Grau de dissociação térmica
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Grau de dissociação térmica
(E.E.MAUÁ) Num recipiente fechado, indeformável e a uma dada temperatura, aquece-se 0,4 mol de NH3.
Estabelecido o equilíbrio:
verifica-se que há 0,3 mol de hidrogênio no sistema. Calcule o grau de dissociação térmica do NH3 naquela temperatura.
Dados:
Massas Atômicas:
H=1
N=14
Gabarito:
50%
Estabelecido o equilíbrio:
verifica-se que há 0,3 mol de hidrogênio no sistema. Calcule o grau de dissociação térmica do NH3 naquela temperatura.
Dados:
Massas Atômicas:
H=1
N=14
Gabarito:
50%
Adam Zunoeta- Monitor
- Mensagens : 4223
Data de inscrição : 25/08/2010
Idade : 35
Localização : Cuiabá
Re: Grau de dissociação térmica
Adam,
Não sei qual é sua dúvida...
Mas Vamos Lá !
1) Dados:
"...recipiente fechado, indeformável..." = Volume Constante
"...a uma dada temperatura..." =Temperatura Constante
2 NH3 <---> 1 N2 + 3 H2
ninicial(H2) = 0,3
2) Pede-se:
Grau de Disassociação Térmica do NH3
3)Sabendo-se:
Grau de Disassociação (Térmica) : α ≡ mdissociados/minicial = ndissociados/ninicial
4) Tem-se:
As proporções estequiométricas:
0,4 ----------------------------0 -----------------------0
0,4 - 2x ----------------------1x ----------------------3x
??????? ----------------------???---------------------0,3
3x = 0,3
x = 0,1 ⇒ 0,4 - 2(0,1) = 0,2
0,2 ----------------------------0,1--------------------0,3
α = ndissociados(H2)/ninicial(H2) = (0,4-0,2)/0,4 = 0,2/0,4 = 1/2 = 0,50 = 50/100 = 50%
Qual foi sua dúvida ???
Não sei qual é sua dúvida...
Mas Vamos Lá !
1) Dados:
"...recipiente fechado, indeformável..." = Volume Constante
"...a uma dada temperatura..." =Temperatura Constante
2 NH3 <---> 1 N2 + 3 H2
ninicial(H2) = 0,3
2) Pede-se:
Grau de Disassociação Térmica do NH3
3)Sabendo-se:
Grau de Disassociação (Térmica) : α ≡ mdissociados/minicial = ndissociados/ninicial
4) Tem-se:
As proporções estequiométricas:
0,4 ----------------------------0 -----------------------0
0,4 - 2x ----------------------1x ----------------------3x
??????? ----------------------???---------------------0,3
3x = 0,3
x = 0,1 ⇒ 0,4 - 2(0,1) = 0,2
0,2 ----------------------------0,1--------------------0,3
α = ndissociados(H2)/ninicial(H2) = (0,4-0,2)/0,4 = 0,2/0,4 = 1/2 = 0,50 = 50/100 = 50%
Qual foi sua dúvida ???
rihan- Estrela Dourada
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Data de inscrição : 22/08/2011
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Localização : Rio de Janeiro, RJ, Itabuna-Ilhéus, BA, Brasil
Re: Grau de dissociação térmica
2NH3 ---->N2+3H2
0,4----------0-----0 ----> Início
2x-----------x-----3x ----> Reage/Forma
0,4-2x-------x------3x ----> Equilíbrio
1) A tabela não seria assim?
2) O fato de o volume ser constante implica dizer que todas a quantidade de mols dos reagentes e dos produtos serão divididos por V ?
Exemplo:
[NH3=n(NH3)/V
[N2]=n(N2)/V
[H2]=n(H2)/V
Pensei que tivesse que achar o V
0,4----------0-----0 ----> Início
2x-----------x-----3x ----> Reage/Forma
0,4-2x-------x------3x ----> Equilíbrio
1) A tabela não seria assim?
2) O fato de o volume ser constante implica dizer que todas a quantidade de mols dos reagentes e dos produtos serão divididos por V ?
Exemplo:
[NH3=n(NH3)/V
[N2]=n(N2)/V
[H2]=n(H2)/V
Pensei que tivesse que achar o V
Adam Zunoeta- Monitor
- Mensagens : 4223
Data de inscrição : 25/08/2010
Idade : 35
Localização : Cuiabá
Re: Grau de dissociação térmica
Onde houver gases impera a lei dos gases perfeitos !
