Redação modelo ENEM
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Redação modelo ENEM
por romulos1 Dom 08 Nov 2020, 15:05
Relembrando a primeira mensagem :
Tema: O sistema carcerário em debate na sociedade brasileira.
Fala, galera, alguém poderia corrigir pra mim? Esse tema é meio complicado de escrever, não se se ficou muito bom.
A Constituição Federal garante, no artigo 6°, a todos os cidadãos, incluindo os detentos, o direito à segurança, à integridade física e moral. Todavia, percebe-se que o atual sistema carcerário brasileiro, devido à superlotação, insalubridade e violência para com os presos, descumpre o que é previsto em lei e, inclusive, coloca muitos em condições desumanas. Nesse sentido, convém analisar a relação de causalidade entre o atual problema com a banalização das agressões aos prisioneiros e a falha do objetivo das cadeias do país.
Em primeira observação, é notório que a criminalidade gera uma revolta, a qual tende a ver a violência e más condições de vida as quais os detentos são expostos como justas e merecidas. Nesse cenário, há a banalidade do mal, descrita pela filósofa Hannah Arendt em seu livro "Eichmann em Jerusalém", em que, por um fato ocorrer tão frequentemente na sociedade, se torna natural e cotidiano, embora seja imoral. Consequentemente, os prisioneiros são vistos como indivíduos sem direitos e passíveis de agressões, contrariando o que é descrito em lei.
Além disso, uma visão de que o sistema carcerário serve unicamente para punir o delinquente possui falhas estruturais, por não ter um plano de restituição à sociedade. De acordo com o filósofo Emile Durkheim, numa sociedade mais desenvolvida, os desviantes da lei não são isolados e expulsos do convívio, mas sim, passam por um processo de reeducação às normas estabelecidas, para que assim, haja harmonia entre os os indivíduos. Com efeito, um sistema carcerário que apenas pune, simplesmente aumenta a marginalização do ex-presidiário, tendo em vista o estigma gerado e o despreparo profissional, acarretado pelo tempo atrás das grades.
Depreende-se, portanto, as falhas do sistema carcerário brasileiro que urgem solução. Para isso, o Ministério da Educação- instância educacional máxima do país- deve reeducar a mentalidade da população no tocante à criminalidade, por meio de palestras e debates nas escolas, sobretudo na área de sociologia, que visem desmistificar sensos comuns acerca da justiça, do sistema prisional e dos direitos humanos. Ademais, o Ministério do Trabalho deve desenvolver cursos profissionalizantes aos presos menos perigosos, a partir de uma análise do mercado, visando, dessa forma, a restituição do delinquente à sociedade como um membro participativo. Caso feitas, essas medidas aproximaram a realidade do ideal previsto no artigo 6°
Tema: O sistema carcerário em debate na sociedade brasileira.
Fala, galera, alguém poderia corrigir pra mim? Esse tema é meio complicado de escrever, não se se ficou muito bom.
A Constituição Federal garante, no artigo 6°, a todos os cidadãos, incluindo os detentos, o direito à segurança, à integridade física e moral. Todavia, percebe-se que o atual sistema carcerário brasileiro, devido à superlotação, insalubridade e violência para com os presos, descumpre o que é previsto em lei e, inclusive, coloca muitos em condições desumanas. Nesse sentido, convém analisar a relação de causalidade entre o atual problema com a banalização das agressões aos prisioneiros e a falha do objetivo das cadeias do país.
Em primeira observação, é notório que a criminalidade gera uma revolta, a qual tende a ver a violência e más condições de vida as quais os detentos são expostos como justas e merecidas. Nesse cenário, há a banalidade do mal, descrita pela filósofa Hannah Arendt em seu livro "Eichmann em Jerusalém", em que, por um fato ocorrer tão frequentemente na sociedade, se torna natural e cotidiano, embora seja imoral. Consequentemente, os prisioneiros são vistos como indivíduos sem direitos e passíveis de agressões, contrariando o que é descrito em lei.
Além disso, uma visão de que o sistema carcerário serve unicamente para punir o delinquente possui falhas estruturais, por não ter um plano de restituição à sociedade. De acordo com o filósofo Emile Durkheim, numa sociedade mais desenvolvida, os desviantes da lei não são isolados e expulsos do convívio, mas sim, passam por um processo de reeducação às normas estabelecidas, para que assim, haja harmonia entre os os indivíduos. Com efeito, um sistema carcerário que apenas pune, simplesmente aumenta a marginalização do ex-presidiário, tendo em vista o estigma gerado e o despreparo profissional, acarretado pelo tempo atrás das grades.
