sistema prisional

Recentemente vem sendo amplamente [1] publicado pela mídia o caos que se passa nos presídios nacionais. Rebeliões, massacres e terror, são os resultados de décadas de uma gestão ineficiente e que não visa a recuperação e reintegração social do presidiário brasileiro.

Primeiramente, deve-se analisar que o Brasil possui a quarta maior população carcerária do mundo, acomodada na maioria das vezes de forma desumana em celas insalubres. [2] O uso abusivo das prisões provisórias colaboram para esse inchaço populacional nos presídios. [3] Coloca-se lado a lado detentos que praticaram pequenos delitos e os da mais alta periculosidade. Tal convívio se torna um impulso ao pequeno infrator a se aventurar em práticas criminosas mais graves.

É importante ressaltar, ainda, que a falta de habilidade do estado para lidar com os problemas [4] das penitenciárias abriu uma vacância, onde a subcultura do crime se estabeleceu. O tribunal dos criminosos tem na maior parte das vezes seus juízes já encarcerados, que mesmo estando reclusos, ainda gerenciam e dão ordens às suas respectivas organizações. Isso traduz a ineficácia e fragilidade do sistema prisional.

Conclusão
Fica claro, portanto, a necessidade de uma reestruturação que realmente cumpra a função social das penitenciárias, dando fim ao estado paralelo do crime que vem se organizando e conquistando cada vez mais adeptos.[5]

Por meio de medidas de ressocialização, o governo deve garantir a entrada do preso no mercado de trabalho, promovendo oficinas profissionalizantes e parcerias com empresas para a imediata reinserção do reeducando.[6]

Ainda, é obrigação do estado proteger e garantir a integridade dos detentos, evitando que os mesmos se aliem a facções criminosas em busca de segurança, financiamentos entre outros, e aumentem seu grau de nocividade. [5]