Felicidade, ego, busca não incessante.

Felicidade, ego, busca não incessante.

          A primeira é a mais influenciada pelo capitalismo e está sujeito ao que chamamos de darwinismo social (quem tem mais é mais feliz está no topo da cadeia social). O interesse individual ultrapassa o coletivo. Consagrada vitória do capitalismo sobre o socialismo. O problema dessa felicidade é, próximo ano ela se torna obsoleta e surge uma felicidade melhor que a sua ( trabalhe bastante se quiser obtê-la).

        A segunda também é influenciada pelo capitalismo. O que ele diz as nossas crianças; Seja doutor, empresário, engenheiro em contraposição de; seja professor, enfermeiro, filósofo, dona de casa.  Este é claro, quando conseguem, se voltam para a primeira forma já que a terceira por vezes acaba se concretizando e por ser a felicidade algo que está sempre fora de nosso alcance. No Japão, por exemplo, boa parte de infância acaba sendo perdida pela disciplina rígida com que eles criam seus filhos (excesso de cursos e horas bem reguladas de estudo). No Japão a ideia de mulher bonita e “sexy” que faz a cabeça dos rapazes é a imagem de uma universitária e no Brasil é uma mulher fruta, basta fazer uma comparação de vestimentas que se pode notar a estranheza com que um brasileiro veria esta concepção. Essa imagem da mulher japonesa é uma visão mais moldada do capitalismo em que ser bem sucedido traz consigo beleza e felicidade.

          O terceiro modo ganha sua felicidade através de sorrisos e momentos de lazer com pessoas queridas. Esse modo é um problema já que está sujeita ao próximo, a fazer está pessoa feliz e ou estas pessoas felizes a que a felicidade estar em ficar junto dela ou dessas. E se sua felicidade depende da de outras pessoas, principalmente nos casos amorosos a incerteza sobre os sentimentos da pessoa acaba por gerar conflitos. Pode-se acabar tendo que recorrer à maioria das vezes ao dinheiro para completar essa felicidade que será obtida realizando os desejos da pessoa ou das pessoas amadas.

           As pessoas precisam aprender a obter a felicidade de formas mais simples, através de um sorriso ou de uma conversa com amigos e família. A felicidade obtida por meios materiais se torna obsoleta e logo surge uma melhor com câmera frontal. Para a escolha da profissão e na busca da felicidade se deve trabalhar o ego das pessoas - equilíbrio entre o ID (psique que visa apenas o prazer do individuo) e o superego (poder de dizer não aos impulsos que influencia o ego a optar pelo mais racional) – o equilíbrio faria com que não surgisse mais algo que com ela sua felicidade finalmente chegaria. Aí sim ela se tornaria tangível e contínua.