Qual é o limite entre o trote e o crime?
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Qual é o limite entre o trote e o crime?
Comando da redação: http://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/qual-e-o-limite-entre-o-trote-e-o-crime.jhtm
Muito comum nas universidades, os trotes são como atos de boas-vindas aos calouros, no qual esses alunos cumprem certas tarefas determinadas pelos veteranos. Diversas vezes, essas zombarias ultrapassam os limites do respeito, fazendo com que muitos estudantes se submetam à situações constrangedoras, como o nudismo e a violência. Porém, a união proposta pelos experientes entre os novatos,só ocorre com ações saudáveis, e não com desagradáveis e humilhantes.
Tais crimes são causados por pessoas que não possuem um bom convívio social, visto que, segundo psicólogos, pessoas amarguradas, com traumas familiares e relações conturbadas, tendem a ser agressivas e a praticar esse tipo de delito. Com isso, por serem devastadores, os "trotes do mal" causam sequelas não só à vítima (depressão, baixa autoestima, lesões físicas), como também no ambiente universitário. Uma vez praticado, essas "brincadeiras" trazem rixas entre veteranos e novatos, fazendo com que a interação social objetivada pelos trotes não ocorram.
Além disso, a falta de uma fiscalização e uma ação direta por parte das universidades e do governo para punir os responsáveis é evidente. Um exemplo disso, é o estudante Edison Hsueh que foi morto durante um trote na Universidade de São Paulo. Os culpados? Ainda continuam soltos após 16 anos da ocorrência do crime. O mais alarmante é que esse homicídio e muitos outros não sofreram intervenção por parte do centro universitário, pois se algo fosse feito antes, diversos "Edisons" não teriam passado por desumanidades.
Logo, tais zombarias mal intencionadas só causam prejuízos tanto para as vítimas, quanto para as faculdades que passarão a ser mal vistas por deixarem que essas crueldades ocorram. Os únicos impunes são os culpados, já que o correto é que houvessem punições rígidas com a expulsão dessas alunos e até prisões. Ademais, as instituições possuem a responsabilidade de incentivar trotes saudávies ( caridade, brincadeiras lúdicas), seja através de campanhas ou até com ajuda de custo.
A violência até onde a educação deveria prevalecer
Muito comum nas universidades, os trotes são como atos de boas-vindas aos calouros, no qual esses alunos cumprem certas tarefas determinadas pelos veteranos. Diversas vezes, essas zombarias ultrapassam os limites do respeito, fazendo com que muitos estudantes se submetam à situações constrangedoras, como o nudismo e a violência. Porém, a união proposta pelos experientes entre os novatos,só ocorre com ações saudáveis, e não com desagradáveis e humilhantes.
Tais crimes são causados por pessoas que não possuem um bom convívio social, visto que, segundo psicólogos, pessoas amarguradas, com traumas familiares e relações conturbadas, tendem a ser agressivas e a praticar esse tipo de delito. Com isso, por serem devastadores, os "trotes do mal" causam sequelas não só à vítima (depressão, baixa autoestima, lesões físicas), como também no ambiente universitário. Uma vez praticado, essas "brincadeiras" trazem rixas entre veteranos e novatos, fazendo com que a interação social objetivada pelos trotes não ocorram.
Além disso, a falta de uma fiscalização e uma ação direta por parte das universidades e do governo para punir os responsáveis é evidente. Um exemplo disso, é o estudante Edison Hsueh que foi morto durante um trote na Universidade de São Paulo. Os culpados? Ainda continuam soltos após 16 anos da ocorrência do crime. O mais alarmante é que esse homicídio e muitos outros não sofreram intervenção por parte do centro universitário, pois se algo fosse feito antes, diversos "Edisons" não teriam passado por desumanidades.
Logo, tais zombarias mal intencionadas só causam prejuízos tanto para as vítimas, quanto para as faculdades que passarão a ser mal vistas por deixarem que essas crueldades ocorram. Os únicos impunes são os culpados, já que o correto é que houvessem punições rígidas com a expulsão dessas alunos e até prisões. Ademais, as instituições possuem a responsabilidade de incentivar trotes saudávies ( caridade, brincadeiras lúdicas), seja através de campanhas ou até com ajuda de custo.
carolzinhag3- Jedi
- Mensagens : 338
Data de inscrição : 25/09/2013
Idade : 26
Localização : Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Re: Qual é o limite entre o trote e o crime?
Gostei do texto.
Não sabia desse caso que tem acontecido na USP.
Tentaram fazer um trote com meu irmão que era um de jogar fezes de boi+cavalo nele. Ele se recusou a participar e mesmo assim tentaram fazer isso sem que ele quisesse. Só q ficaram com medo de levar golpes com uma barra de ferro e caíram fora.
Não sabia desse caso que tem acontecido na USP.
