Máquina de Carnot

É possível, na prática, ter uma máquina de Carnot? Eu soube que sim, já que o rendimento de uma máquina de Carnot não precisa ser de 100%. Entretanto, não entendo como, pois precisaríamos de duas isotérmicas e duas adiabáticas alternadas e completamente reversíveis, sem adição de energia (ou isso só vale para a máquina ideal de Carnot?).

Além disso, soube que há duas fórmulas exclusivas para máquina de Carnot (rendimento = 1 - T2/T1 e Q1/Q2 = T2/T1). Entretanto, eu já vi a segunda fórmula, por exemplo, ser muito utilizada para qualquer máquina; inclusive, ela é capaz de definir se uma máquina pode ou não existir, através da 2ª lei da Termodinâmica.

A Máquina de Carnot representa o melhor rendimento que se poderia obter de uma máquina térmica. Ela não é idealmente possível porque qualquer máquina construída terá atritos internos inevitáveis.

Mesmo assim o teorema de Carnot é usado para definir se uma máquina tem viabilidade industrial. Pode-se chegar tão perto do ideal quanto menores os atritos e melhores as lubrificações de um sistema.

Mestre Euclides,

Houve uma questão da UFCG-PB (https://pir2.forumeiros.com/t2754-ufcg-termodinamica) em que se fazia uso de uma fórmula aplicável a máquina de Carnot para se observer se uma máquina comum poderia ou não existir, conforme a 2ª lei da Termodinâmica.

E, desculpa, mas até o momento não entendo como isso pode ser realizado. Ou seja, como se pode obter fórmulas, teoremas etc. de uma máquina perfeita (rendimento de Máquina de Carnot, por exemplo) e aplicar a qualquer máquina? Como se pode obter o rendimento de uma máquina comum simplesmente a imaginando como uma máquina perfeita e utilizando 1 - T1/T2?