Lei de Raoult
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Lei de Raoult
Estou num dilema, o ricardo feltre define a lei de Raoult para o efeito tonoscópico como sendo:
Δp/p0 = Kt*W (1)
em que Kt é a constate tonométrica , W é a molalidade da solução, p0 é a pressão de vapor do solvente puro e Δp = p0 - p (p é a pressão resultante) .
Em seguida diz que o valor da constante tonométrica pode ser determinado assim:
Kt = Msolvente/1000 em que Msolvente é a Massa molar do solvente.
Agora, se substituirmos o valor dessa constante na equação (1) juntamente com a definição de molalidade obteremos:
p= (nsolvente - nsoluto/nsolvente)*p0
Até aí tudo bem, o problema é que no livro do Atkins e do Mahan a lei de raoult está assim definida:
p= Xsolvente*p0 em que Xsolvente é a fração molar do solvente = nsolvente/(nsolvente + nsoluto)
Portanto, p = (nsolvente/(nsolvente + nsoluto))*p0
ou seja, há uma divergência quanto ao denominador e o numerador na expressão da pressão resultante! Alguem pode me explicar qual está certo e o porquê?
Grato
Δp/p0 = Kt*W (1)
em que Kt é a constate tonométrica , W é a molalidade da solução, p0 é a pressão de vapor do solvente puro e Δp = p0 - p (p é a pressão resultante) .
Em seguida diz que o valor da constante tonométrica pode ser determinado assim:
Kt = Msolvente/1000 em que Msolvente é a Massa molar do solvente.
Agora, se substituirmos o valor dessa constante na equação (1) juntamente com a definição de molalidade obteremos:
p= (nsolvente - nsoluto/nsolvente)*p0
Até aí tudo bem, o problema é que no livro do Atkins e do Mahan a lei de raoult está assim definida:
p= Xsolvente*p0 em que Xsolvente é a fração molar do solvente = nsolvente/(nsolvente + nsoluto)
Portanto, p = (nsolvente/(nsolvente + nsoluto))*p0
ou seja, há uma divergência quanto ao denominador e o numerador na expressão da pressão resultante! Alguem pode me explicar qual está certo e o porquê?
Grato
Beplosiu- Recebeu o sabre de luz
- Mensagens : 109
Data de inscrição : 18/11/2011
Idade : 30
Localização : Vitória
Re: Lei de Raoult
Desenvolvendo o que você disse cheguei nesta expressão:
P=(m2-M2*n1/m2)*Po.
Em que m2=massa do solvente, M2=massa molar do solvente e n1=n° de mols do soluto.
No livro da Martha Reis está demonstrada a equacão que voçê encontrou no livro do Feltre(Δp/p0 = Kt*W), lá ela parte da equação p= X2*Po (X2=fração molar do solvente), eu olhei no livro do Lembo e também está assim, portanto acho que os dois autores(Feltre, Atkins/Mahan) estão certos. O que pode ter acontecido é você ter errado alguma coisinha na hora de substituir a molalidade e a constante tonométrica na equação.
Espero ter ajudado.
P=(m2-M2*n1/m2)*Po.
Em que m2=massa do solvente, M2=massa molar do solvente e n1=n° de mols do soluto.
No livro da Martha Reis está demonstrada a equacão que voçê encontrou no livro do Feltre(Δp/p0 = Kt*W), lá ela parte da equação p= X2*Po (X2=fração molar do solvente), eu olhei no livro do Lembo e também está assim, portanto acho que os dois autores(Feltre, Atkins/Mahan) estão certos. O que pode ter acontecido é você ter errado alguma coisinha na hora de substituir a molalidade e a constante tonométrica na equação.
Espero ter ajudado.
MarioHenrique92- Iniciante
- Mensagens : 13
Data de inscrição : 08/02/2012
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Re: Lei de Raoult
Opa obrigado! Bom, dei uma olhadinha aqui e acho que entendi o que se passa (creio que não me enganei com as contas no primeiro post):
basicamente, como a lei de raoult só funciona para soluções muito diluídas, vale a relação APROXIMADA:
nsoluto/(nsoluto + nsolvente) ≈ nsoluto/(nsolvente)
Essa é de fato uma aproximação muito boa para nsoluto muito pequeno em relação ao nsolvente
basicamente, como a lei de raoult só funciona para soluções muito diluídas, vale a relação APROXIMADA:
nsoluto/(nsoluto + nsolvente) ≈ nsoluto/(nsolvente)
Essa é de fato uma aproximação muito boa para nsoluto muito pequeno em relação ao nsolvente
Beplosiu- Recebeu o sabre de luz
- Mensagens : 109
Data de inscrição : 18/11/2011
Idade : 30
Localização : Vitória
Re: Lei de Raoult
Propriedades Coligativas: Tendo-se um dissolvente volátil puro, ao se agregar um soluto não volátil diminuimos a pressão de vapor do dissolvente puro.