Tentaram fazer um trote com meu irmão que era um de jogar fezes de boi+cavalo nele. Ele se recusou a participar e mesmo assim tentaram fazer isso sem que ele quisesse. Só q ficaram com medo de levar golpes com uma barra de ferro e caíram fora.
Winschistorff von Belone- Iniciante
- Mensagens : 36
Data de inscrição : 06/04/2015
Idade : 29
Localização : Porto Velho - RO
Re: Qual é o limite entre o trote e o crime?
1º Parágrafo
Muito comum nas universidades, os trotes são como atos de boas-vindas aos calouros, no qual esses alunos cumprem certas tarefas determinadas pelos veteranos. Diversas vezes, essas zombarias ultrapassam os limites do respeito, fazendo com que muitos estudantes se submetam à situações constrangedoras, como o nudismo e a violência. Porém, a união proposta pelos experientes entre os novatos,só ocorre com ações saudáveis, e não com desagradáveis e humilhantes.
Comentário:
- Substituir "calouros" por "alunos" parece ser um pouco incoerente. Além disso, você usou o "no qual" (singular) para se referir a "os trotes" (plural). Aconselho você a usar "o trote" (singular) na hora que você for reescrever sua redação; acho que ficará mais fácil.
- Os experientes propõem união entre os novatos? O trote busca integrar o calouro à universidade. Esse é, pelo menos teoricamente, o objetivo principal.
- Evite usar palavras com a mesma terminação em um mesmo período. Ex.: saudáveis e desagradáveis.
2º Parágrafo
Tais crimes são causados por pessoas que não possuem um bom convívio social, visto que, segundo psicólogos, pessoas amarguradas, com traumas familiares e relações conturbadas, tendem a ser agressivas e a praticar esse tipo de delito. Com isso, por serem devastadores, os "trotes do mal" causam sequelas não só à vítima (depressão, baixa autoestima, lesões físicas), como também no ambiente universitário. Uma vez praticado, essas "brincadeiras" trazem rixas entre veteranos e novatos, fazendo com que a interação social objetivada pelos trotes não ocorram.
Comentário:
- Você inicia o seu parágrafo com "Tais crimes", mas de quais crimes você está falando? No parágrafo anterior não teve menção a nenhum delito.
- Substitua "trotes do mal" por "trotes violentos" e "rixas" por "desavenças".
- Esse parágrafo está muito fraco. Vou resumir o que você disse: "Os psicológos dizem que pessoas com traumas familiares tendem a ser agressivas e a praticar crimes. O trote violento causa sequelas tanto à vítima quanto ao ambiente universitário, uma vez que provoca desavenças entre veteranos e novatos, prejudicando a interação social objetivada pelos trotes." Veja que não há ligação entre os períodos (por isso os representei de cores diferentes). Procure outro argumento; muitos veteranos ajudam os calouros.
- O parênteses foi colocado no lugar errado! Coloque depois de sequelas.
3º Parágrafo
Além disso, a falta de uma fiscalização e uma ação direta por parte das universidades e do governo para punir os responsáveis é evidente. Um exemplo disso, é o estudante Edison Hsueh que foi morto durante um trote na Universidade de São Paulo. Os culpados? Ainda continuam soltos após 16 anos da ocorrência do crime. O mais alarmante é que esse homicídio e muitos outros não sofreram intervenção por parte do centro universitário, pois se algo fosse feito antes, diversos "Edisons" não teriam passado por desumanidades.
Comentário:
- Seria interessante você dar mais detalhes sobre o caso do estudante Edison Hsueh. Ele foi morto quando? Em que condições? Era estudante de que?
- Não sei porque você colocou aquele sinal de interrogação em "Os culpados?". Lembre-se que você está escrevendo um texto, não conversando com alguém e pressupondo o que essa pessoa irá dizer ou lhe perguntar. Além disso, você pode substituir "Os culpados ainda continuam soltos após 16 anos da ocorrência do crime" por "A omissão da Universidade e da polícia em relação ao caso justificam o porquê dos culpados ainda estarem em liberdade, dezesseis anos após o episódio". Aí você fecha o parágrafo todo.
- Seja menos sensacionalista. Quando eu li esse parágrafo tive a impressão de que tinha uma mulher barraqueira apontando o dedo na minha cara e dizendo o que você escreveu. Evite expressões como "O mais alarmante".
- Você pode substituir "diversos 'Edisons'" até por "outras pessoas". Mas, pelo amor de Deus, substitua!
4º Parágrafo
Logo, tais zombarias mal intencionadas só causam prejuízos tanto para as vítimas, quanto para as faculdades que passarão a ser mal vistas por deixarem que essas crueldades ocorram. Os únicos impunes são os culpados, já que o correto é que houvessem punições rígidas com a expulsão dessas alunos e até prisões. Ademais, as instituições possuem a responsabilidade de incentivar trotes saudávies ( caridade, brincadeiras lúdicas), seja através de campanhas ou até com ajuda de custo.
