O racismo velado na sociedade brasileira-ENEM

[Escravidão histórica; Diferenças entre brancos e negros]
Desde a formação da sociedade brasileira, nos tempos coloniais, o negro é coisificado [instrumentalizado], processo explicado através da escravidão [fato]. Frequentemente no ambiente percebem-se as diferenças sociais entre os negros e os intitulados “brancos brasileiros”, tais diferenças são enraizadas nos preconceitos e discriminações [problematização]. [1]

[Participação social]
A população negra possui baixos índices de escolaridade, representam minorias nas universidades e são raras as representatividades em cargos eminentes e mídias do país. Fatores esses preocupantes, pois a configuração populacional no Brasil apresenta um quadro bem diferente, afinal, são aproximadamente 50% de negros e afrodescendentes que integram a sociedade brasileira, logo é imprescindível que se tenha um maior destaque sobre a questão racial no Brasil. [2]

[Herança cultural; Racismo ocultado herança dos europeus; Aculturação do modelo de vida norte-americano inibe a diversidade cultural]
A maioria dos racistas fixam para si conceitos pré-estabelecidos de uma ideologia defasada de escravidão, coisificação e colonização exemplo disso são ditos populares como: “serviço de preto”, “pé na senzala”. O fato de o país apresentar uma sociedade onde [na qual] permanece um racismo ocultado, como debaixo de um “véu”, vem de atitudes eurocolonizadoras [euro-colonizadoras], de exploração e subordinação de outro ser humano, que ainda perpetuam na atualidade, além disso, a aculturação Norte Americana, na qual o padrão ideal é o famoso “American life style”, apaga aos poucos a diversidade cultural e racial criando uma sociedade intolerante às diferenças culturais. [3]

A valorização da cultura nacional que rasga o véu e lança luz sobre o racismo camuflado é de essencial importância e obras como navio negreiro e Úrsula são exemplos de uma literatura rasgadora dos “véus” do preconceito, ignorância [4]. O Estado em parceria com grandes empresas podem assumir o papel de incentivador e valorizar a cultura brasileira através de subsídios e acessibilidade a obras literárias, a teatros e a criação de um vale cultura para trabalhadores assalariados que constituem no Brasil a faixa de pessoas menos escolarizadas e dentro dessa faixa possui uma maioria negra. Outra medida bem vinda que pode ser realizada pela esfera pública é incentivar filmes nacionais que possuam personagens protagonistas negros, podendo estes, serem baseados na história riquíssima do país que tem como exemplo: a vida de Chica da Silva, desta forma possibilitando uma maior aceitação e identificação da parcela marginalizada pela sociedade brasileira. [5]