Havendo mudança na pressão de vapor, irá ocorrer mudanças dos pontos de ebulição e de congelamento, bem como da pressão osmótica do dissolvente.
O estudos e medidas dos fenômenos são chamados de:
Tonoscopia, Tonometria: Pressão de Vapor.
Ebulioscopia, Ebuliometria: Ponto de Ebulição.
Crioscopia, Criometria: Ponto de Congelamento.
Osmoscopia, Osmometria: Pressão Osmótica.
Quando temos um dissolvente volátil puro, sua moléculas escapam da sua superfície livre, gerando vapor e pressão.
Quantos mais moléculas escapolem e ficam em estado de vapor, maior é a pressão de vapor.
Quando colocamos soluto não volátil, a superfície livre e o caminho das moléculas do dissolvente ficam atrapalhados, ou pela mera ocupação de espaço ou por forças elétricas atrativas devidas ao soluto, diminuindo a quantidade de moléculas do dissolvente que se vaporizam, havendo, conseqüentemente, diminuição da pressão de vapor.
O que importa é a relação de partículas do dissolvente e do soluto. Quanto mais partículas do soluto, maior vai ser o impedimento das moléculas do dissolvente se vaporizarem.
Por esse motivo usa-se outras formas de avaliar as concentrações, preocupando-se somente com as massas ou número de partículas envolvidas, tanto do soluto quanto do dissolvente.
Molalidade, fração molar, fração de massa, percentagem massa–massa, e aí vai, são as medidas de concentrações ideais para lidarmos com os fenômenos coligativos.
De maneira geral, tem-se:
fenômeno ∝ n° de "partículas" do soluto
Ou seja, o fenômeno é diretamente proporcional a quantidade de "partículas" do soluto.
Quando o soluto sofre ionização se dissociando, acrescentamos um fator multiplicativo de correção, o "Fator de Van't Hoff", "i", que corrrige o número de partículas efetivamente agindo individualmente.
Onde,
: grau de dissociação
n : nº de íons resultantes da dissociação por molécula do soluto.
Seja a diluição de NaCl (cloreto de sódio) em H2O (água):
NACl <---> [Na+] + [Cl-]
= 100% = 1
n = 2
Ter-se-ia:
i = 2
Ou seja, ao colocarmos um soluto que gera dois íons e se disassocia completamente, teremos efetivamente e idealmente o dobro de ação "atrapalhatória"...
Através dos estudos desses fenômenos, partindo-se de um raciocínio bem simples, podemos descobrir facilmente as massas molares de muitas substâncias e os graus de dissociações de outras tantas e, obviamente, se são polares ou apolares.
Pra isso que serve o estudo desses fenômenos.
Fora isso, temos aplicações práticas:
Isso é o principal a se saber das Propriedades Coligativas e seus fenômenos resultantes.
Em 1882, o químico francês Raoult formulou uma lei simples, fruto de suas observações e procedimentos heurísticos racionais, considerando-se as soluções como "ideais", onde as ações entre as moléculas do dissolvente puro ou com a adição de soluto são as mesmas, assim como se fez para os gases:
"O vapor de pressão de uma solução ideal em equilíbrio é a soma das pressões de vapor parciais de seus componentes puros multiplicados por sua fração molar na solução."