Depreende-se, portanto, as falhas do sistema carcerário brasileiro que urgem solução. Para isso, o Ministério da Educação- instância educacional máxima do país- deve reeducar a mentalidade da população no tocante à criminalidade, por meio de palestras e debates nas escolas, sobretudo na área de sociologia, que visem desmistificar sensos comuns acerca da justiça, do sistema prisional e dos direitos humanos. Ademais, o Ministério do Trabalho deve desenvolver cursos profissionalizantes aos presos menos perigosos, a partir de uma análise do mercado, visando, dessa forma, a restituição do delinquente à sociedade como um membro participativo. Caso feitas, essas medidas aproximaram a realidade do ideal previsto no artigo 6°
romulos1- Jedi
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Re: Redação modelo ENEM
por RenanMoraes Qua 11 Nov 2020, 01:18
Para complementar a resolução:
Primeiro parágrafo:
A Constituição Federal garante, no artigo 6°, a todos os cidadãos, incluindo os detentos, o direito à segurança, à integridade física e moral. (Quebra de progressão textual. Em nenhum momento do segundo e do terceiro parágrafo houve qualquer menção à violação desses direitos. Exemplifique quais condições os presos são submetidos. Prove que há rompimento do princípio constitucional.)
Todavia, percebe-se que o atual sistema carcerário brasileiro, devido à superlotação, insalubridade e violência para com os presos, descumpre o que é previsto em lei e, inclusive, coloca muitos em condições desumanas. (Não recuperou isso durante o texto. Houve desvio da introdução. Quais condições desumanas eles são expostos?)
Nesse sentido, convém analisar a relação de causalidade entre o atual problema com a banalização das agressões aos prisioneiros e a falha do objetivo das cadeias do país. (Fugiu da tese. Não mostrou agressões. Lembre-se: o corretor não é obrigado a conhecer a realidade dos presídios brasileiros. Você que deve apresentar o cenário).
Segundo parágrafo:
Em primeira observação, é notório que a criminalidade gera uma revolta, a qual tende a ver a violência e más condições de vida as quais os detentos são expostos como justas e merecidas. (Exemplifique quais são essas más condições)
Nesse cenário, há a banalidade do mal, descrita pela filósofa Hannah Arendt em seu livro "Eichmann em Jerusalém", em que, por um fato ocorrer tão frequentemente na sociedade, se torna natural e cotidiano, embora seja imoral. Consequentemente, os prisioneiros são vistos como indivíduos sem direitos e passíveis de agressões, contrariando o que é descrito em lei. (Por que eles são vistos sem direitos? O que gera isso? Não houve ligação entre a pensadora e o tema. Você apenas citou que há banalização do mal, mas qual é o mal que eles são submetidos?)
Terceiro parágrafo:
Além disso, uma visão de que o sistema carcerário serve unicamente para punir o delinquente possui falhas estruturais, por não ter um plano de restituição à sociedade. (Quebra de progressão textual. Veja que no parágrafo anterior você não afirmou nada a respeito de falhas estruturais que justificam punir o criminoso. Não houve um elo entre os parágrafo, ou seja, é como se o argumento do tópico frasal do terceiro parágrafo estivesse solto no texto, sem vínculo com os argumentos anteriores).
De acordo com o filósofo Emile Durkheim, numa sociedade mais desenvolvida, os desviantes da lei não são isolados e expulsos do convívio, mas sim, passam por um processo de reeducação às normas estabelecidas, para que assim, haja harmonia entre os os indivíduos. Com efeito, um sistema carcerário que apenas pune (prove que o sistema carcerário pune. Como os presos são punidos?), simplesmente aumenta a marginalização do ex-presidiário, tendo em vista o estigma (Quem promove o estigma? A sociedade? Como ela faz isso?) gerado e o despreparo profissional (não houve clareza na ideia de despreparo profissional), acarretado pelo tempo atrás das grades.
