DDP nos pontos A e B
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DDP nos pontos A e B
Calcule a diferença de potencial entre dois pontos A e B devido a uma linha infinita carregada.
PS.: Não encontrei a resposta :/
PS.: Não encontrei a resposta :/
Adeilson- Grupo
Velhos amigos do Fórum - Mensagens : 536
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Re: DDP nos pontos A e B
Va -Vb = 2λK ln(rA/rB)
Onde λ é densidade linear de carga em (C/m) e
K = 1/(4Πε) ≈ 10^10 Nm²/C²
Onde λ é densidade linear de carga em (C/m) e
K = 1/(4Πε) ≈ 10^10 Nm²/C²
rihan- Estrela Dourada
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Re: DDP nos pontos A e B
Adeilson,
Essa, pra explicar você tem que saber:
1) A Lei de Gauss e o uso de Superfícies Gaussianas
2) Definições de Campo Elétrico
3) Definições de Potencial Elétrico
4) Derivadas e Integrais
5) Gradientes e Divergentes...
Pelo ensino médio você pode "chegar" ao campo elétrico próximo a um fio infinito e com densidade linear de carga λ.
Envolvendo esse fio com uma superfície cilíndrica de raio r, você pode determinar o campo nesse ponto distando r do fio.
Por simetria e bom-senso você chega a conclusão que só há campos elétricos radiais, normais à superfície lateral do cilindro, e não há campo elétrico nas duas bases do cilindro.
Sendo a área lateral do cilindro 2Πrh e usando a Lei de gauss:
E* A = Q/ε
E = hλ/(2Πεrh)
Independente de o fio tender ao infinito os h's se cancelam:
E = λ/(2Πεr)
O campo elétrico em uma dimensão é a derivada do Potencial elétrico.
Quando derivamos c*ln(x) achamos c/x
Logo, o que que derivado da c/x ? É c*ln(x) + constante
Podemos escrever λ/(2Πε) = c
Então E = c/r
O que que derivado dá E = c/r ?
É c*ln(r) + constante
Então:
Va = c*ln(ra) + cte.
Vb =c* ln(rb) + cte.
Va - Vb = c(ln(ra/rb))
Va - Vb = (λ/(2Πε))*ln(ra/rb)
Se em vez de ε usarmos a constante K, teremos:
K = 1/(4Πε)
E aí fica:
Va -Vb = 2λK ln(rA/rB)
Essa, pra explicar você tem que saber:
1) A Lei de Gauss e o uso de Superfícies Gaussianas
2) Definições de Campo Elétrico
3) Definições de Potencial Elétrico
4) Derivadas e Integrais
5) Gradientes e Divergentes...
Pelo ensino médio você pode "chegar" ao campo elétrico próximo a um fio infinito e com densidade linear de carga λ.
Envolvendo esse fio com uma superfície cilíndrica de raio r, você pode determinar o campo nesse ponto distando r do fio.
Por simetria e bom-senso você chega a conclusão que só há campos elétricos radiais, normais à superfície lateral do cilindro, e não há campo elétrico nas duas bases do cilindro.
Sendo a área lateral do cilindro 2Πrh e usando a Lei de gauss:
E* A = Q/ε
E = hλ/(2Πεrh)
Independente de o fio tender ao infinito os h's se cancelam:
E = λ/(2Πεr)
O campo elétrico em uma dimensão é a derivada do Potencial elétrico.
Quando derivamos c*ln(x) achamos c/x
Logo, o que que derivado da c/x ? É c*ln(x) + constante
Podemos escrever λ/(2Πε) = c
Então E = c/r
O que que derivado dá E = c/r ?
É c*ln(r) + constante
Então:
Va = c*ln(ra) + cte.
Vb =c* ln(rb) + cte.
Va - Vb = c(ln(ra/rb))
Va - Vb = (λ/(2Πε))*ln(ra/rb)
Se em vez de ε usarmos a constante K, teremos:
K = 1/(4Πε)
E aí fica:
Va -Vb = 2λK ln(rA/rB)
rihan- Estrela Dourada
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Re: DDP nos pontos A e B
Estranho... é de uma lista de exercícios de ensino médio, eu entendi mais ou menos, mas de qualquer maneira obrigado
Adeilson- Grupo
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Re: DDP nos pontos A e B
Por Gauss podemos chegar a expressão do Campo Elétrico.
Mas paramos aí, já que no EM, excetuando-se para campo elétrico uniforme, não relacionamos o potencial elétrico V ao campo elétrico E, o que é visto somente no ES.
O que você tem do ensino médio é só o potencial elétrico devido a uma carga pontual Q a uma distância r:
V = kQ/r
E, quando E é constante (uniforme):
V = |E|r
A relação para um campo elétrico E que não varia no tempo,em E³ é:
E = –∇V
Onde ∇V é o gradiente de V, ou grad(V) e ∇ é lido "nabla" ou "del".
