Evolução - Dicursiva - UFRJ

guipenteado escreveu:
Como Duas raças diferentes, de uma mesma espécie, não poderiam conviver, sem o isolamento geográfico(simpatria), sem se manterem como duas raças diferentes ? Isso não ocorre com os cachorros ?
Outra coisa, a resposta sugerida da questão aponta: "Um fluxo gênico eliminaria as diferenças genéticas existentes entre essas duas subespécies", mas, dois animais que mantém fluxos gênicos, mesmo não reproduzindo entre si, por diferenças de tamanhos, não são consideras da mesma espécie, porém, de raças diferentes ?

 
O exercício pergunta sobre subespécies, isto é, os indivíduos possuem diferenças, mas não ao ponto de se isolarem reprodutivamente (isso significa que o acasalamento entre subespécies gera descendentes férteis, logo não são espécies diferentes). Vou pegar os exemplos dos cachorros, imagine que você pegue cachorros de todas as raças - subespécies -(o suficiente dos dois sexos) e colocam para se acasalarem (entre raças diferentes), e desses descendentes você deixa acasalar com o descendente de outros. Assim, o fluxo gênico será tão grande que eliminaria as maiores diferenças genéticas, ou seja, ao realizar várias vezes o processo, o resultado estará sempre "puxando" o gene para um vira-lata. 

Acho que isso respondeu as duas perguntas. Caso eu errei em algum lugar, ou tenha dúvidas, não hesite em falar!

VesTeles escreveu:

guipenteado escreveu:
Como Duas raças diferentes, de uma mesma espécie, não poderiam conviver, sem o isolamento geográfico(simpatria), sem se manterem como duas raças diferentes ? Isso não ocorre com os cachorros ?
Outra coisa, a resposta sugerida da questão aponta: "Um fluxo gênico eliminaria as diferenças genéticas existentes entre essas duas subespécies", mas, dois animais que mantém fluxos gênicos, mesmo não reproduzindo entre si, por diferenças de tamanhos, não são consideras da mesma espécie, porém, de raças diferentes ?

 
O exercício pergunta sobre subespécies, isto é, os indivíduos possuem diferenças, mas não ao ponto de se isolarem reprodutivamente (isso significa que o acasalamento entre subespécies gera descendentes férteis, logo não são espécies diferentes). Vou pegar os exemplos dos cachorros, imagine que você pegue cachorros de todas as raças - subespécies -(o suficiente dos dois sexos) e colocam para se acasalarem (entre raças diferentes), e desses descendentes você deixa acasalar com o descendente de outros. Assim, o fluxo gênico será tão grande que eliminaria as maiores diferenças genéticas, ou seja, ao realizar várias vezes o processo, o resultado estará sempre "puxando" o gene para um vira-lata. 

Acho que isso respondeu as duas perguntas. Caso eu errei em algum lugar, ou tenha dúvidas, não hesite em falar!

Olá VesTeles, eu realmente não tinha pensado por essa lógica, mas discutindo um pouco mais sobre isso. Então significa que, no caso dos cachorros, as raças só existem porque há isolamento geográfico entre elas ? Em outras palavras, nem todas as raças de cachorros do mundo todo convivem entre si, se hipoteticamente convivessem, e considerando também o fatoe tempo, as raças diferentes iriam se igualar ? 

Obrigado!

Não apenas o fator geográfico! o ser humano foi o que mais selecionou (seleção artificial), até hoje os animais são cruzados com a mesma raça para se ter descendentes "puros" e isso movimenta um considerável mercado(já vi filhotes que são vendidos desde de 700 a 2000 reais!!!).

E sim, hipoteticamente falando e desconsiderando outros fatores, as raças se convergiriam.

De nada!