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Entraves da alfabetização digital na terceira idade

O quadro do Jornal Nacional, ''O Brasil que eu quero'', dava voz a milhares de brasileiros que pediam por mudanças na sociedade. A população idosa abordava o sentimento de abandono e isolamento impostos por uma sociedade conectada ao mundo digital. Diante dos obstáculos existentes na alfabetização digital da terceira idade, surgem problemas de um país em processo de modernização e mudanças: desemprego, isolamento social e preconceito. Nesse sentido, é fundamental incluir os idosos ao meio digital para que se garanta o direito à igualdade e que os entraves sejam mitigados.

Em primeiro plano, vale afirmar que o Brasil caminha para se tornar um país de população majoritariamente idosa. Esse aumento demográfico gera desafios para a sociedade que precisa integrar essa parcela populacional aos moldes de uma era tecnológica. Em vista disso, foi criado, em 2013, o Estatuto do Idoso, que destaca a importante necessidade de integração dos idosos aos aparatos tecnológicos; entretanto, a realidade brasileira revela que esse direito não é plenamente assegurado, haja visto que a terceira idade enfrenta dificuldades para lidar com as novas tecnologias. O simples contato com o smartphone, por exemplo, torna-se um desafio, visto que, de acordo com artigos elaborados pelo Instituto de Pesquisas da USP, foi concluído que os celulares disponíveis no mercado não estão adaptados aos idosos e que as principais dificuldades são em relação ao excesso de informações disponíveis, os tamanhos dos ícones e fontes. Os idosos alegaram, também, a falta de um manual que instruísse e orientasse o uso eficiente dos smarthpones, bem como de seus inúmeros aplicativos. Assim, a maioria dos entrevistados afirmou que, pela falta de orientação, ainda utilizam celulares alfanuméricos, ficando longe da tecnologia ''touchscreen''; logo, a dificuldade no manuseio dos smarthphones propicia um ambiente de isolamento, pois deixa-se de realizar atividades essenciais do dia a dia.

Além disso, com o aumento da expectativa de vida e a nova reforma da previdência significa dizer que haverá um número maior de pessoas acima de 60 anos exercendo atividades laborais. Diante desse fato, com trabalhos realizados por meio dos recursos tecnológicos, o idoso sem a habilidade digital não se encaixará aos modernos moldes laborais, sendo, lamentavelmente, excluído do mercado de trabalho, indo na contramão daquilo escrito no Estatuto do Idoso, o qual garante que o poder público deve garantir o conhecimento e o ensino do manuseio dessas tecnologias aos idosos. Além do desemprego, a falta da alfabetização digital provoca gastos desnecessários ao Estado. Como exemplo, podem-se citar casos de idosos que não sabem utilizar canais de autoatendimento de serviços como o do INSS ou que não sabem utilizar os caixas eletrônicos dos bancos públicos, o que eleva a demanda por atendentes. Naturalmente, em um país de proporções continentais, percebe-se que tal situação é insustentável para a economia do país.

Portanto, A fim de combater o analfabetismo tecnológico, cabe ao Ministério da Educação, em parceria de acadêmicos de Ciências da Computação, o desenvolvimento de "workshops" sobre os preceitos básicos de tecnologia para a terceira idade, sendo realizados em grupo para estimular a interação dos participantes e reforçar o senso de pertencimento e coletividade dos alunos, desmistificando o sentimento de isolamento. A divulgação do ''workshops'' será feita por meio de mídias tradicionais e de porta em porta, a fim de alcançar o máximo possível de indivíduos, garantindo um ambiente interativo e educacional. Além disso, é dever do Ministério da Tecnologia, junto a Receita Federal, estimular com incentivos fiscais as empresas fabricantes de celulares para a produção de aparelhos específicos destinados aos idosas, facilitando seu acesso a esse bem de consumo e, assim, desconstruindo dificuldades do dia a dia. Dessa forma, espera-se que os idosos possam desfrutar dos benefícios da tecnologia.