P = ∑pj
pj = pj*.xj
P: pressão de vapor total da solução
pj : pressão de vapor parcial do componente "j" na solução
pj* : pressão de vapor do componente "j" puro
Para se estudar cada fenômeno, é costume fazer umas modificações para cada um deles:
Ebuliometria (aumento) ou Criometria (abaixamento): |∆t| = Ke . W. i ou |∆t| = Ke . W . i
Tonometria: |∆P| / pd* = Kt . W . i
Osmometria: PV = ns.R.T.i --> P = (ns/V). R.T.i --> P = M . R . T. i ( Estudado por Van't Hoff )
-------------------------------------------------xxxxxxxxxxxx---------------
Agora vamos à sua dúvida...
n: nº de mols
m: massa
Índices:
Molalidade: W = ns/mdk [mol/kg]
Fração Molar: xj = nj / ∑ni
Seja uma solução muito diluída com um dissolvente volátil e um soluto não volátil (ps* = 0) e não dissociável (i = 1).
Como a pressão de vapor depende diretamente da temperatura, usa-se medidas relativas em vez de absolutas, para que, sob temperaturas variadas, tenhamos o mesmo abaixamento relativo da pressão de vapor:
(pd*- P)/pd* ≡ |∆P|/pd* [adimensional] !
(1) Pela definição do Feltre :
|∆P|/pd* = Kt .W
Kt = MMd /1000
(2) Pela Lei de Raoult :
P = pd*.xd + ps*.xs
Como:
xd + xs = 1
xd = 1 - xs
Então:
P = pd*. (1 - xs) + 0 . xs
P = pd*. (1 - xs)
P = pd* - pd*. xs
pd*- P = pd*. xs
|∆P| = pd*. xs
|∆P|/pd* = xs
Agora vamos analisar o resultado e ver a relação entre fração molar e molalidade:
W ≡ ns/mdk [mol/kg]
xj ≡ nj / ∑ni [adimensional] !
No nosso caso (da tonometria):
xs = ns/(nd + ns)
nd >> ns (Soluções muito diluídas: fração molar do dissolvente muito maior do que a do soluto)
xs ≈ ns/nd
xs ≈ ns / (mdg / MMd )
xs ≈ MMd .ns / (1000.mdk)
xs ≈ (MMd /1000). (ns / mdk)
Fazendo-se:
Kt = MMd /1000
Tem-se:
xs ≈ Kt . W
Logo:
|∆P|/pd* ≈ Kt . W ■
O importante é se compreender a importância dessas coisas na época em que eram usadas ( e ainda são).
Em 1882 a "molécula" era uma bolinha. Nas condições ideais, as bolinhas eram todas iguais...
Não se conhecia a natureza da matéria como conhecemos hoje, o átomo, elétrons, prótons, neutrons...
O modelo atômico aceito era o de Dalton ...
Moléculas se confundiam com átomos...
A massa (peso) molecular e a massa atômica eram confundidas...
E essas massa eram relativas ao Oxigênio, na época considerado como tendo um "índice" 16 (adimensional!).
Se sabia que a água era composta de oxigênio e hidrogênio e "pesava" 18, mas como átomos e moléculas eram confundidos, o Hidrogênio "pesava" 2.
Precisou a "Hipótese de Avogrado", a "Teoria Cinética dos Gases" , as experiências do gigante Faraday o "Modelo Atômico de Rutheford" e outras coisas mais, para começar a acabar com a bagunça reinante.
Mas graças ao francês Raoult os químicos tinham uma forma simples de calcular as massas (pesos) moleculares e com isso se descobriam mais coisas...
Se, por exemplo, quiséssemos saber a massa molecular da sacarose (açucar comum), bastava-se fazer umas experiências diluindo-a em água em diferentes concentrações.
Quando se queria conhecer a MM do dissolvente, eram feitas várias soluções diluídas diferentes, medidos os abaixamentos e os resultados lançados em um gráfico, que fornecia uma reta, cujo coeficiente angular era a constante tonométrica, ou seja, a massa molar expressa em quilogramas por mol.
Havendo mudança na pressão de vapor, irá ocorrer mudanças dos pontos de ebulição e de congelamento, bem como da pressão osmótica do dissolvente.
O estudos e medidas dos fenômenos são chamados de:
Tonoscopia, Tonometria: Pressão de Vapor.
Ebulioscopia, Ebuliometria: Ponto de Ebulição.
Crioscopia, Criometria: Ponto de Congelamento.
Osmoscopia, Osmometria: Pressão Osmótica.
Quando temos um dissolvente volátil puro, sua moléculas escapam da sua superfície livre, gerando vapor e pressão.
Quantos mais moléculas escapolem e ficam em estado de vapor, maior é a pressão de vapor.