Quarto parágrafo:
Depreende-se, portanto, as falhas do sistema carcerário brasileiro que urgem solução. Para isso, o Ministério da Educação- instância educacional máxima do país- deve reeducar a mentalidade da população no tocante à criminalidade (Como não ficou clara a ideia de banalidade no segundo parágrafo, aqui fica impossível entender a ação de reeducar a mentalidade da população), por meio de palestras e debates nas escolas, sobretudo na área de sociologia, que visem desmistificar sensos comuns acerca da justiça, do sistema prisional e dos direitos humanos (não falou disso ao longo do texto). Ademais, o Ministério do Trabalho deve desenvolver cursos profissionalizantes aos presos menos perigosos (explorou vagamente a ideia de qualificação profissional no terceiro parágrafo), a partir de uma análise do mercado, visando, dessa forma, a restituição do delinquente à sociedade como um membro participativo. Caso feitas, essas medidas aproximaram a realidade do ideal previsto no artigo 6°
Primeiro parágrafo:
A Constituição Federal garante, no artigo 6°, a todos os cidadãos, incluindo os detentos, o direito à segurança, à integridade física e moral. (Quebra de progressão textual. Em nenhum momento do segundo e do terceiro parágrafo houve qualquer menção à violação desses direitos. Exemplifique quais condições os presos são submetidos. Prove que há rompimento do princípio constitucional.)
Todavia, percebe-se que o atual sistema carcerário brasileiro, devido à superlotação, insalubridade e violência para com os presos, descumpre o que é previsto em lei e, inclusive, coloca muitos em condições desumanas. (Não recuperou isso durante o texto. Houve desvio da introdução. Quais condições desumanas eles são expostos?)
Nesse sentido, convém analisar a relação de causalidade entre o atual problema com a banalização das agressões aos prisioneiros e a falha do objetivo das cadeias do país. (Fugiu da tese. Não mostrou agressões. Lembre-se: o corretor não é obrigado a conhecer a realidade dos presídios brasileiros. Você que deve apresentar o cenário).
Segundo parágrafo:
Em primeira observação, é notório que a criminalidade gera uma revolta, a qual tende a ver a violência e más condições de vida as quais os detentos são expostos como justas e merecidas. (Exemplifique quais são essas más condições)
Nesse cenário, há a banalidade do mal, descrita pela filósofa Hannah Arendt em seu livro "Eichmann em Jerusalém", em que, por um fato ocorrer tão frequentemente na sociedade, se torna natural e cotidiano, embora seja imoral. Consequentemente, os prisioneiros são vistos como indivíduos sem direitos e passíveis de agressões, contrariando o que é descrito em lei. (Por que eles são vistos sem direitos? O que gera isso? Não houve ligação entre a pensadora e o tema. Você apenas citou que há banalização do mal, mas qual é o mal que eles são submetidos?)
Terceiro parágrafo:
Além disso, uma visão de que o sistema carcerário serve unicamente para punir o delinquente possui falhas estruturais, por não ter um plano de restituição à sociedade. (Quebra de progressão textual. Veja que no parágrafo anterior você não afirmou nada a respeito de falhas estruturais que justificam punir o criminoso. Não houve um elo entre os parágrafo, ou seja, é como se o argumento do tópico frasal do terceiro parágrafo estivesse solto no texto, sem vínculo com os argumentos anteriores).
De acordo com o filósofo Emile Durkheim, numa sociedade mais desenvolvida, os desviantes da lei não são isolados e expulsos do convívio, mas sim, passam por um processo de reeducação às normas estabelecidas, para que assim, haja harmonia entre os os indivíduos. Com efeito, um sistema carcerário que apenas pune (prove que o sistema carcerário pune. Como os presos são punidos?), simplesmente aumenta a marginalização do ex-presidiário, tendo em vista o estigma (Quem promove o estigma? A sociedade? Como ela faz isso?) gerado e o despreparo profissional (não houve clareza na ideia de despreparo profissional), acarretado pelo tempo atrás das grades.
Quarto parágrafo:
Depreende-se, portanto, as falhas do sistema carcerário brasileiro que urgem solução. Para isso, o Ministério da Educação- instância educacional máxima do país- deve reeducar a mentalidade da população no tocante à criminalidade (Como não ficou clara a ideia de banalidade no segundo parágrafo, aqui fica impossível entender a ação de reeducar a mentalidade da população), por meio de palestras e debates nas escolas, sobretudo na área de sociologia, que visem desmistificar sensos comuns acerca da justiça, do sistema prisional e dos direitos humanos (não falou disso ao longo do texto). Ademais, o Ministério do Trabalho deve desenvolver cursos profissionalizantes aos presos menos perigosos (explorou vagamente a ideia de qualificação profissional no terceiro parágrafo), a partir de uma análise do mercado, visando, dessa forma, a restituição do delinquente à sociedade como um membro participativo. Caso feitas, essas medidas aproximaram a realidade do ideal previsto no artigo 6°
RenanMoraes- Padawan
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Re: Redação modelo ENEM
por _Arthur_ Qua 11 Nov 2020, 04:20
RenanMoraes escreveu:Para complementar a resolução:
Primeiro parágrafo:
A Constituição Federal garante, no artigo 6°, a todos os cidadãos, incluindo os detentos, o direito à segurança, à integridade física e moral. (Quebra de progressão textual. Em nenhum momento do segundo e do terceiro parágrafo houve qualquer menção à violação desses direitos. Exemplifique quais condições os presos são submetidos. Prove que há rompimento do princípio constitucional.)