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O quadro do Jornal Nacional, ''O Brasil que eu quero'', dava voz a milhares de brasileiros que pediam por mudanças na sociedade. Nesse sentido, a população idosa denunciava o sentimento de abandono e de isolamento impostos por uma sociedade conectada ao mundo digital [Há uma dubiedade aqui: os idosos são excluídos por não saberem utilizar as ferramentas tecnológicas ou eles são excluídos porque as pessoas preferem navegar na internet a conviver com idosos?]. Nesse contexto, diante dos obstáculos existentes na alfabetização digital da terceira idade [como não ficou claro, nos períodos anteriores, que os idosos sofrem exclusão digital, esse período ficou desconectado. A informação foi jogada de supetão], surgem problemas de um país em processo de modernização e de mudanças: desemprego, isolamento social e preconceito. [essa é a tese? Do jeito que está, deveria haver três parágrafos argumentativos. Um falando de desemprego, outro de isolamento social e, por fim, outro falando de preconceito. Seria melhor você dividir a tese em CAUSA X e CONSEQUÊNCIA Y] Nesse sentido, é fundamental incluir os idosos ao meio digital para que se garanta o direito à igualdade e para [a todo instante você erra paralelismo] que os entraves sejam mitigados.

Em primeiro plano, vale afirmar que o Brasil caminha para se tornar um país de população majoritariamente idosa. [aqui, teria que ser retomada a CAUSA X] Esse aumento demográfico gera desafios para a sociedade, pois é preciso integrar essa parcela populacional aos moldes de uma era tecnológica. Em vista disso, foi criado, em 2013, o Estatuto do Idoso, que destaca a importante necessidade de integração dos idosos aos aparatos tecnológicos; entretanto, a realidade brasileira revela que esse direito não é plenamente assegurado, haja vista que a terceira idade enfrenta dificuldades para lidar com as novas tecnologias: o simples contato com um smartphone, por exemplo, torna-se um desafio, visto que, de acordo com artigos elaborados pelo Instituto de Pesquisas da USP, foi concluído que os celulares disponíveis no mercado não estão adaptados aos idosos e que as principais dificuldades são em relação ao excesso de informações disponíveis, os tamanhos dos ícones e as fontes. Ademais, os idosos alegaram, também, a falta de um manual que instruísse e orientasse acerca do uso eficiente dos smarthpones, bem como de seus inúmeros aplicativos. [fornecer tantos exemplos torna o trecho expositivo. Dê poucos exemplos, preocupe-se mais em aprofundá-los, dizendo as consequências.] Assim, a maioria dos entrevistados afirmou que, pela falta de orientação, ainda utilizam celulares alfanuméricos, ficando longe da tecnologia ''touchscreen''; logo, a dificuldade no manuseio dos smarthphones propicia um ambiente de isolamento do idoso, pois ele deixa de realizar atividades essenciais do dia a dia. [ele deixar de realizar atividades rotineiras não é uma consequência da exclusão digital, ao contrário, é uma consequência de inclusão digital, já que as pessoas passam muito tempo na internet e, assim, não fazem as tarefas rotineiras. Enfim, está incoerente]

Além disso, com o aumento da expectativa de vida e a nova reforma da previdência significa dizer que haverá um número maior de pessoas acima de 60 anos exercendo atividades laborais. [aqui, teria que ser retomada a consequência Y]Diante desse fato, com trabalhos realizados por meio dos recursos tecnológicos, o idoso sem a habilidade digital não se encaixará aos modernos moldes laborais, sendo, lamentavelmente, excluído do mercado de trabalho, indo na contramão daquilo escrito no Estatuto do Idoso, o qual garante que o poder público deve garantir o conhecimento e o ensino do manuseio dessas tecnologias aos idosos. [REDUNDANTE. Você já falou do Estatuto].Além do desemprego, a falta da alfabetização digital provoca gastos desnecessários ao Estado, uma vez que Como exemplo, podem-se citar casos de os idosos, não raro,, por não saberem que não sabem utilizar canais de autoatendimento de serviços, como o do INSS, e por não saberem que não sabem utilizar os caixas eletrônicos dos bancos públicos, elevam a demanda por atendentes. Desse modo, naturalmente, em um país de proporções continentais, percebe-se que tal situação é insustentável para a economia do país.