PV = nRT
Perceba que são 4 variáveis: P, V, T, n
E uma constante: R
Para se saber qualquer uma das 4 variáveis, precisamos dos valores das outrasde outras 3...
O problema só dá "n"...
É só uma continha de "chegar", não precisa nem de "equações"...
Eu coloquei só para fazer o passo-a-passo.
No mundo real esses problemas são bem diferentes...
As constantes não são determinadas pelos coeficientes estequiométricos !
São feitas experiências e através delas sabemos os expoentes das concentrações.
Na maioria das vezes as reaçoes químicas seguem 4 leis.
Seja aA + bB <--> cC + dD
Ordem Zero:
VRP = k
Ordem Um:
VRP = k[X] e variações com soma de expoentes = 1
Ordem Dois:
VRP= k[X]² e variações com soma de expoentes = 2
Ordem 3:
VA = k[X]³ e variações com soma de expoentes = 3
Quando não são fornecidos tabelas, gráficos, em síntese, dados de experimentos, simplificamos e "assumimos condições ideais", aquelas que estão nos livros do EM, onde as velocidades são elevadas aos coeficientes estequiométricos dos reagentes e dos produtos.
Vou tentar mais uma vez uma simples explicação...
Vamos Lá !
Pense que temos H2 e N2 num recipiente fechado:
As moléculas dos gases estão e movimento constante e se chocando.
Para que a amônia NH3 se forme, apesar de ser o natural, é necessário que ocorra choques entre o hidrogênio e o nitrogênio.
Alé disso, que o choque ocorra na posição que favoreça a reação.
Podemos aumentar a velocidade das partículas (temperatura ), fornecendo energia (calor, radiação...)
Podemos diminuir o volume, aumentando a densidade.
Podemos colocar mais partículas.
Qualquer uma dessas providências, ou todas, aumentará a probabilidade de aumentar os choques e que esses choques ocorram de maneira favorável.
A reação é exotérmica, significando que energia é liberada em forma de calor, significando que é mais estável H e N ficarem na forma NH3 do que solitários.
PV = nRT
Perceba que são 4 variáveis: P, V, T, n
E uma constante: R
Para se saber qualquer uma das 4 variáveis, precisamos dos valores das outrasde outras 3...
O problema só dá "n"...
É só uma continha de "chegar", não precisa nem de "equações"...
Eu coloquei só para fazer o passo-a-passo.
No mundo real esses problemas são bem diferentes...
As constantes não são determinadas pelos coeficientes estequiométricos !
São feitas experiências e através delas sabemos os expoentes das concentrações.
Na maioria das vezes as reaçoes químicas seguem 4 leis.
Seja aA + bB <--> cC + dD
Ordem Zero:
VRP = k
Ordem Um:
VRP = k[X] e variações com soma de expoentes = 1
Ordem Dois:
VRP= k[X]² e variações com soma de expoentes = 2
Ordem 3:
VA = k[X]³ e variações com soma de expoentes = 3
Quando não são fornecidos tabelas, gráficos, em síntese, dados de experimentos, simplificamos e "assumimos condições ideais", aquelas que estão nos livros do EM, onde as velocidades são elevadas aos coeficientes estequiométricos dos reagentes e dos produtos.
Vou tentar mais uma vez uma simples explicação...
Vamos Lá !
Pense que temos H2 e N2 num recipiente fechado:
As moléculas dos gases estão e movimento constante e se chocando.
Para que a amônia NH3 se forme, apesar de ser o natural, é necessário que ocorra choques entre o hidrogênio e o nitrogênio.
Alé disso, que o choque ocorra na posição que favoreça a reação.
Podemos aumentar a velocidade das partículas (temperatura ), fornecendo energia (calor, radiação...)
Podemos diminuir o volume, aumentando a densidade.
Podemos colocar mais partículas.
Qualquer uma dessas providências, ou todas, aumentará a probabilidade de aumentar os choques e que esses choques ocorram de maneira favorável.
A reação é exotérmica, significando que energia é liberada em forma de calor, significando que é mais estável H e N ficarem na forma NH3 do que solitários.
Última edição por rihan em Sex 25 Nov 2011, 02:29, editado 1 vez(es)
rihan- Estrela Dourada
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Re: Grau de dissociação térmica
Depois de formado o gás amoníaco, podemos brincar de reverter a equação.
Basta esquentarmos, aumentar os choques e suas velocidades ou quantidades de movimento.
A cada temperatura teremos uma configuração.
Amônia se disassocia e forma hidrogênio e nitrogênio.
Nitrogênio e hidrogênio se chocam e se reassociam e formam amônia.
