Insulina é proteína?

Em artigos acadêmicos e livros didáticos há o costume de dizer que insulina é proteína, porém, meu professor disse que há uma diferença entre oligopeptidos, polipeptidos e proteínas. A insulina é classificada como um polipeptidio, pois sua estrutura não apresenta aminoácidos suficientes para se tornar uma proteína.

O que acham?

Bem, acho que seria coerente da parte do professor apontar a bibliografia que contrasta essas definições, apontando o caso específico da insulina.
A discussão é interessante, mas o importante aqui (se você é um vestibulando como eu) é saber que as bancas avaliadoras vão considerar aquilo que está na maioria dos livros do ensino médio (que a insulina é uma proteína).

Toda proteína é um polipeptídeo, mas nem todo polipeptídeo é uma proteína.

E sim, Insulina é uma proteína, consequentemente, é também um polipeptídeo.

A insulina é sim uma proteína. A diferença entre peptídeo, oligopeptídeo e polipeptídeo é a diferença de aminoácidos sim. Em alguns vestibulares contextualizados, é comum um texto que fale da história da insulina in vitro, por meio da sequenciação de códons do seu RNAm. Eu usei vários livros universitários para me preparar para Olimpíadas de Biologia, até mesmo os pesquisadores do Instituto Butantã aos quais eu tive aula mencionaram insulina como sendo uma proteína nas aulas práticas de Biologia molecular. Proteína é tudo aquilo que admita uma conformação estereoespecífica, na qual desempenhe uma função estrutural, e que seja de fato composto por monômeros de aminoácidos - vulgo um polímero biológico- portanto as classificações em oligo, pep e outros nada mais são que um parâmetro para determinar o tamanho do polímero, algo ao meu ver extremamente desnecessário e que colabora para a fama de Biologia ser pautada em nomes em vez de fato da prática.
Bibliografia: Bioquímica; Lehninger. Biologia;Campbell & Reece; Biologia molecular, Alberts.

Obrigado, Arnaldo, pela contribuição.