Portanto, a fim de combater o analfabetismo tecnológico, cabe ao Ministério da Educação, em parceria de acadêmicos de Ciências da Computação [isso conta como segundo agente, não como detalhamento, sendo que o ENEM contabiliza apenas 1 agente], o desenvolvimento de "workshops" sobre os preceitos básicos de tecnologia para a terceira idade, sendo realizados em grupo para estimular a interação dos participantes e reforçar o senso de pertencimento e coletividade dos alunos, desmistificando o sentimento de isolamento. A divulgação do ''workshops'' será feita por meio de mídias tradicionais e de porta em porta, a fim de alcançar o máximo possível de indivíduos, garantindo um ambiente interativo e educacional. Além disso, é dever do Ministério da Tecnologia, junto a Receita Federal [como disse, isso não é detalhamento. Ademais, "junto a" significa, literalmente, "ao lado de", ou seja, não pode ser usado nesse contexto], estimular com incentivos fiscais as empresas fabricantes de celulares para a produção de aparelhos específicos destinados aos idosas, facilitando seu acesso a esse bem de consumo e, assim, desconstruindo dificuldades do dia a dia. Dessa forma, espera-se que os idosos possam desfrutar dos benefícios da tecnologia.

Veja:
Como fazer uma proposta de intervenção detalhada?
https://pir2.forumeiros.com/t175521-redacao-modelo-enem
https://pir2.forumeiros.com/t175503-saude-mental-no-brasil
https://pir2.forumeiros.com/t176071-redacao-enem
https://pir2.forumeiros.com/t176512-obesidade-e-sobrepeso-na-populacao-brasileira
https://pir2.forumeiros.com/t176897-redacao-modelo-enem-trabalho-voluntario

Entendi, obrigado por ter lido e explicado a tua correção. Vou pegar os teus feedbacks e trabalhar neles 

Mais uma coisa, tu tem alguma dica pra perceber que o paragrafo ta expositivo demais? Quando eu fazia cursinho essa era uma queixa recorrente dos professores.

felipe00_1 escreveu:Mais uma coisa, tu tem alguma dica pra perceber que o paragrafo ta expositivo demais? Quando eu fazia cursinho essa era uma queixa recorrente dos professores.

Expositivo é aquele trecho onde você lista os problemas: no Brasil, tem-se o problema X, tem o Y também, tem aquele outro Z.
Argumentativo é aquele trecho onde você fala, por parágrafo, de 1 e/ou 2 problemas, preocupando-se em aprofundá-los. Em vez de, por exemplo, apenas listar por que as pessoas desenvolvem depressão, preocupe-se em reclamar de algo ou de alguém. Seja incisivo: as pessoas desenvolvem depressão por terem sofrido bullying na escola, por exemplo, mas são esnobadas pela própria família em razão do desconhecimento dela acerca das doenças psicológicas; o Estado não universaliza o atendimento gratuito para doentes psicossociais, dada a interminável fila de espera do SUS, assim, o depressivo fica desamparado e torna-se propenso à ideação suicida. Ou seja, como eu disse na correção, escolha poucos problemas, daí tu os aprofunda, colocando, de forma crítica, as consequências que eles geram.

Aliás, você usou Jornal Nacional e pesquisa da USP, o que não é incorreto, mas prefira usar filosofia e sociologia, pois estes, por explicarem a realidade, ao contrário daqueles, que apenas a evidenciam, irão lhe induzir a ser mais argumentativo. E pare com essa mania de escrever tanta coisa, isso também só piora a situação.

kkkkkkkkk pior que é mania de escrever mesmo. Valeu irmão, TMJ!