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Redação I

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Mensagem por magcamile Sex 04 Set 2015, 01:23

Armamento civil: problema ou solução no Brasil atual?


TEXTO I



Redação I 2zps6dz




TEXTO II


Semana passada, a revista “Slate” publicou uma longa reportagem que analisa vários estudos científicos existentes a respeito do impacto social do porte de armas, intitulado “The Myth of the Good Guy with a Gun” (“O Mito do Bom Sujeito com uma Arma”).
O título não deixa muita dúvida sobre o que dizem os dados: a ideia de que um “bom sujeito” armado aumenta a segurança geral da população é um “mito”. Entre as evidências levantadas, está um relatório estatístico do FBI que mostra que o total de homicídios cometidos em desentendimentos – como brigas de trânsito, discussões de família, brigas de bar – é o dobro do número de homicídios cometidos como parte de outro crime (assalto, estupro, roubo de carro, etc.). Conclusão: por mais paradoxal que possa parecer, “pessoas de bem” emocionalmente alteradas tiram muito mais vidas do que os tais “bandidos” de quem as armas deveriam nos proteger.
Outro trabalho levado em conta é um estudo, publicado ano passado no “American Journal of Public Health”, que encontrou uma forte correlação estatística entre possuir arma e o risco de matar uma pessoa conhecida – e nenhuma correlação entre possuir arma e o risco de matar um desconhecido. O que sugere que as armas em poder de “gente de bem” são muito mais usadas, de modo consistente, contra parentes e amigos (isto é, conhecidos do dono do armamento) do que contra assaltantes (gente que o dono da arma, provavelmente, nunca viu antes).
É certo que existem inúmeros casos reais de cidadãos comuns que salvaram vidas porque tinham uma arma à mão, mas as pesquisas apontam que esses casos são uma minúscula minoria. O que os números mostram é que um cidadão que adquire uma arma tem, de fato, muito mais chance de usá-la, caso um dia a use, para fazer algo de que vai se arrepender depois do que para proteger um ente querido ou a sociedade.
Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/blogs/olhar-cetico/noticia/2015/02/ciencia-por-tras-do-debate-sobre-o-desarmamento-civil.html
 

TEXTO III

No dia 23 de outubro de 2005, depois de um intenso debate popular, 59 milhões de brasileiros (63% dos eleitores) foram às urnas e rejeitaram a proibição da venda de armas de fogo e munições em um referendo. Ao não permitir que o artigo 35 do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003) entrasse em vigor, a maioria da população esperava ter a opção de comprar armas para a defesa própria, mas esbarrou na burocracia. Nove anos depois, uma comissão especial da Câmara dos Deputados discute um projeto de lei que pretende atender ao resultado do referendo e facilitar o porte.
[…]De acordo com sua proposta, quem quiser comprar legalmente uma arma deve ter no mínimo 25 anos, não possuir antecedentes criminais, fazer treinamento de manuseio e tiro antes e não responder a processos. Além disso, terá de ser submetido a um exame psicológico. Hoje, além desses critérios, o interessado precisa entregar uma declaração mostrando a “efetiva necessidade” de uso da arma, o que seria vetado pela nova lei.
— Como a PF pode olhar e dizer que uma pessoa tem cara de bandido e negar a compra, como ocorre atualmente? Isso tem o objetivo claro de barrar a indústria — argumenta Mendonça.
Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/10/nove-anos-apos-referendo-congresso-discute-lei-para-facilitar-porte-de-armas-4627244.html
 


Redação:

                                         'Brasil Indefeso'




      O direito de auto defesa ao ser humano é previsto pela constituição brasileira, através da Lei Magna. No entanto, no Brasil atual, com a política do desarmamento não é permitido à população o livre acesso ao porte de armas de fogo, o que contradiz esse princípio e origina um cenário  de verdadeiro de caos social.  Se de um lado a classe marginalizada se mantém armada, de outro o cidadão de bem se vê desprotegido. Nesse sentido,  a proposta do armamento civil se configura como uma medida inicial a ser considerada no restabelecimento da ordem,  apesar, é claro,de não se sustentar de forma individual; ou seja, além de uma população com condições de se defender também é necessário que haja maior ênfase à questões de desenvolvimento humano a fim de diminuir a violência.