Passado algum tempo, a mesma quantidade que se associa é a mesma que se
disassocia, formando o que chamamos de equilíbrio dinâmico.
Se tirássemos fotos, parecia estar tudo quietinho, um tanto de amônia e um tanto de hidrogênio e nitrogênio quietinhos.
Mas se fizéssemos um filme iríamos observar associações e disassociações.
Mas de tal forma que as velocidades num sentido e no outro fossem iguais.
Na unidade de tempo considerada o mesmo número de dois pares amônia estaria sendo formado e separado.
Nesse momento e a partir dele queremos um número que nos indique como ficou a novela...
Pode ser o grau ou coeficiente de disassociação ou dissociação, pode ser a constante de equilíbrio...
Basta contarmos o que tem de um "lado" e o que tem no outro.
É muito simples... contas de "chegar" .
Última edição por rihan em Sáb 26 Nov 2011, 22:14, editado 2 vez(es)
rihan- Estrela Dourada
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Re: Grau de dissociação térmica
Seja essa a configuração de equilíbrio dinâmico:
Qual o Grau de Dissociação ?
Qual Kc e Kp ?
Última edição por rihan em Sáb 26 Nov 2011, 22:15, editado 1 vez(es)
rihan- Estrela Dourada
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Localização : Rio de Janeiro, RJ, Itabuna-Ilhéus, BA, Brasil
Re: Grau de dissociação térmica
Muito bom rihan
Obrigado
Obrigado
Adam Zunoeta- Monitor
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Localização : Cuiabá
Re: Grau de dissociação térmica
Adam Zunoeta escreveu:Muito bom rihan
Obrigado
MAS CADÊ AS RESPOSTAS ??? :cyclops:
É O PRINCIPAL !
rihan- Estrela Dourada
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Re: Grau de dissociação térmica
Situação inicial:
H2 e N2 num recipiente fechado:
Equilíbrio dinâmico:
Legenda:
Bola azul = Nitrogênio
Bola Branca = Hidrogênio
Duas bolas brancas = H2
Duas bolas azuis: N2
1 bola azul e 3 bolas brancas = NH3
a) Qual o Grau de Disassociação ?
b) Qual Kc e Kp ?
Pela figura temos:
Situação Inicial:
20 NH3
Equilíbrio dinâmico:
16 NH3
2N2
3H2
Fiquei com dúvida na letra "b" na hora de achar o Kp :scratch:
H2 e N2 num recipiente fechado:
Equilíbrio dinâmico:
Legenda:
Bola azul = Nitrogênio
Bola Branca = Hidrogênio
Duas bolas brancas = H2
Duas bolas azuis: N2
1 bola azul e 3 bolas brancas = NH3
a) Qual o Grau de Disassociação ?
b) Qual Kc e Kp ?
Pela figura temos:
Situação Inicial:
20 NH3
Equilíbrio dinâmico:
16 NH3
2N2
3H2
Fiquei com dúvida na letra "b" na hora de achar o Kp :scratch:
Adam Zunoeta- Monitor
- Mensagens : 4223
Data de inscrição : 25/08/2010
Idade : 35
Localização : Cuiabá
Re: Grau de dissociação térmica
(a) α = ?
A resposta pro item (a) está corretíssima ! !
α ≡ (massa dissociada)/(massa inicial).
Como a massa de uma substância é proporcional ao nº de mols, podemos escrever:
m ∝ n ⇒ m = k.n ⇒ α ≡ md/mo = k.nd/(k.no) ⇒ α = nd/no
Como o nº de moléculas N é proporcional ao mol ou Número de Avogrado(6,02214179(30)×1023), ou a Constante de Avogrado L ou NA ( 6,02214179(30)×1023 mol−1).
n=N/NA ⇒ α = Nd/No
Bastava perceber que das 20 moléculas inicias de amônia, ficaram 16 e 4 se dissociaram e formaram 2 moléculas do gás nitrogênio 6 de hidrogênio...
Então:
α = Nd/No = 4/20 = 1/5 = 20/100= 20% = 0,20
(b) Kc e Kp ???
A constante de equiíbrio Ke é definida em termos das ATIVIDADES das espécies presentes numa reação.
A constante de equiíbrio Ke PODE ser definida e calculada, em certos casos, através das concentrações molares e passa a se chamar Kc.
Em outros certos casos, Ke pode ser calculada pelas pressões parciais (fração molar) dos gases presentes na reação reversível. Aí ela passa a se chamar Kp.
Temos também outros "K"s: Ka, Kb, Kw, Kps ou Ks. O que significam ? <====?