Quando colocamos soluto não volátil, a superfície livre e o caminho das moléculas do dissolvente ficam atrapalhados, ou pela mera ocupação de espaço ou por forças elétricas atrativas devidas ao soluto, diminuindo a quantidade de moléculas do dissolvente que se vaporizam, havendo, conseqüentemente, diminuição da pressão de vapor.
O que importa é a relação de partículas do dissolvente e do soluto. Quanto mais partículas do soluto, maior vai ser o impedimento das moléculas do dissolvente se vaporizarem.
Por esse motivo usa-se outras formas de avaliar as concentrações, preocupando-se somente com as massas ou número de partículas envolvidas, tanto do soluto quanto do dissolvente.
Molalidade, fração molar, fração de massa, percentagem massa–massa, e aí vai, são as medidas de concentrações ideais para lidarmos com os fenômenos coligativos.
De maneira geral, tem-se:
fenômeno ∝ n° de "partículas" do soluto
Ou seja, o fenômeno é diretamente proporcional a quantidade de "partículas" do soluto.
Quando o soluto sofre ionização se dissociando, acrescentamos um fator multiplicativo de correção, o "Fator de Van't Hoff", "i", que corrrige o número de partículas efetivamente agindo individualmente.
Onde,
: grau de dissociação
n : nº de íons resultantes da dissociação por molécula do soluto.
Seja a diluição de NaCl (cloreto de sódio) em H2O (água):
NACl <---> [Na+] + [Cl-]
= 100% = 1
n = 2
Ter-se-ia:
i = 2
Ou seja, ao colocarmos um soluto que gera dois íons e se disassocia completamente, teremos efetivamente e idealmente o dobro de ação "atrapalhatória"...
Através dos estudos desses fenômenos, partindo-se de um raciocínio bem simples, podemos descobrir facilmente as massas molares de muitas substâncias e os graus de dissociações de outras tantas e, obviamente, se são polares ou apolares.
Pra isso que serve o estudo desses fenômenos.
Fora isso, temos aplicações práticas:
- Acréscimo de etlineglicol na água dos radiadores do carro para diminuir o ponto de congelamento da água em temperaturas próximas ou abaixo de 0°C, os ditos aditivos anticongelantes.
- Ou o acréscimo de sal de cozinha (NaCl) ao gelo, para diminuir a temperatura de congelamento (fusão)...
Isso é o principal a se saber das Propriedades Coligativas e seus fenômenos resultantes.
Em 1882, o químico francês Raoult formulou uma lei simples, fruto de suas observações e procedimentos heurísticos racionais, considerando-se as soluções como "ideais", onde as ações entre as moléculas do dissolvente puro ou com a adição de soluto são as mesmas, assim como se fez para os gases:
"O vapor de pressão de uma solução ideal em equilíbrio é a soma das pressões de vapor parciais de seus componentes puros multiplicados por sua fração molar na solução."
P = ∑pj
pj = pj*.xj
P: pressão de vapor total da solução
pj : pressão de vapor parcial do componente "j" na solução
pj* : pressão de vapor do componente "j" puro
Para se estudar cada fenômeno, é costume fazer umas modificações para cada um deles:
Ebuliometria (aumento) ou Criometria (abaixamento): |∆t| = Ke . W. i ou |∆t| = Ke . W . i
Tonometria: |∆P| / pd* = Kt . W . i
Osmometria: PV = ns.R.T.i --> P = (ns/V). R.T.i --> P = M . R . T. i ( Estudado por Van't Hoff )
-------------------------------------------------xxxxxxxxxxxx---------------
Agora vamos à sua dúvida...
n: nº de mols
m: massa
Índices:
- s: soluto
- d: dissolvente (solvente)
- k: quilograma
- g: grama
Molalidade: W = ns/mdk [mol/kg]
Fração Molar: xj = nj / ∑ni
Seja uma solução muito diluída com um dissolvente volátil e um soluto não volátil (ps* = 0) e não dissociável (i = 1).
Como a pressão de vapor depende diretamente da temperatura, usa-se medidas relativas em vez de absolutas, para que, sob temperaturas variadas, tenhamos o mesmo abaixamento relativo da pressão de vapor:
(pd*- P)/pd* ≡ |∆P|/pd* [adimensional] !
