Fake news: experiências e desafios
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Fake news: experiências e desafios
A questão das "fake news" e suas implicações fomenta debates nas diversas esferas da sociedade. Nesse contexto, as más experiências com as notícias falsas obrigaram as autoridades a propor desafios para conter o avanço desse impasse.
As "fake news" são notícias inverídicas divulgadas em redes sociais a fim de alcançar o intento desejado. Assim, diversos são os objetivos dos autores, quais sejam: lucro, difamação ou para fins políticos. O lucro é obtido por meio da monetização sobre o número de visualizações das notícias apelativas e falsas. As "fake news" também são utilizadas para denegrir a imagem alheia, a exemplo de diversos famosos, que sofrem com essas notícias rotineiramente. Embora a calúnia e a difamação sejam tipificadas no código penal como crimes, a atenuação desse problema está distante de ser alcançada. Ainda, são usadas para convencer e ludibriar eleitores a fim de obter vantagem para determinado candidato. Em entrevista à BBC, por exemplo, marqueteiros disseram que criavam notícias falsas em blogs para impulsionar a candidatura de Dilma Roussef, em 2010. Fora do Brasil, porém, não é diferente; segundo jornais do Estados Unidos, dados dos eleitores nas redes sociais foram utilizados para manipular as intenções de voto, em 2016. Dessa forma, vê-se que a tática não é diferente daquela utilizada pelo ministro da propaganda nazista, Goebells, que dizia: "uma mentira dita mil vezes torna-se verdade".
Ademais, a erradicação das "fake news" tornou-se um desafio para as autoridades. Conquanto medidas estejam sendo tomadas — como a criação das agências checadoras de fatos no Facebook —, a perpetuação desse infortúnio é uma realidade. Isso porque as mídias sociais facilitam a visualização e o compartilhamento rápido e maciço dessas notícias. Além disso, os autores dessas informações escondem-se sob a máscara do anonimato, o que dificulta a localização e a investigação dos criminosos. Ainda, talvez um dos maiores desafios seja a desinformação dos usuários, uma vez que compartilham as notícias sem buscar a veracidade dos fatos, tornando-se assim corresponsáveis pela presença maciça de "fake news" nas mídias sociais.
Vê-se, portanto, a relevância do debate acerca das experiências das notícias falsas em diversos aspectos sociais. Dessa forma, é fundamental a atuação em conjunto da população e das autoridades a fim de reduzir a desinformação nas redes e evitar as consequências que as "fake news" causas na esfera individual e coletiva.
As "fake news" são notícias inverídicas divulgadas em redes sociais a fim de alcançar o intento desejado. Assim, diversos são os objetivos dos autores, quais sejam: lucro, difamação ou para fins políticos. O lucro é obtido por meio da monetização sobre o número de visualizações das notícias apelativas e falsas. As "fake news" também são utilizadas para denegrir a imagem alheia, a exemplo de diversos famosos, que sofrem com essas notícias rotineiramente. Embora a calúnia e a difamação sejam tipificadas no código penal como crimes, a atenuação desse problema está distante de ser alcançada. Ainda, são usadas para convencer e ludibriar eleitores a fim de obter vantagem para determinado candidato. Em entrevista à BBC, por exemplo, marqueteiros disseram que criavam notícias falsas em blogs para impulsionar a candidatura de Dilma Roussef, em 2010. Fora do Brasil, porém, não é diferente; segundo jornais do Estados Unidos, dados dos eleitores nas redes sociais foram utilizados para manipular as intenções de voto, em 2016. Dessa forma, vê-se que a tática não é diferente daquela utilizada pelo ministro da propaganda nazista, Goebells, que dizia: "uma mentira dita mil vezes torna-se verdade".
Ademais, a erradicação das "fake news" tornou-se um desafio para as autoridades. Conquanto medidas estejam sendo tomadas — como a criação das agências checadoras de fatos no Facebook —, a perpetuação desse infortúnio é uma realidade. Isso porque as mídias sociais facilitam a visualização e o compartilhamento rápido e maciço dessas notícias. Além disso, os autores dessas informações escondem-se sob a máscara do anonimato, o que dificulta a localização e a investigação dos criminosos. Ainda, talvez um dos maiores desafios seja a desinformação dos usuários, uma vez que compartilham as notícias sem buscar a veracidade dos fatos, tornando-se assim corresponsáveis pela presença maciça de "fake news" nas mídias sociais.