Ele não precisa recuperar isso durante o texto, pois essa parte ainda não é a tese, e sim apenas uma breve explanação sobre o tema, uma mera abertura. Ademais, as tais condições às quais os presos são submetidos é dito logo em seguida.
Todavia, percebe-se que o atual sistema carcerário brasileiro, devido à superlotação, insalubridade e violência para com os presos, descumpre o que é previsto em lei e, inclusive, coloca muitos em condições desumanas. (Não recuperou isso durante o texto. Houve desvio da introdução. Quais condições desumanas eles são expostos?)
Novamente, ele não precisa recuperar isso durante o texto, pois essa parte também não é a tese. E as condições desumanas acabaram de ser ditas (superlotação, insalubridade e violência).
Nesse sentido, convém analisar a relação de causalidade entre o atual problema com a banalização das agressões aos prisioneiros e a falha do objetivo das cadeias do país. (Fugiu da tese. Não mostrou agressões. Lembre-se: o corretor não é obrigado a conhecer a realidade dos presídios brasileiros. Você que deve apresentar o cenário).
Ele não fugiu da tese, esta é a tese. Ele não tem que mostrar agressões agora, e sim na argumentação, se assim ele optar.
Segundo parágrafo:
Em primeira observação, é notório que a criminalidade gera uma revolta, a qual tende a ver a violência e más condições de vida as quais os detentos são expostos como justas e merecidas. (Exemplifique quais são essas más condições)
Ele já falou quais más condições são essas na introdução. Repetir a descrição torna o texto redundante.
Nesse cenário, há a banalidade do mal, descrita pela filósofa Hannah Arendt em seu livro "Eichmann em Jerusalém", em que, por um fato ocorrer tão frequentemente na sociedade, se torna natural e cotidiano, embora seja imoral. Consequentemente, os prisioneiros são vistos como indivíduos sem direitos e passíveis de agressões, contrariando o que é descrito em lei. (Por que eles são vistos sem direitos? O que gera isso? Não houve ligação entre a pensadora e o tema. Você apenas citou que há banalização do mal, mas qual é o mal que eles são submetidos?)
Aqui, concordo com você, poderia ter ficado mais clara a relação de causa e efeito entre banalização do mal e a sociedade normalizar, consequentemente, a barbárie nos presídios.
Terceiro parágrafo:
Além disso, uma visão de que o sistema carcerário serve unicamente para punir o delinquente possui falhas estruturais, por não ter um plano de restituição à sociedade. (Quebra de progressão textual. Veja que no parágrafo anterior você não afirmou nada a respeito de falhas estruturais que justificam punir o criminoso. Não houve um elo entre os parágrafo, ou seja, é como se o argumento do tópico frasal do terceiro parágrafo estivesse solto no texto, sem vínculo com os argumentos anteriores).
Um parágrafo não precisa ser necessariamente uma exata continuação do outro. É totalmente comum se fazer um parágrafo relacionado ao primeiro argumento apresentado na tese e outro, totalmente diferente, relacionado ao segundo argumento da tese.
De acordo com o filósofo Emile Durkheim, numa sociedade mais desenvolvida, os desviantes da lei não são isolados e expulsos do convívio, mas sim, passam por um processo de reeducação às normas estabelecidas, para que assim, haja harmonia entre os os indivíduos. Com efeito, um sistema carcerário que apenas pune (prove que o sistema carcerário pune. Como os presos são punidos?), simplesmente aumenta a marginalização do ex-presidiário, tendo em vista o estigma (Quem promove o estigma? A sociedade? Como ela faz isso?) gerado e o despreparo profissional (não houve clareza na ideia de despreparo profissional), acarretado pelo tempo atrás das grades.
A punição dos presidiários é obviamente o fato de eles estarem presos. Estar preso por si só é a punição. Alguém ser estigmatizado por já ter sido preso está relacionado ao alto grau de reincidência, daí surge o preconceito. De fato, isso poderia ter sido dito no texto para torná-lo mais robusto, concordo com você. Quanto ao despreparo profissional, de fato não ficou clara a ideia, concordo novamente.