Os "gases ideais" se comportam segundo a fantástica e simples equação:
PV = nRT (Equação de Clapeyron)
Nas CNTP (0°C = 273,15 K, 1 atm) 22,413 968 ± 0,000 020 L/mol (volume molar) de um gás perfeito contém 1 mol de moléculas, isto é, aproximadamente 6,02×1023 moléculas.
Com esse valor podemos "calcular" a constante R:
R = PV/(nT)
R = (1 atm ) . ( 22,413 968 L ) /( (1 mol) . ( 273,15 K ) )
R = 0,082057 atm.L .K−1. mol−1 .
Bem como outras constantes como F (Constante de Faraday), Unidade de Massa Atômica, Constante de Boltzman, de Planck..., a partir da carga elementar (1,602176565(35)×10−19) ou da massa do elétron (9,10938291(40)×10−31 kg).
Vamos agora de volta ao problema que lhe passei...
2 NH3 1 N2 + 3 H2
Proporções estequiométricas: 2 : 1 : 3 ( Lei de Proust )
Das 20 moléculas de NH3:
4 se disassociaram, ficando 16
As 4 que se disassociaram SEGUEM a LEI DE PROUST ( POR ISSO É LEI !)
4 NH3 ? N2 + ? H2
Essa da pra fazer de cabeça, rapidinho...
2 : 1 : 3
4 NH3 2 N2 + 6 H2
Mas se forem números chatos, faça assim: (note as cores...)
4 NH3 1.4/2 N2 + 3.4/2 H2
4 NH3 2 N2 + 6 H2
2........ : 1...... : 3
No Equilíbrio dinâmico ficamos "assim":
16 NH3 + { 4 NH3 2 N2 + 6 H2}
Onde o que está entre chaves está constantemente num vai e vem, mas na mesma velocidade.
E escrevemos, por convenção internacional, simplificadamente assim:
2 NH3 1 N2 + 3 H2
E fornecemos:
Kc = ... ou Kp = ...ou α = ...
T = ... ou V = ... ou P =... ou n = ...
Escolhe-se um trinca qualquer dos 4, já que PV=nRT, determina o que falta...
Onde o Kc, α , nas condições (P,V,T,n) nos diz sinteticamente como é o equilíbrio.
Vamos para o Kc:
Kc = [N2]¹[H2]³/[NH3]²
[N2] = n/V = (2/NA)/V = 2/(N]AV)
[H2] = 6/(NAV)
[NH3] = 16/(NAV)
Kc = ( 2/(NAV) )¹ ( 6/(NAV) )³/ ( 16/(NAV) )²
Kc = ( ( 2 ).( 2.3 . 2.3 . 2.3 )/16² ) * ( NAV )−2
Kc = 27/16 * 6,02.10-46 V−2
Kc = 10,15875 . 10-46 V−2
Kc = 1,02 . 10-45 mol−2V−2
A pegadinha que fiz para você foi "esconder" atrás das moléculas de amônia e nitrogênio 3 moléculas do pequenino hidrogênio ... :twisted: para ver se você os "calculava" corretamente... ...
Agora o Kp !
Pela lei de Raoult a pressão total é a soma das pressões individuais.
Mantidos V e T (nosso caso) e o número de moléculas de cada espécie no equilíbrio de mantendo dinamicamente constantes, as pressões que são proporcionais ao número de mols n e por conseguinte, ao número de moléculas N, vão se manter constantes e aditivas.
Kp = (PN2)¹.(PH2)³/(PNH3)²
Chamando RT/(NAV) de β para escrever menos...
(PN2)¹ = Nβ = 2β
(PH2)³ = {Nβ}³ = 6³β³
(PNH3)² = {Nβ}² = 16²β²
Kp =1,6875/β²
Saudações legais, equilibradas e constantes !
PS: Não se esqueça de responder à pergunta lá de cima ! :bounce:
A resposta pro item (a) está corretíssima ! !
α ≡ (massa dissociada)/(massa inicial).
Como a massa de uma substância é proporcional ao nº de mols, podemos escrever:
m ∝ n ⇒ m = k.n ⇒ α ≡ md/mo = k.nd/(k.no) ⇒ α = nd/no
Como o nº de moléculas N é proporcional ao mol ou Número de Avogrado(6,02214179(30)×1023), ou a Constante de Avogrado L ou NA ( 6,02214179(30)×1023 mol−1).
n=N/NA ⇒ α = Nd/No
Bastava perceber que das 20 moléculas inicias de amônia, ficaram 16 e 4 se dissociaram e formaram 2 moléculas do gás nitrogênio 6 de hidrogênio...
