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LITERATURA FRANKENSTEIN
A literatura sempre foi uma forma de representação do que estava ocorrendo com o escritor e como era seu meio, sendo muito útil para a reconstrução do passado. A simplificação da linguagem de um clássico literário pode deixa-lo modificado, como o personagem Frankenstein, do livro homônimo, e fazer que o estilo singular que consagrou o autor seja perdido.
Os livros sempre foram um documento histórico de grande valor, por isso não devem ser alterados. As obras Ilíada e Odisseia, de Homero, que são consideradas as principais fontes históricas referentes ao período Homérico, e a Carta de Pero Vaz Caminha, que relata a chegada dos portugueses ao Brasil, são grandes exemplos disso.
Se a leitura de livros simplificados for estimulada, poderá se observar consequências ruins para a nação, como cidadãos com baixa capacidade de interpretação, reflexão e assimilação. Logo, ler clássicos deve ser um desafio e que motive, principalmente estudantes, a uma busca por novos conhecimentos. Isso poderá facilitar, por exemplo, o aprendizado de um novo idioma, através da compreensão de um contexto e dedução de palavras desconhecidas.
É imprescindível que as obras literárias sejam mantidas com o conteúdo exato, sem reparações, para que o real objetivo do autor ao escrever a obra não seja deturpado. Uma alternativa para facilitar o entendimento dos livros com vocabulário mais complexo seria um glossário junto com o texto integral. Assim se manteria a singularidade do autor e a compreensão dos leitores mais jovens.
gdaros- Jedi
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Re: REDAÇÃO - UOL
Por favor, coloque os textos de apoio e o tema da proposta.
Fito42- Grupo
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Re: REDAÇÃO - UOL
É válido simplificar a linguagem de um clássico?
Em meados de 2014, uma polêmica agitou os meios literários e educacionais brasileiros: uma escritora decidiu publicar, com o apoio de lei de incentivo do Ministério da Cultura, uma adaptação simplificada do conto "O alienista", de Machado de Assis. Para justificar seu projeto, a escritora alegou que a dificuldade da linguagem do texto original afasta os jovens da leitura desse autor - um dos maiores escritores brasileiros. Entre educadores, críticos literários e jornalistas, as opiniões se dividiram: houve quem concordasse com ela e aprovasse a iniciativa; houve quem tachasse o projeto de equivocado e até de criminoso. Nos textos que acompanham a proposta de redação deste mês, apresentamos algumas das opiniões em conflito, para você formar uma ideia do debate. A partir delas e de seus próprios conhecimentos e opiniões, redija uma dissertação expondo o seu ponto de vista sobre esse tipo de adaptação de obras literárias. Você é contra ou a favor? Por quê?
Em meados de 2014, uma polêmica agitou os meios literários e educacionais brasileiros: uma escritora decidiu publicar, com o apoio de lei de incentivo do Ministério da Cultura, uma adaptação simplificada do conto "O alienista", de Machado de Assis. Para justificar seu projeto, a escritora alegou que a dificuldade da linguagem do texto original afasta os jovens da leitura desse autor - um dos maiores escritores brasileiros. Entre educadores, críticos literários e jornalistas, as opiniões se dividiram: houve quem concordasse com ela e aprovasse a iniciativa; houve quem tachasse o projeto de equivocado e até de criminoso. Nos textos que acompanham a proposta de redação deste mês, apresentamos algumas das opiniões em conflito, para você formar uma ideia do debate. A partir delas e de seus próprios conhecimentos e opiniões, redija uma dissertação expondo o seu ponto de vista sobre esse tipo de adaptação de obras literárias. Você é contra ou a favor? Por quê?
gdaros- Jedi
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Re: REDAÇÃO - UOL
gdaros escreveu:LITERATURA FRANKENSTEINA literatura sempre foi uma forma de representação do que estava ocorrendo com o escritor e como era seu meio, sendo muito útil para a reconstrução do passado. A simplificação da linguagem de um clássico [como é feita essa simplificação? Dê exemplos!] literário pode deixa-lo modificado, como o personagem Frankenstein [o que aconteceu com o Frankstein? Explique], do livro homônimo, e fazer que o estilo singular que consagrou o autor seja perdido.Os livros sempre foram um documento histórico de grande valor, por isso não devem ser alterados. As obras Ilíada e Odisseia, de Homero, que são consideradas as principais fontes históricas referentes ao período Homérico, e a Carta de Pero Vaz Caminha, que relata a chegada dos portugueses ao Brasil, são grandes exemplos disso. [exemplo do que? De obras que foram alteradas ou que possuem importância histórica? Por que são importantes?]Se a leitura de livros simplificados for estimulada, poderá se observar consequências ruins para a nação, como cidadãos com baixa capacidade de interpretação, reflexão e assimilação. Logo, ler clássicos deve ser um desafio e que motive, principalmente estudantes, a uma busca por novos conhecimentos. Isso poderá facilitar, por exemplo, o aprendizado de um novo idioma, através da compreensão de um contexto e dedução de palavras desconhecidas.É imprescindível que as obras literárias sejam mantidas com o conteúdo exato, sem reparações, para que o real objetivo do autor ao escrever a obra não seja deturpado. Uma alternativa para facilitar o entendimento dos livros com vocabulário mais complexo seria um glossário junto com o texto integral. Assim se manteria a singularidade do autor e a compreensão dos leitores mais jovens.[parágrafo bem estruturado, bom!]
No geral a sua redação ficou mediana, ao meu ver. Você construiu uma dissertação argumentativa perfeitamente, apresentou uma tese ("A simplificação da linguagem de um clássico literário pode deixa-lo modificado [...] e fazer que o estilo singular que consagrou o autor seja perdido." e a sustentou com os seus argumentos. Sua conclusão sintetizou os fatos e apresentou uma proposta de solução. Até aí tudo bem. O seu maior problema: caiu no senso comum. Você falou o que todo mundo iria falar.
Duas formas para sair do senso comum:
1) Utilize as ideias que todo mundo iria usar, mas enriqueça o seu texto com bagagem cultural e com conhecimento de outras áreas do conhecimento;
2) Coloque argumentos e soluções incomuns.
Você colocou apenas uma informação a mais sobre as obras Ilíada, Odisséia e a Carta de Pero Vaz. Precisa de mais! Eu citaria no 3º parágrafo como exemplo o sistema PBL adotado em inúmeros países. Esse sistema procura fazer o aluno estudar por si só e buscar soluções em assuntos problemáticos, assim como deveria ocorrer com os alunos brasileiros frente aos livros literários. Poderia forçar a barra e comparar o processo de simplificação das obras ao Índex da Igreja durante a Idade Média.
Para encerrar eu deixo uma sugestão. Não coloque informações implícitas (sem explicar) que estavam nos textos de apoio, como você fez com o Frankstein. Desenvolva mais as ideias dos parágrafos de argumento. Você precisa ganhar volume de texto, eu achei que ficou muito pequeno. Deram quantas linhas quando você escreveu?
Fito42- Grupo
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