Comentário:
Comentário geral:
Carol, você tem evoluído; isso é perceptível se compararmos as suas redações mais antigas com as atuais. No entanto, sua evolução foi mais em termos estruturais (escrita) do que argumentativos. Você tem que construir melhor os seus argumentos; uma coisa tem que levar a outra.
Uma das citações mais comuns em livros de filosofia quando se fala de lógica é: "Todos os homens são mortais. Sócrates é homem. Logo, Sócrates é mortal". É isso que você deve fazer em seu texto: falar de "A" e de "B" e depois fazer a relação entre eles. É claro que escrever sobre trote não é fácil; é difícil argumentar sobre esse tema, mas se der uma pesquisada consegue fugir do "encher linguiça" e do que os corretores consideram como "comum".
Sempre que você for fazer uma redação, pesquise sobre o tema. Veja se há debates no youtube, artigos, outras redações, etc. Você vai concordar comigo que não há como se escrever sobre o que não se conhece, não é mesmo? Lembre-se que você tem que convencer o leitor de que a sua opinião está correta.
Dê umas lidas na sua redação depois que você a escreveu. Veja o que pode melhorar, veja se não há erros gramaticais, etc. Evite palavras como "rixa", procure sinônimos. É mais ou menos assim: ao invés de dizer "vou dar uma cagada" você diz "vou defecar". Pense no corretor como um sujeito "bem fresco", exigente, crítico, etc.
E por fim, o mais importante de tudo: preste muita atenção no que a proposta lhe pede. Se eu não me engano, você também errou na interpretação do tema sobre a crise hídrica, então tome cuidado. A proposta está te pedindo uma argumentação sobre qual o limite entre o trote (como uma brincadeira) e o crime. Se eu fosse corretor eu zerava a sua redação porque você não fez o que foi pedido; você deveria responder às perguntas que a proposta faz à você, ao longo de sua redação.
- Substitua "com" por "como", "dessas alunos" por "desses alunos" e "saudávies" por "saudáveis".
- Reescreva "...é que houvessem punições rígidas com a expulsão dessas alunos e até prisões" por "...é que houvessem punições rígidas, como a expulsão e até prisão desses alunos".
- Seria melhor você mencionar "...trotes solidários, como doação de sangue e de roupas...". Evite usar parênteses nesse caso, é melhor utilizar 'como'.
Comentário geral:
Carol, você tem evoluído; isso é perceptível se compararmos as suas redações mais antigas com as atuais. No entanto, sua evolução foi mais em termos estruturais (escrita) do que argumentativos. Você tem que construir melhor os seus argumentos; uma coisa tem que levar a outra.
Uma das citações mais comuns em livros de filosofia quando se fala de lógica é: "Todos os homens são mortais. Sócrates é homem. Logo, Sócrates é mortal". É isso que você deve fazer em seu texto: falar de "A" e de "B" e depois fazer a relação entre eles. É claro que escrever sobre trote não é fácil; é difícil argumentar sobre esse tema, mas se der uma pesquisada consegue fugir do "encher linguiça" e do que os corretores consideram como "comum".
Sempre que você for fazer uma redação, pesquise sobre o tema. Veja se há debates no youtube, artigos, outras redações, etc. Você vai concordar comigo que não há como se escrever sobre o que não se conhece, não é mesmo? Lembre-se que você tem que convencer o leitor de que a sua opinião está correta.
Dê umas lidas na sua redação depois que você a escreveu. Veja o que pode melhorar, veja se não há erros gramaticais, etc. Evite palavras como "rixa", procure sinônimos. É mais ou menos assim: ao invés de dizer "vou dar uma cagada" você diz "vou defecar". Pense no corretor como um sujeito "bem fresco", exigente, crítico, etc.
E por fim, o mais importante de tudo: preste muita atenção no que a proposta lhe pede. Se eu não me engano, você também errou na interpretação do tema sobre a crise hídrica, então tome cuidado. A proposta está te pedindo uma argumentação sobre qual o limite entre o trote (como uma brincadeira) e o crime. Se eu fosse corretor eu zerava a sua redação porque você não fez o que foi pedido; você deveria responder às perguntas que a proposta faz à você, ao longo de sua redação.
Convidado- Convidado
Re: Qual é o limite entre o trote e o crime?
Incrível a analise de Dezotti! Posso postar e receber seus comentários tbm?
ivafialho- Recebeu o sabre de luz
- Mensagens : 174
Data de inscrição : 03/04/2015
Idade : 29
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Re: Qual é o limite entre o trote e o crime?
ivafialho escreveu:Incrível a analise de Dezotti! Posso postar e receber seus comentários tbm?
Pode postar sim, mas irei analisar quando eu tiver tempo.
Convidado- Convidado
carolzinhag3- Jedi
- Mensagens : 338
Data de inscrição : 25/09/2013
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