Então:
α = Nd/No = 4/20 = 1/5 = 20/100= 20% = 0,20
(b) Kc e Kp ???
A constante de equiíbrio Ke é definida em termos das ATIVIDADES das espécies presentes numa reação.
A constante de equiíbrio Ke PODE ser definida e calculada, em certos casos, através das concentrações molares e passa a se chamar Kc.
Em outros certos casos, Ke pode ser calculada pelas pressões parciais (fração molar) dos gases presentes na reação reversível. Aí ela passa a se chamar Kp.
Temos também outros "K"s: Ka, Kb, Kw, Kps ou Ks. O que significam ? <====?
Os "gases ideais" se comportam segundo a fantástica e simples equação:
PV = nRT (Equação de Clapeyron)
Nas CNTP (0°C = 273,15 K, 1 atm) 22,413 968 ± 0,000 020 L/mol (volume molar) de um gás perfeito contém 1 mol de moléculas, isto é, aproximadamente 6,02×1023 moléculas.
Com esse valor podemos "calcular" a constante R:
R = PV/(nT)
R = (1 atm ) . ( 22,413 968 L ) /( (1 mol) . ( 273,15 K ) )
R = 0,082057 atm.L .K−1. mol−1 .
Bem como outras constantes como F (Constante de Faraday), Unidade de Massa Atômica, Constante de Boltzman, de Planck..., a partir da carga elementar (1,602176565(35)×10−19) ou da massa do elétron (9,10938291(40)×10−31 kg).
Vamos agora de volta ao problema que lhe passei...
2 NH3 1 N2 + 3 H2
Proporções estequiométricas: 2 : 1 : 3 ( Lei de Proust )
Das 20 moléculas de NH3:
4 se disassociaram, ficando 16
As 4 que se disassociaram SEGUEM a LEI DE PROUST ( POR ISSO É LEI !)
4 NH3 ? N2 + ? H2
Essa da pra fazer de cabeça, rapidinho...
2 : 1 : 3
4 NH3 2 N2 + 6 H2
Mas se forem números chatos, faça assim: (note as cores...)
4 NH3 1.4/2 N2 + 3.4/2 H2
4 NH3 2 N2 + 6 H2
2........ : 1...... : 3
No Equilíbrio dinâmico ficamos "assim":
16 NH3 + { 4 NH3 2 N2 + 6 H2}
Onde o que está entre chaves está constantemente num vai e vem, mas na mesma velocidade.
E escrevemos, por convenção internacional, simplificadamente assim:
2 NH3 1 N2 + 3 H2
E fornecemos:
Kc = ... ou Kp = ...ou α = ...
T = ... ou V = ... ou P =... ou n = ...
Escolhe-se um trinca qualquer dos 4, já que PV=nRT, determina o que falta...
Onde o Kc, α , nas condições (P,V,T,n) nos diz sinteticamente como é o equilíbrio.
Vamos para o Kc:
Kc = [N2]¹[H2]³/[NH3]²
[N2] = n/V = (2/NA)/V = 2/(N]AV)
[H2] = 6/(NAV)
[NH3] = 16/(NAV)
Kc = ( 2/(NAV) )¹ ( 6/(NAV) )³/ ( 16/(NAV) )²
Kc = ( ( 2 ).( 2.3 . 2.3 . 2.3 )/16² ) * ( NAV )−2
Kc = 27/16 * 6,02.10-46 V−2
Kc = 10,15875 . 10-46 V−2
Kc = 1,02 . 10-45 mol−2V−2
A pegadinha que fiz para você foi "esconder" atrás das moléculas de amônia e nitrogênio 3 moléculas do pequenino hidrogênio ... :twisted: para ver se você os "calculava" corretamente... ...
Agora o Kp !
Pela lei de Raoult a pressão total é a soma das pressões individuais.
Mantidos V e T (nosso caso) e o número de moléculas de cada espécie no equilíbrio de mantendo dinamicamente constantes, as pressões que são proporcionais ao número de mols n e por conseguinte, ao número de moléculas N, vão se manter constantes e aditivas.
Kp = (PN2)¹.(PH2)³/(PNH3)²
Chamando RT/(NAV) de β para escrever menos...
(PN2)¹ = Nβ = 2β
(PH2)³ = {Nβ}³ = 6³β³
(PNH3)² = {Nβ}² = 16²β²
Kp =1,6875/β²
Saudações legais, equilibradas e constantes !
PS: Não se esqueça de responder à pergunta lá de cima ! :bounce:
rihan- Estrela Dourada
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