Posição relativa das retas.
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Posição relativa das retas.
Considere as retas: r:{ x= t t e s:{ x= 1+ks s
y= 1-t y= s
z= 2t z= 2+2ks
Determine, caso exista, os valores de k , tais que as retas r e l sejam:
a) coincidentes
b) paralelas e não coincidentes
c) concorrentes
d) reversas
e) Em quais dos casos anteriores as duas retas determinam um único plano?
Escreva as equações paramétricas de tais planos em cada caso.
y= 1-t y= s
z= 2t z= 2+2ks
Determine, caso exista, os valores de k , tais que as retas r e l sejam:
a) coincidentes
b) paralelas e não coincidentes
c) concorrentes
d) reversas
e) Em quais dos casos anteriores as duas retas determinam um único plano?
Escreva as equações paramétricas de tais planos em cada caso.
denyse- Padawan
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Re: Posição relativa das retas.
(a) Para determinar os valores de k para que as retas r e l sejam coincidentes as três equações do sistema abaixo precisam ser verificadas para todos os valores reais de t e s:
t = 1 + ks
1 − t = s
2t = 2 + 2ks ⇐ ⇒ ( t = 1 + ks
1 − t = s
A equivalência acima é verdadeira, pois a terceira equação o é o dobro da primeira.
Substituindo o valor de s da segunda equação, na primeira equação temos t − 1 = k(1 − t), como essa igualdade tem que valer para todo t ∈ R, temos que k = −1.
(b) A reta r é a reta que passa pelo ponto P = (0, 1, 0) e paralela ao vetor v = (1, −1, 2).
Para que as retas r e l sejam paralelas o vetor direção de l tem que ser paralelo ao vetor direção de r,ou seja, deve existir um λ ∈ R tal que (1, −1, 2) = λ(k, 1, 2k) ⇐ ⇒ k = λ = −1.
Vimos no item anterior que se k = −1 as retas são coincidentes, portanto não existe k ∈ R que torne as retas r e l paralelas e não coincidentes.
(c) Queremos condições sobre k para que as retas r e l sejam concorrentes. Elas não podem ser coincidentes, isto é , k −1 mas, devem ter um ponto em comum. Para encontrar tal ponto, vamos resolver o sistema: t = 1 + ks
1 − t = s
2t = 2 + 2ks ⇐⇒ t = 1 + ks
1 − t = s .
Substituindo o valor de s da segunda equação na primeira equação temos t − 1 = k(1 − t) ⇐⇒ (t − 1) − k(1 − t) = 0 ⇐⇒ (t − 1)(k + 1) = 0 como k −1, entãoo t − 1 = 0, isto é, t = 1.
Substituindo o valor t = 1 na segunda equação temos que s = 0.
Fazendo t = 1 na equação de r e s = 0 na equação de l temos que o ponto (1, 0, 2) ∈ r ∩ l.
Portanto, sempre k −1 as retas são concorrentes.
(d) Vimos nos itens anteriores que as retas r e l são coincidentes de k = −1 e são concorrentes se
k −1. Logo não existe k ∈ R tais que as retas r e l sejam reversas.
(e) Como as retas são coincidentes ou concorrentes, só determinarão um único plano quando forem concorrentes (item (c)). Observe que as retas r e l são paralelas, respectivamente, aos vetores
(1, −1, 2) e (k, 1, 2k) e que o ponto (1, 0, 2) ∈ r ∩ l. Portanto o plano procurado é
(x, y, z) = (1, 0, 2) + (1, −1, 2)t + (k, 1, 2k)s, t, s ∈ R.
As equações paramétricas do plano Πk, k −1 são:
Πk : x = 1 + t + ks
y = −t + s
z = 2 + 2t + 2ks t e s ∈ R.
t = 1 + ks
1 − t = s
2t = 2 + 2ks ⇐ ⇒ ( t = 1 + ks
1 − t = s
A equivalência acima é verdadeira, pois a terceira equação o é o dobro da primeira.
Substituindo o valor de s da segunda equação, na primeira equação temos t − 1 = k(1 − t), como essa igualdade tem que valer para todo t ∈ R, temos que k = −1.
(b) A reta r é a reta que passa pelo ponto P = (0, 1, 0) e paralela ao vetor v = (1, −1, 2).
Para que as retas r e l sejam paralelas o vetor direção de l tem que ser paralelo ao vetor direção de r,ou seja, deve existir um λ ∈ R tal que (1, −1, 2) = λ(k, 1, 2k) ⇐ ⇒ k = λ = −1.
Vimos no item anterior que se k = −1 as retas são coincidentes, portanto não existe k ∈ R que torne as retas r e l paralelas e não coincidentes.
(c) Queremos condições sobre k para que as retas r e l sejam concorrentes. Elas não podem ser coincidentes, isto é , k −1 mas, devem ter um ponto em comum. Para encontrar tal ponto, vamos resolver o sistema: t = 1 + ks
1 − t = s
2t = 2 + 2ks ⇐⇒ t = 1 + ks
1 − t = s .
Substituindo o valor de s da segunda equação na primeira equação temos t − 1 = k(1 − t) ⇐⇒ (t − 1) − k(1 − t) = 0 ⇐⇒ (t − 1)(k + 1) = 0 como k −1, entãoo t − 1 = 0, isto é, t = 1.
Substituindo o valor t = 1 na segunda equação temos que s = 0.
Fazendo t = 1 na equação de r e s = 0 na equação de l temos que o ponto (1, 0, 2) ∈ r ∩ l.
Portanto, sempre k −1 as retas são concorrentes.
(d) Vimos nos itens anteriores que as retas r e l são coincidentes de k = −1 e são concorrentes se
k −1. Logo não existe k ∈ R tais que as retas r e l sejam reversas.
(e) Como as retas são coincidentes ou concorrentes, só determinarão um único plano quando forem concorrentes (item (c)). Observe que as retas r e l são paralelas, respectivamente, aos vetores
(1, −1, 2) e (k, 1, 2k) e que o ponto (1, 0, 2) ∈ r ∩ l. Portanto o plano procurado é
(x, y, z) = (1, 0, 2) + (1, −1, 2)t + (k, 1, 2k)s, t, s ∈ R.
As equações paramétricas do plano Πk, k −1 são:
Πk : x = 1 + t + ks
y = −t + s
z = 2 + 2t + 2ks t e s ∈ R.
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