Vê-se, portanto, a relevância do debate acerca das experiências das notícias falsas em diversos aspectos sociais. Dessa forma, é fundamental a atuação em conjunto da população e das autoridades a fim de reduzir a desinformação nas redes e evitar as consequências que as "fake news" causas na esfera individual e coletiva.
brunoftx- Padawan
- Mensagens : 59
Data de inscrição : 18/03/2014
Idade : 27
Localização : Montes Claros
Re: Fake news: experiências e desafios
edit: as observações que fiz foram de acordo com o cobrado no enem
Oi achei seu texto muito expositivo, e pouco argumentativo (também já fiz muito disso sem perceber hahah)
Você tem bagagem (dados, exemplos, citações) e está usando no desenvolvimento, mas não está argumentando sobre, só está entregando a informação.
Erro na introdução: você não fez nenhuma alusão histórico-cultural que enriqueça
não delimitou tese - você apenas informou algo que está sendo feito
1º parágrafo tinha bagagem mas foi muito expositivo
2º parágrafo não trouxe algo de fora pra embasar, vira senso comum
Conclusão incompleta (não retomou tese, e fez uma intervenção generalizada --> que diversos aspectos sociais? como seria essa atuação conjunta da população e das autoridades? o que eles fariam? como fariam? onde fariam? pq fariam? (essa você respondeu)
abaixo, eu peguei sua redação e fui mexendo nela pra tentar te mostrar isso que eu disse de expositivo, alusão, etc... não sou expert nem nada mas vai que ajuda né
Oi achei seu texto muito expositivo, e pouco argumentativo (também já fiz muito disso sem perceber hahah)
Você tem bagagem (dados, exemplos, citações) e está usando no desenvolvimento, mas não está argumentando sobre, só está entregando a informação.
Erro na introdução: você não fez nenhuma alusão histórico-cultural que enriqueça
não delimitou tese - você apenas informou algo que está sendo feito
1º parágrafo tinha bagagem mas foi muito expositivo
2º parágrafo não trouxe algo de fora pra embasar, vira senso comum
Conclusão incompleta (não retomou tese, e fez uma intervenção generalizada --> que diversos aspectos sociais? como seria essa atuação conjunta da população e das autoridades? o que eles fariam? como fariam? onde fariam? pq fariam? (essa você respondeu)
abaixo, eu peguei sua redação e fui mexendo nela pra tentar te mostrar isso que eu disse de expositivo, alusão, etc... não sou expert nem nada mas vai que ajuda né
A questão das "fake news" e suas implicações fomenta debates nas diversas esferas da sociedade. Em um paralelo histórico, na Grécia Antiga, os sofistas já pregavam a inexistência de uma verdade única, defendendo que a verdade se adequaria às circunstâncias. Nesse sentido, a propagação veloz de informações de caráter tendencioso, se inaugura como preocupante realidade na sociedade moderna, ou seja, é de extrema importância que se combata a disseminação de notícias falsas, de modo que o direito de acesso à informação verdadeira seja salvaguardado.
Em primeiro lugar, é relevante enfatizar que são diversos os objetivos dos autores responsáveis pela divulgação de tais notícias tendenciosas: lucro, difamação ou até mesmo fins políticos. Isso porque o lucro é obtido por meio da monetização sobre o número de visualizações das notícias, sendo que as apelativas e sensacionalistas geram mais clicks. Em entrevista à BBC, por exemplo, marqueteiros disseram que criavam notícias falsas em blogs para impulsionar a candidatura de Dilma Roussef, em 2010. Dessa forma, percebe-se que a tática não é diferente daquela utilizada pelo ministro da propaganda nazista, Goebells, que dizia: "uma mentira dita mil vezes torna-se verdade", sendo, portanto, inegável o caráter manipulatório e conativo de tais notícias que precisam ser extinguidas.
