Cibercondria: a doença da era digital
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Cibercondria: a doença da era digital
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No final do século XX, o espaço geográfico passou de técnico-científico para técnico-científico-informacional, de acordo com o geógrafo Milton Santos. Isso significa que, com o advento da internet, a informação passou a ter papel preponderante na vida das pessoas. Contudo, o mau uso dessa ferramenta pode ser prejudicial, como no caso em que pessoas buscam resolver questões relacionadas à saúde pelo mundo virtual. Esse hábito pode se transformar em uma doença denominada “Cibercondria” e agravar a questão das superbactérias na sociedade.
Nos últimos anos, observa-se uma tendência crescente de pessoas que usam plataformas de pesquisa na internet para sanar dúvidas relacionadas à saúde. O acesso às informações disponibilizadas, sem uma orientação profissional, faz com que a pessoa tire conclusões precipitadas e errôneas. Isso causa pânico no indivíduo, e este passa a buscar meios de “se curar”, o que caracteriza a “Cibercondria”. Um desses meios é a automedicação, que, muitas vezes, pode gerar doenças ou agravá-las, pois a possibilidade de se cometer erros é muito alta. De acordo com o Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade (ICTQ), 70% dos brasileiros realizam a automedicação diariamente.
Esse alto índice de pessoas que se automedicam representa uma grande ameaça a um dos maiores problemas de saúde pública atuais: as superbactérias. Segundo a professora e médica da Universidade de São Paulo (USP), Maria Rita, o uso irresponsável de remédios favorece o aparecimento de bactérias capazes de resistir aos medicamentos. Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) indicam que, em 2012, nas Unidades de Tratamento Intensivo, houve mais de 10.000 casos de pessoas que apresentavam bactérias resistentes no organismo, e esse número tende a crescer, tendo em vista que o número de pessoas conectadas à rede é cada vez maior.
Destarte, faz-se necessária uma intervenção governamental urgente, com o intuito de amenizar esses problemas. O Ministério da Educação, em parceria com o da saúde, deve fomentar o projeto “Saúde nas Escolas”, de modo que ele abranja todas as escolas do país e leve conhecimento acerca dos perigos de se realizar autodiagnósticos pela internet e da importância dos profissionais da saúde, através de debates e palestras, de modo a tornar os estudantes mais conscientes. Concomitantemente, o governo deve se empenhar em cumprir a fiscalização e o controle da venda de medicamentos, incentivando, por meio de propagandas na televisão e nas redes sociais, a população a denunciar à ANVISA qualquer irregularidade encontrada em farmácias, como a venda de remédios sem receita e a ausência de farmacêutico no estabelecimento.
Redação modelo ENEM. Alguém poderia opinar, estipulando uma possível nota para a minha redação? Obrigado!
Autodiagnóstico e automedicação
No final do século XX, o espaço geográfico passou de técnico-científico para técnico-científico-informacional, de acordo com o geógrafo Milton Santos. Isso significa que, com o advento da internet, a informação passou a ter papel preponderante na vida das pessoas. Contudo, o mau uso dessa ferramenta pode ser prejudicial, como no caso em que pessoas buscam resolver questões relacionadas à saúde pelo mundo virtual. Esse hábito pode se transformar em uma doença denominada “Cibercondria” e agravar a questão das superbactérias na sociedade.
Nos últimos anos, observa-se uma tendência crescente de pessoas que usam plataformas de pesquisa na internet para sanar dúvidas relacionadas à saúde. O acesso às informações disponibilizadas, sem uma orientação profissional, faz com que a pessoa tire conclusões precipitadas e errôneas. Isso causa pânico no indivíduo, e este passa a buscar meios de “se curar”, o que caracteriza a “Cibercondria”. Um desses meios é a automedicação, que, muitas vezes, pode gerar doenças ou agravá-las, pois a possibilidade de se cometer erros é muito alta. De acordo com o Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade (ICTQ), 70% dos brasileiros realizam a automedicação diariamente.
Esse alto índice de pessoas que se automedicam representa uma grande ameaça a um dos maiores problemas de saúde pública atuais: as superbactérias. Segundo a professora e médica da Universidade de São Paulo (USP), Maria Rita, o uso irresponsável de remédios favorece o aparecimento de bactérias capazes de resistir aos medicamentos. Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) indicam que, em 2012, nas Unidades de Tratamento Intensivo, houve mais de 10.000 casos de pessoas que apresentavam bactérias resistentes no organismo, e esse número tende a crescer, tendo em vista que o número de pessoas conectadas à rede é cada vez maior.
Destarte, faz-se necessária uma intervenção governamental urgente, com o intuito de amenizar esses problemas. O Ministério da Educação, em parceria com o da saúde, deve fomentar o projeto “Saúde nas Escolas”, de modo que ele abranja todas as escolas do país e leve conhecimento acerca dos perigos de se realizar autodiagnósticos pela internet e da importância dos profissionais da saúde, através de debates e palestras, de modo a tornar os estudantes mais conscientes. Concomitantemente, o governo deve se empenhar em cumprir a fiscalização e o controle da venda de medicamentos, incentivando, por meio de propagandas na televisão e nas redes sociais, a população a denunciar à ANVISA qualquer irregularidade encontrada em farmácias, como a venda de remédios sem receita e a ausência de farmacêutico no estabelecimento.
