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Mensagem por nayarasisousa Sáb 29 Set 2018, 23:36

Moraliza o Poeta nos Ocidentes do Sol as Inconstâncias dos bens do Mundo

Nasce o Sol, e não dura mais que um dia, 
Depois da Luz se segue a noite escura, 
Em tristes sombras morre a formosura, 
Em contínuas tristezas a alegria. 

Porém. se acaba o Sol, por que nascia? 
Se formosa a Luz é, por que não dura? 
Como a beleza assim se transfigura? 
Como o gosto da pena assim se fia? 

Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza, 
Na formosura não se dê constância, 
E na alegria sinta-se tristeza. 

Começa o mundo enfim pela ignorância, 
E tem qualquer dos bens por natureza 
A firmeza somente na inconstância.  
(GUERRA, Gregório de Matos.ANTOLOGIA POÉTICA. Rio, Ediouro, 1991. p.84.) 

Um dos aspectos da arquitetura do poema barroco é aquele em que conceitos e/ou palavras são inicialmente citados ao longo do poema, para mais adiante, serem retomados conclusivamente. Este recurso, no soneto de Gregório de Matos, acontece respectivamente 

a) nos dois quartetos e no 2º terceto. 
b) no 1º quarteto e no 2º quarteto. 
c) nos dois quartetos e nos dois tercetos. 
d) no 2º quarteto e no 1º terceto. 
e) no 1º terceto e no 2º terceto.

Resposta: C

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