(1) Pela definição do Feltre :
|∆P|/pd* = Kt .W
Kt = MMd /1000
(2) Pela Lei de Raoult :
P = pd*.xd + ps*.xs
Como:
xd + xs = 1
xd = 1 - xs
Então:
P = pd*. (1 - xs) + 0 . xs
P = pd*. (1 - xs)
P = pd* - pd*. xs
pd*- P = pd*. xs
|∆P| = pd*. xs
|∆P|/pd* = xs
Agora vamos analisar o resultado e ver a relação entre fração molar e molalidade:
W ≡ ns/mdk [mol/kg]
xj ≡ nj / ∑ni [adimensional] !
No nosso caso (da tonometria):
xs = ns/(nd + ns)
nd >> ns (Soluções muito diluídas: fração molar do dissolvente muito maior do que a do soluto)
xs ≈ ns/nd
xs ≈ ns / (mdg / MMd )
xs ≈ MMd .ns / (1000.mdk)
xs ≈ (MMd /1000). (ns / mdk)
Fazendo-se:
Kt = MMd /1000
Tem-se:
xs ≈ Kt . W
Logo:
|∆P|/pd* ≈ Kt . W ■
O importante é se compreender a importância dessas coisas na época em que eram usadas ( e ainda são).
Em 1882 a "molécula" era uma bolinha. Nas condições ideais, as bolinhas eram todas iguais...
Não se conhecia a natureza da matéria como conhecemos hoje, o átomo, elétrons, prótons, neutrons...
O modelo atômico aceito era o de Dalton ...
Moléculas se confundiam com átomos...
A massa (peso) molecular e a massa atômica eram confundidas...
E essas massa eram relativas ao Oxigênio, na época considerado como tendo um "índice" 16 (adimensional!).
Se sabia que a água era composta de oxigênio e hidrogênio e "pesava" 18, mas como átomos e moléculas eram confundidos, o Hidrogênio "pesava" 2.
Precisou a "Hipótese de Avogrado", a "Teoria Cinética dos Gases" , as experiências do gigante Faraday o "Modelo Atômico de Rutheford" e outras coisas mais, para começar a acabar com a bagunça reinante.
Mas graças ao francês Raoult os químicos tinham uma forma simples de calcular as massas (pesos) moleculares e com isso se descobriam mais coisas...
Se, por exemplo, quiséssemos saber a massa molecular da sacarose (açucar comum), bastava-se fazer umas experiências diluindo-a em água em diferentes concentrações.
Quando se queria conhecer a MM do dissolvente, eram feitas várias soluções diluídas diferentes, medidos os abaixamentos e os resultados lançados em um gráfico, que fornecia uma reta, cujo coeficiente angular era a constante tonométrica, ou seja, a massa molar expressa em quilogramas por mol.
Última edição por rihan em Sáb 05 maio 2012, 14:59, editado 1 vez(es)
rihan- Estrela Dourada
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Localização : Rio de Janeiro, RJ, Itabuna-Ilhéus, BA, Brasil
Re: Lei de Raoult
Muito obrigado mestre rihan! Sua explicação tirou toda a insegurança que um autodidata pode ter ao estudar essa matéria! Me impressiona que esse tipo de informação não seja tão objetiva nos diversos livros que leio! Parece que tudo é feito para complicar! Tenho a total certeza de que se um dia eu chegar a me tornar uma pessoa menos ignorante farei o possível para escrever um material voltado a autodidatas rsrsrs
Obrigado também mario henrique pela ótima iniciativa!
Grato.
Obrigado também mario henrique pela ótima iniciativa!
Grato.
Beplosiu- Recebeu o sabre de luz
- Mensagens : 109
Data de inscrição : 18/11/2011
Idade : 30
Localização : Vitória
Re: Lei de Raoult
Parabéns a você !
Pois é você que pensa e repara as incongruências e o desprezo que os autores tem com quem lê suas "obras" !!!
Continue assim !
Certeza de que você é um dos que vai lá !
Vamos Lá ! !
Pois é você que pensa e repara as incongruências e o desprezo que os autores tem com quem lê suas "obras" !!!
Continue assim !
Certeza de que você é um dos que vai lá !
Vamos Lá ! !
rihan- Estrela Dourada
- Mensagens : 5049
Data de inscrição : 22/08/2011
Idade : 69
Localização : Rio de Janeiro, RJ, Itabuna-Ilhéus, BA, Brasil
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