais intensos a cada notícia e a realidade dos fatos veiculados não mais se alicerça no bem comum. Ademais, pode-se destacar que essa dinâmica empresarial perversa preconiza a máxima da dialética hegeliana: a filtragem do conteúdo informativo se irradia sobre a coletividade, sendo uma importante fonte de mudanças sociais, boas ou não.
Em suma, depreende-se que a validade do jornalismo, meio que é tão importante para a instrução da sociedade, é, hoje, posta contumazmente em xeque quando fundamentada, tão somente, nas lógicas de mercado. Portanto, visando adequar as necessidades econômicas às responsabilidades informativas, é mister que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações recomende aos órgãos da mídia a inclusão de princípios fundamentais da ética jornalista em seus materiais de redação e editoriais, somando-se à isso a disseminação das novas produções midiáticas dos profissionais de menor visibilidade na área da comunicação, mediante a cooperação entre os organismos envolvidos. Destarte, restituir-se-ia à imprensa o seu clássico papel de espaço para reportagens em prol do interesse público.
tefaut- Iniciante
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a.n.n- Recebeu o sabre de luz
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Localização : SP, Brasil
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