Fuvest 2015

Olá pessoal, como foram na fuvest? Achei a parte de humanas(geografia e história) bem fácil e a de exatas de nível médio. Desabei em português e considero que fui péssimo acertando somente 58 questões. O que vocês acham e como foram?

Achei que a qualidade da prova caiu muito :/ 

1) As questões de história deixaram de ser teóricas para ter um aspecto mais interpretativo, o que diminuiu e muito a qualidade das questões;

2) As questões de geografia foram bem feitas, apesar da quantidade de questões de geografia física terem diminuído. Mas a banca ainda cobrou as clássicas questões de atualidades;

3) Biologia não mudou muito. Chamo a atenção para aquela questão da osmose, cuja figura foi copiada de uma prova da UNESP. Além disso senti falta de genética.

4) A parte de física melhorou em relação ao ano passado. Nesse ano a banca cobrou assuntos mais diversificados (e não só aceleração centrípeta como na prova anterior --') Eles voltaram a cobrar questões de termodinâmica (2 ainda por cima) às custas das questões de mecânica e elétrica. Hidrostática e ótica caíram novamente;

5) Na minha opinião, a parte de química foi a que menos progrediu. Prova pouco diversificada, questões ambíguas e as questões interdisciplinares estavam bem fraquinhas. Senti falta de propriedades coligativas e equilíbrio químico;

6) A parte de matemática esta, claramente, sofrendo com o "efeito ENEM". Pegue as provas antigas da FUVEST (2004,05,06,07) e você percebe que as questões são bem diretas, te dão uma equação e pedem o resultado, típico de uma prova teórica e ideal. Esse ano brotaram questões com contextos desnecessários e cansativos. Além disso, aquelas questões interdisciplinares poderiam muito bem cair no ENEM, pois são perguntas idiotas, que levam um tempo para serem respondidas devido aos cálculos --' (Q. 54 e 55 da prova V). Chamo a atenção para a questão de latitude e longitude, pois caiu algo semelhante tanto na primeira fase quanto na segunda da FUVEST 2014;

7) Português e literatura eu achei fodinha. Alguns enunciados estavam complicados e eu não gostei do jeito que eles cobraram as questões dos livros. Geralmente eles pedem o contexto no geral, nesse ano eles exigiram saber a DATA DA PUBLICAÇÃO do bendito livro do memórias de um sargento de milícia, isso é desnecessário!

Inglês continuou fácil e manteve o padrão: textos da Economist tirados na edição de junho/julho do mesmo ano da prova;

Em síntese, humanas e exatas estavam de boa, apesar dessa ultima ter algumas questões trabalhosas. Port e literatura "arrancaram" muitas questões minha. Para a segunda fase, eu recomendo estudar eletromagnetismo, matrizes e determinantes, polinômios, Vargas, propriedades coligativas, equilíbrio químico.

Bom, Matheus, depende do que você quer e do quanto estudou. Eu acertei 58 também, mas estou bem feliz porque não estudei nada esse ano. Acertei 9 de 12 em Matemática, 14 de 18 em Português, gabaritei inglês... aí veio o que não estudei, haha... Mas sem dúvida: esse ano a FUVEST caprichou na prova, mas concordo que sacanearam em literatura. Veja bem: eu li o Memória de um Sargento de Milícias e mesmo assim não lembrei a data de publicação; é pedir muito. Ainda mais quando o vestibulando já tem que ler outros oito livros. Português inovou também, cobrando gramática, coisa rara, além de utilizar trechos dos livros em todas questões.

Odeio que Geografia tenha que envolver clima, relevo e etc., . Gosto tanto da parte de Economia e Política; nessa área vou muito bem, mas mudando pra Geografia Física é 0.

Física me surpreendeu também: fazia séculos que não caia centro de massa e gravitação na primeira fase. 

Matemática gostei da prova; achei bem difícil, principalmente aquela questão que envolvia geografia! Foi igual a do ano passado. Aquela da mediana também, fui resolver achando que era uma questão sobre mediana simples, haha, ledo engano.

Biologia concordo com o Fito42: senti falta de genética (muita falta: é, basicamente, o que eu sei de Biologia).

Eu quero Economia, então 58 acertos deve dar e sobrar, até porque as notas de corte devem cair. E você, quer o que?

Abraços,
Pedro