Além disso, a erradicação das "fake news" tornou-se um desafio para as autoridades. Conquanto medidas estejam sendo tomadas — como a criação das agências checadoras de fatos no Facebook (de onde você tirou essa info? fonte?) —, a perpetuação desse infortúnio é uma realidade. Isso porque as mídias sociais facilitam a visualização e o compartilhamento rápido e maciço dessas notícias, aliado ao fato de os autores dessas informações esconderem-se sob a máscara do anonimato. Dessa maneira, é imprescindível que o coletivo busque a veracidade dos fatos e atuem de forma responsável nesse meio, não caindo, assim, no que o sociólogo Bauman chamou de "armadilha" das redes sociais.
Logo, fica clara a necessidade de se combater a difusão maciça de tais notícias inverídicas, de modo que todos tenham garantido o direito de acesso à informação verdadeira e livre de caráter tendencioso. Cabe portanto, ao Ministério Público que institua políticas de penalização aos meios midiáticos que se apropriarem de notícias falsas a fim de alcançar maior visibilidade, promovendo, de tal modo, maior controle no fluxo de propagação das fake news. Ademais, os leitores não devem se tornar passivos das informações que recebem, de forma que busquem o conhecimento das fontes e não ajam de forma irresponsável no compartilhamento de tais matérias.
Em primeiro lugar, é relevante enfatizar que são diversos os objetivos dos autores responsáveis pela divulgação de tais notícias tendenciosas: lucro, difamação ou até mesmo fins políticos. Isso porque o lucro é obtido por meio da monetização sobre o número de visualizações das notícias, sendo que as apelativas e sensacionalistas geram mais clicks. Em entrevista à BBC, por exemplo, marqueteiros disseram que criavam notícias falsas em blogs para impulsionar a candidatura de Dilma Roussef, em 2010. Dessa forma, percebe-se que a tática não é diferente daquela utilizada pelo ministro da propaganda nazista, Goebells, que dizia: "uma mentira dita mil vezes torna-se verdade", sendo, portanto, inegável o caráter manipulatório e conativo de tais notícias que precisam ser extinguidas.
Além disso, a erradicação das "fake news" tornou-se um desafio para as autoridades. Conquanto medidas estejam sendo tomadas — como a criação das agências checadoras de fatos no Facebook (de onde você tirou essa info? fonte?) —, a perpetuação desse infortúnio é uma realidade. Isso porque as mídias sociais facilitam a visualização e o compartilhamento rápido e maciço dessas notícias, aliado ao fato de os autores dessas informações esconderem-se sob a máscara do anonimato. Dessa maneira, é imprescindível que o coletivo busque a veracidade dos fatos e atuem de forma responsável nesse meio, não caindo, assim, no que o sociólogo Bauman chamou de "armadilha" das redes sociais.
Logo, fica clara a necessidade de se combater a difusão maciça de tais notícias inverídicas, de modo que todos tenham garantido o direito de acesso à informação verdadeira e livre de caráter tendencioso. Cabe portanto, ao Ministério Público que institua políticas de penalização aos meios midiáticos que se apropriarem de notícias falsas a fim de alcançar maior visibilidade, promovendo, de tal modo, maior controle no fluxo de propagação das fake news. Ademais, os leitores não devem se tornar passivos das informações que recebem, de forma que busquem o conhecimento das fontes e não ajam de forma irresponsável no compartilhamento de tais matérias.
magcamile- Mestre Jedi
- Mensagens : 612
Data de inscrição : 02/11/2014
Idade : 28
Localização : MG
Re: Fake news: experiências e desafios
Obrigado pelas considerações!
Compreendo o que quis dizer, mas a minha redação é voltada para concursos, esse modelo apresentado por você atende mais ao ENEM. Ainda assim, concordo quanto a falta de argumentação...
Enviado pelo Topic'it
Compreendo o que quis dizer, mas a minha redação é voltada para concursos, esse modelo apresentado por você atende mais ao ENEM. Ainda assim, concordo quanto a falta de argumentação...
Enviado pelo Topic'it
brunoftx- Padawan
- Mensagens : 59
Data de inscrição : 18/03/2014
Idade : 27
Localização : Montes Claros
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