     
      O desenvolvimento humano de um país, reflete claramente nas suas relações sociais.  De acordo com uma notícia da BBC, a Islândia, por exemplo, além de ser um país considerado pacífico, ocupa também ­­­uma posição privilegiada no ranking referente a média populacional com porte de arma de fogo. Mas além disso, a diferença entre classes no país também é mínima. O que deixa claro que o fator ‘porte de armas’ não é o único a ser considerado. Uma população armada não é uma população inteiramente segura, só é uma população menos indefesa. A violência não diminui diretamente só porque a população está armada, mas sim porque há maior igualdade de direitos entre classes. Logo, armar o cidadão de bem é importante, mas não é uma solução definitiva.


       De acordo com dados estatísticos apresentados pelo IBGE, arma de fogo mata 116 pessoas por dia no Brasil. O que deixa claro a hipocrisia da política de desarmamento. O número de homicídios continua crescendo mesmo com a proibição do porte de armas de fogo. A Grã Bretanha também é outro exemplo,  de acordo com o Ministério Interior Britânico ,em 1997, a criminalidade aumentou depois da proibição do porte. Por conseguinte é evidente que o bandido não é afetado pela legislação de armas, já que as obtém de forma ilegal. Assim são os cidadãos que seguem as leis quem são prejudicados e se tornam reféns da crescente violência.

 
      Assim, é imprescindível que o estado não mantenha o cidadão de bem como alvo das armas ilegais, sem qualquer forma de se defender. Ademais é necessário ainda a promoção de políticas públicas nas áreas de educação e desenvolvimento humano de forma que se busque uma maior igualdade social e um menor índice de violência. Além disso, uma reforma política, bem como uma reestruturação no que diz respeito às bases penais vigentes do país também são ações de enorme relevância. Fazendo assim com que não haja impunidade e a segurança pública seja priorizada.
 
 
 
 
 
 
Notas: alguém pode corrigir, por favor?
Lembrando que é pra falar mal mesmo hahaha Razz fiquem à vontade, sério!
Queria que me ajudassem na correção, seguindo os padrões enem...
Se pudessem pontuar de 0 a 1000, também ajudaria bastante.
Fiquei um tempo sem fazer redação, então estou tentando correr atrás do prejuízo...
Qualquer ideia sobre o assunto também é muito bem-vinda...
Se discordarem, por favor se manifestem... eu gostaria de saber os argumentos de vocês. Foi bem difícil me posicionar em relação a esse tema...
Dicas?
*Ah, eu ainda não passei a limpo... acabei de redigir. Então me parece que a escrita ficou um pouco extensa. Não sei se eu teria que retirar coisas...
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Mensagem por Jeni Sex 04 Set 2015, 09:05

Você tem que fazer na folha, com tua letra, se der 30 linhas okey.

Faltou introdução. Pesquise na internet uns modelos de introdução. Muita gente que postou redação aqui começou pelo desenvolvimento Neutral 

Vejo que tem muitos dados na tua redação, o que é ótimo. Mas, no dia do enem você conseguirá dados para o tema, independente de qual for? Parece que eu vou na contra mão do que a maioria diz, porém eu acho melhor fazer uma redação sem pesquisar nada na internet, só com o que vc souber "de cabeça" do tema.
Tire um dia da semana para ler revista, leia jornais. Mas, quando for fazer a redação, faça em 1 hora, como se fosse um simulado para o ENEM.

^^Isso que eu escrevi é o que eu faço, e tem dado certo pra mim! Espero ter te ajudado.Very Happy

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Mensagem por magcamile Sex 04 Set 2015, 09:24

Então, isso das linhas eu ainda tenho que olhar... hahaha

No caso, como você faria uma introdução desse tema?
Na questão do dados eu pesquisei antes, e conversei com amigos sobre... mas na hora de redigir foi só com aquilo que absorvi mesmo.


Claro que ajudou, Jeni! Muitíssimo obrigada pelas dicas Very Happy tentarei praticá-las...
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Mensagem por Jeni Sex 04 Set 2015, 09:35

"O direito de auto defesa ao ser humano é previsto pela constituição brasileira, através da Lei Magna. No entanto, no Brasil atual, com a política do desarmamento não é permitido à população o livre acesso ao porte de armas de fogo, o que contradiz esse princípio e origina um cenário  de verdadeiro caos social.  "


 Isso seria uma introdução, não pode ter argumentos nela. Só reconhecer o tema e generalizar...  Neutral

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