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"Não se ensina filosofia; ensina-se a filosofar." Immanuel Kant
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Re: Cibercondria: a doença da era digital
Introdução escreveu:Contudo, o mau uso dessa ferramenta pode ser prejudicial, como no caso em que pessoas buscam resolver questões relacionadas à saúde pelo mundo virtual. Esse hábito pode se transformar em uma doença denominada “Cibercondria” e agravar a questão das superbactérias na sociedade.
O ponto entre "mundo virtual. Esse hábito" deixa o texto com uma pausa desnecessária.
Parágrafo de desenvolvimento I escreveu:O acesso às informações disponibilizadas, sem uma orientação profissional, faz com que a pessoa tire conclusões precipitadas e errôneas. Isso causa pânico no indivíduo, e este passa a buscar meios de “se curar”, o que caracteriza a “Cibercondria”.
O pronome "isso" em "Isso causa pânico no indivíduo," deixa o leitor com dúvidas, pois é "o acesso às informações" ou o "autodiagnóstico" que causa o pânico?
Parágrafo de desenvolvimento I escreveu:Um desses meios é a automedicação, que, muitas vezes, pode gerar doenças ou agravá-las, pois a possibilidade de se cometer erros é muito alta. De acordo com o Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade (ICTQ), 70% dos brasileiros realizam a automedicação diariamente.
Ficaria mais preciso se você citasse os dados estatísticos depois de "Um desses meios é a automedicação", ex: "Um desses meios é a automedicação, que, segundo o Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade é realizada por 70% dos brasileiros..."
Parágrafo de desenvolvimento II escreveu:Segundo a professora e médica da Universidade de São Paulo (USP), Maria Rita, o uso irresponsável de remédios favorece o aparecimento de bactérias capazes de resistir aos medicamentos. Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) indicam que, em 2012, nas Unidades de Tratamento Intensivo, houve mais de 10.000 casos de pessoas que apresentavam bactérias resistentes no organismo, e esse número tende a crescer, tendo em vista que o número de pessoas conectadas à rede é cada vez maior.
Mais uma vez faltou relacionar os dados estatísticos com o que foi dito anteriormente em "...favorece o aparecimento de bactérias capazes de resistir aos medicamentos. Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) indicam que, em 2012, nas Unidades de Tratamento Intensivo, houve mais de ", poderia ser dito "...favorece o aparecimento de bactérias capazes de resistir aos medicamentos como confirmam os dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária..."
Esse formalismo exagerado destoa de toda a linguagem que foi utilizada no texto e não tem necessidade.Proposta de intervenção escreveu:Destarte
Aqui você pode deixar apenas a parte "com o intuito de amenizar esses problemas" e eliminar o ponto subsequente.Proposta de intervenção escreveu: faz-se necessária uma intervenção governamental urgente, com o intuito de amenizar esses problemas.
É uma proposta de senso comum, tente fugir das "conscientizações" e se for fazer algo para conscientizar tente explicar de maneira mais curta e precisa, exemplo: ao invés de dizer "de modo que ele abranja todas as escolas do país" seja preciso como "em todas as escolas". Também seja mais detalhista na proposta de intervenção exemplo: "através de debates e palestras" por "através de palestras com médicos" e principalmente evitar a palavra "consciente", pois deixa a proposta bastante clichê, use por exemplo "de modo a tornar os estudantes cidadãos críticos e cientes de seus deveres".Proposta de intervenção escreveu: O Ministério da Educação, em parceria com o da saúde, deve fomentar o projeto “Saúde nas Escolas”, de modo que ele abranja todas as escolas do país e leve conhecimento acerca dos perigos de se realizar autodiagnósticos pela internet e da importância dos profissionais da saúde, através de debates e palestras, de modo a tornar os estudantes mais conscientes.
Especifique qual governo, como ele vai fiscalizar e quais medidas serão tomadas com a farmácia que vender os medicamentos e com a pessoa que comprá-los.Proposta de intervenção escreveu:Concomitantemente, o governo deve se empenhar em cumprir a fiscalização e o controle da venda de medicamentos, incentivando, por meio de propagandas na televisão e nas redes sociais, a população a denunciar à ANVISA qualquer irregularidade encontrada em farmácias, como a venda de remédios sem receita e a ausência de farmacêutico no estabelecimento.
Eu não sou nenhum especialista e dei minha opinião apenas como leitor do texto, provavelmente você ficaria na faixa de 700 - 780. Na linguagem, pontuação, seleção dos argumentos e estrutura do texto você foi bem e na organização das ideias e na proposta de intervenção foi um pouco abaixo.
Jessie- Recebeu o sabre de luz
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