Crise no sistema carcerário (ENEM)

Além dos muros
  É cada vez maior o número de presídios brasileiros superlotados e sem condições de cumprirem uma de suas funções sociais, a ressocialização. Segundo Dráuzio Varella, renomado oncologista que atuou por anos como médico voluntário na Casa de Detenção de São Paulo, dois dos fatores que ajudam a explicar esse cenário são a corrupção por parte dos funcionários e a ausência de recursos humanos e materiais.
  A entrada de celulares, drogas e armas é explicada pela conivência dos funcionários do sistema penitenciário. Para além da questão moral envolvida, os desvios de conduta passam também pela baixa valorização desses profissionais, que recebem baixos salários, possuem planos de carreira pouco atrativos e se submetem a condições de trabalho insalubres.
  Além disso, a infraestrutura das cadeias é precária e não oferece dignidade ao preso que cumpre sua pena. Não raro faltam medicamentos e médicos nas enfermarias responsáveis pelo atendimento de milhares de detentos. As celas, em boa parte das situações, comportam o triplo da lotação estipulada.
  Portanto, compete aos órgãos públicos responsáveis pela administração penitenciária a capacitação e valorização profissional dos contratados, além da reforma dos edifícios e garantia dos suprimentos básicos em estoque. De tal maneira, se asseguram melhores condições físicas e assistenciais, que são fundamentais na reintegração social.

Não use a autoridade para montar sua tese, vai parecer uma entrevista não um texto dissertativo, a tese é sua, não do Drauzio. Depois disso, cite as fontes do argumento do 2 parágrafo, caso contrário vai parecer mais uma acusação que argumentação.

Como fazer a capacitação? Com que recursos? Com instituições públicas ou privadas?