Dúvida sobre o gabarito da questão

por Guilherme Diogo Ter 27 Dez 2022, 17:13

*A parte importante do texto está em negrito*

Por que as máscaras caseiras estão sendo proibidas na Europa

Aline Pellegrini27 de jan de 2021(atualizado 28/01/2021 às 18h40)

Novas regras na Alemanha, na França e na Áustria impõem uso de máscaras industriais, que são mais caras e mais escassas

Para conter a disseminação das variantes mais contagiosas do novo coronavírus, países da Europa endureceram as regras de uso de máscaras, banindo as proteções caseiras em locais públicos. A medida foi tomada até agora pela Alemanha, pela França e pela Áustria para controlar as novas variantes detectadas no Reino Unido, na África do Sul e no Brasil, e determina o uso de proteções faciais industriais, que filtram 90% ou mais de partículas.

A primeira a anunciar a medida foi a chanceler alemã Angela Merkel, no dia 19 de janeiro. A exigência é que as pessoas usem coberturas faciais cirúrgicas (que são geralmente azuis e usadas em hospitais) ou respiradores PFF2 (equivalente à N95 no Brasil) em vez de máscaras de pano feitas em casa — a região da Bavária, no entanto, proibiu também o uso das máscaras cirúrgicas.

A mudança ocorre no momento em que o país registra aumento no número de mortes por covid-19, apesar da diminuição de novas infecções. “Peço às pessoas que levem isso a sério. Caso contrário, é difícil evitar uma terceira onda”, afirmou a chanceler a jornalistas em Berlim na quinta-feira (21).

Na sequência, a França publicou um decreto impondo a nova restrição, anunciada na sexta-feira (22). O governo francês determina que a população utilize proteção facial cirúrgica, PFF2 ou máscaras de tecido que bloqueiem mais de 90% das partículas.

Na segunda-feira (25) foi a vez da Áustria anunciar medidas parecidas. A exigência é que sejam utilizadas máscaras PFF2 ou similares (que filtram 90% ou mais de partículas) em locais públicos.

Mudança de hábito

Segundo a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde), máscaras médicas ou cirúrgicas devem ser usadas apenas por profissionais de saúde, pessoas com sintomas de covid-19 ou que tiveram contato com alguém com a doença, pessoas com 60 anos ou mais ou com comorbidades que integram o grupo de risco.

Segundo a organização afirmou na sexta-feira (22), a máscara de tecido caseira com três camadas, que deve ser utilizada pela população geral, tem eficiência já comprovada e pode filtrar cerca de 70% das partículas.

O ministro da Saúde francês, Olivier Véran, no entanto, recomendou o uso de máscaras produzidas industrialmente. Em entrevista à rádio France Inter, ele afirmou que “as máscaras artesanais, com as melhores intenções do mundo, não oferecem todas as garantias necessárias”.

A Academia Nacional de Medicina francesa discorda. A organização afirma que, se usadas corretamente, as máscaras caseiras não têm sua eficácia prejudicada. “Tal mudança nas recomendações relativas a uma prática com a qual toda a população conseguiu se familiarizar pode criar mal-entendidos e reacender dúvidas sobre a validade das recomendações oficiais”, escreveu a entidade em um comunicado.

Além das máscaras agora exigidas pelos três países serem mais caras do que as produzidas de forma caseira, há o receio de que, ao tornar o produto obrigatório, ele falte em locais em que são realmente necessários, como hospitais. Nos EUA, por exemplo, o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) desencoraja a população a usar máscaras médicas para que elas sejam reservadas aos profissionais de saúde.

O governo da Alemanha, por sua vez, afirma que há oferta suficiente para a população e para os profissionais de saúde. Além disso, garante que uma ajuda financeira será disponibilizada para quem não puder comprar as máscaras: vouchers serão enviados a mais de 34 milhões de residentes alemães.

Já a Áustria afirmou que, nos primeiros dias da nova regra, vai distribuir de forma gratuita para a população 1,2 milhão dessas máscaras em locais como supermercados, a fim de garantir a ampla adoção da nova proteção.

Disponível: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2021/01/27/Por-que-as-m%C3%A1scaras-caseiras-est%C3%A3o-sendo-proibidas-naEuropa

Em “A medida foi tomada até agora pela Alemanha, pela França e pela Áustria para controlar as novas variantes detectadas no Reino Unido, na África do Sul e no Brasil, e determina o uso de proteções faciais industriais, que filtram 90% ou mais de partículas.”, os termos em destaque são classificados, morfologicamente, como

A - preposição, conjunção subordinativa e conjunção subordinativa
B - conjunção subordinativa, conjunção subordinativa e conjunção integrante
C - preposição, conjunção coordenativa e conjunção integrante
D - conjunção subordinativa, conjunção coordenativa e pronome relativo
E - preposição, conjunção coordenativa e pronome relativo

Boa noite, eu fiquei em dúvida sobre o gabarito dessa questão. Para mim a resposta correta seria a letra D, entretanto no gabarito consta que a letra E é correta. Agradeço desde já.

por dd0123 Ter 27 Dez 2022, 18:01

Olá!

Essa questão exige de vc um conhecimento sobre a diferença entre conjunções e preposições.
Veja que a preposição 'para' introduz uma oração em que o verbo está no infinitivo. Isso é o que diferencia.

Leia esse artigo para entender mais:
https://linguaminha.com.br/artigos/preposicao-ou-conjuncao/

Qualquer outra dúvida, mande!
Abçss

por Guilherme Diogo Qua 18 Jan 2023, 07:57

Mil desculpas pela demora pra responder. Editei minhas senhas do google e não consegui mais logar kkkkk. Muito obrigado pela resposta e pelo artigo, não sabia que as preposições podiam ser usadas dessa maneira.

por Avicena Qua 18 Jan 2023, 10:25

Bom dia, meu grande!

Realmente é a letra D. "para" é uma conjunção subordinativa. Ela introduz uma oração subordinada adverbial de finalidade. "E" é uma conjunção coordenativa, pois liga duas orações independentes. Que é um pronome relativo, pois se relaciona ao substantivo "proteções faciais industriais", e introduz uma oração subordinada adjetiva.