Em uma única dimensão, E¹, temos:
E = -idV/dx
e
|E| = |dV/dx|
Você tem uma linha "infinita" supostamente carregada homogeneamente, com densidade linear de carga λ (C/m) constante.
Sendo o potencial elétrico uma grandeza escalar, você teria que fazer uma somatória das contribuições individuais de cada elemento infinitesimal "∆x" de fio, percorrendo-o de -∞ a +∞ , ou, por simetria de 0 a +∞ e dobrando o resultado...
Ao fazer isso, colocando a distância "r" do elemento infinitesimal de carga "∆Q" e o próprio "∆Q" em função de "∆x", você teria que trabalhar com limites e acharia alguma somotária que seria similar ao desenvolvimento em série dos logaritmos naturais (neperianos)( os que usam a base "e"= 2,718....)
λ = ∆Q/∆x (densidade linear de carga)
∆Q = λ∆x
Se "ro" for a menor distância do ponto "A" ao fio (perpendicular ao fio a partir do ponto A) as outras "infinitas" distâncias "r1", "r2", ... poder ser relacionadas assim:
ri = ro/cos(φi)
x = ro/sen(φi)
Onde φi é cada ângulo que cada "ri" faz com "ro".
Assim ficaríamos com uma função só com uma variável independente, φ, faríamos o somatório de -90° a +90°, ou, por simetria, de 0° a 90°, duplicando o resultado.
Bem, chegaríamos, raciocinando, à expressão de diferença de potencial entre dois pontos bem próximos a um fio bem grande, que se "aproxima" da situação hipotética de "fio infinito".
Caso você se interesse, mostro os detalhes...
E Vamos Lá !
Mas paramos aí, já que no EM, excetuando-se para campo elétrico uniforme, não relacionamos o potencial elétrico V ao campo elétrico E, o que é visto somente no ES.
O que você tem do ensino médio é só o potencial elétrico devido a uma carga pontual Q a uma distância r:
V = kQ/r
E, quando E é constante (uniforme):
V = |E|r
A relação para um campo elétrico E que não varia no tempo,em E³ é:
E = –∇V
Onde ∇V é o gradiente de V, ou grad(V) e ∇ é lido "nabla" ou "del".
Em uma única dimensão, E¹, temos:
E = -idV/dx
e
|E| = |dV/dx|
Você tem uma linha "infinita" supostamente carregada homogeneamente, com densidade linear de carga λ (C/m) constante.
Sendo o potencial elétrico uma grandeza escalar, você teria que fazer uma somatória das contribuições individuais de cada elemento infinitesimal "∆x" de fio, percorrendo-o de -∞ a +∞ , ou, por simetria de 0 a +∞ e dobrando o resultado...
Ao fazer isso, colocando a distância "r" do elemento infinitesimal de carga "∆Q" e o próprio "∆Q" em função de "∆x", você teria que trabalhar com limites e acharia alguma somotária que seria similar ao desenvolvimento em série dos logaritmos naturais (neperianos)( os que usam a base "e"= 2,718....)
λ = ∆Q/∆x (densidade linear de carga)
∆Q = λ∆x
Se "ro" for a menor distância do ponto "A" ao fio (perpendicular ao fio a partir do ponto A) as outras "infinitas" distâncias "r1", "r2", ... poder ser relacionadas assim:
ri = ro/cos(φi)
x = ro/sen(φi)
Onde φi é cada ângulo que cada "ri" faz com "ro".
Assim ficaríamos com uma função só com uma variável independente, φ, faríamos o somatório de -90° a +90°, ou, por simetria, de 0° a 90°, duplicando o resultado.
Bem, chegaríamos, raciocinando, à expressão de diferença de potencial entre dois pontos bem próximos a um fio bem grande, que se "aproxima" da situação hipotética de "fio infinito".
Caso você se interesse, mostro os detalhes...
E Vamos Lá !
Última edição por rihan em Qui 10 Nov 2011, 11:56, editado 1 vez(es)
rihan- Estrela Dourada
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Re: DDP nos pontos A e B
Muito obrigado riahan!
Adeilson- Grupo
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Re: DDP nos pontos A e B
Estamos Aqui !
E Vamos Lá !
E Vamos Lá !
rihan- Estrela Dourada
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Re: DDP nos pontos A e B
Corrigindo... Obrigado MESTRE Jedi agora rsrs \o/
Adeilson- Grupo
Velhos amigos do Fórum - Mensagens : 536
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Re: DDP nos pontos A e B
Continuo sendo um eterno aprendiz !
E Vamos Lá !
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rihan- Estrela Dourada
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