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Re: Redação modelo ENEM
por RenanMoraes Qui 12 Nov 2020, 12:53
Perdoe-me _Arthur_. Certamente não fui tão claro na resolução.
Uma das exigência básicas na redação do Enem é que todo elemento citado na introdução seja recuperado ao longo do texto (Caso queira aprofundar acerca disso, recomendo a leitura da cartilha 3 do caderno de redação, no site do Inep, onde são mostrados exemplos disso). Assim sendo, se cito que há más condições às quais os presos são submetido, devo recuperá-las ao longo do texto para sustentar meu argumento. Nesta redação, todavia, não há recuperação desse elemento tanto no segundo parágrafo quanto no terceiro. O corretor iria questionar: quais condições eles são expostos? Por que são expostos? Não basta exemplificar isso na redação, é preciso explicar o porquê dessa realidade ao longo do texto. Nesse sentido, não há redundância, pois é exigência que tudo o que é citado na introdução seja recuperado ao longo do texto, isto é, elementos citados que vão além da própria tese.
Quanto à ideia de que 'Um parágrafo não precisa ser necessariamente uma exata continuação do outro.', infelizmente não posso concordar com você, visto que texto - do latim (textus) - significa tecer, tecido, ou seja, um fio ligado ao outro, um argumento ligado ao outro. Parágrafos devem estar interligados, ainda que mostrem ideias diferentes, porém, complementares.
No que tange à redundância acerca das 'más condições', basta que haja exemplificação de quais são essas mazelas: superlotamento, falta de higiene, falta de ventilação, ausência de oficinais profissionais, etc; além da explicação de porquê isso acontece: omissão governamental, pouco investimento público-privado, entre outras. Tais fatores não foram apresesentados no texto.
Espero quer sido mais claro. Forte abraço.
Uma das exigência básicas na redação do Enem é que todo elemento citado na introdução seja recuperado ao longo do texto (Caso queira aprofundar acerca disso, recomendo a leitura da cartilha 3 do caderno de redação, no site do Inep, onde são mostrados exemplos disso). Assim sendo, se cito que há más condições às quais os presos são submetido, devo recuperá-las ao longo do texto para sustentar meu argumento. Nesta redação, todavia, não há recuperação desse elemento tanto no segundo parágrafo quanto no terceiro. O corretor iria questionar: quais condições eles são expostos? Por que são expostos? Não basta exemplificar isso na redação, é preciso explicar o porquê dessa realidade ao longo do texto. Nesse sentido, não há redundância, pois é exigência que tudo o que é citado na introdução seja recuperado ao longo do texto, isto é, elementos citados que vão além da própria tese.
Quanto à ideia de que 'Um parágrafo não precisa ser necessariamente uma exata continuação do outro.', infelizmente não posso concordar com você, visto que texto - do latim (textus) - significa tecer, tecido, ou seja, um fio ligado ao outro, um argumento ligado ao outro. Parágrafos devem estar interligados, ainda que mostrem ideias diferentes, porém, complementares.
No que tange à redundância acerca das 'más condições', basta que haja exemplificação de quais são essas mazelas: superlotamento, falta de higiene, falta de ventilação, ausência de oficinais profissionais, etc; além da explicação de porquê isso acontece: omissão governamental, pouco investimento público-privado, entre outras. Tais fatores não foram apresesentados no texto.
Espero quer sido mais claro. Forte abraço.
RenanMoraes- Padawan
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Re: Redação modelo ENEM
por _Arthur_ Qui 12 Nov 2020, 18:42
RenanMoraes escreveu:Uma das exigência básicas na redação do Enem é que todo elemento citado na introdução seja recuperado ao longo do texto (Caso queira aprofundar acerca disso, recomendo a leitura da cartilha 3 do caderno de redação, no site do Inep, onde são mostrados exemplos disso).
Em que parte da cartilha 3 é dito isso? Não achei. Fala-se somente em retomar A TESE, como eu havia dito.
Quanto à ideia de que 'Um parágrafo não precisa ser necessariamente uma exata continuação do outro.', infelizmente não posso concordar com você, visto que texto - do latim (textus) - significa tecer, tecido, ou seja, um fio ligado ao outro, um argumento ligado ao outro. Parágrafos devem estar interligados, ainda que mostrem ideias diferentes, porém, complementares.
Quando se fala em coesão textual, refere-se a parágrafos interligados por conectivos que, além de uni-los por si só, "casem" com o que foi dito na TESE.
No que tange à redundância acerca das 'más condições', basta que haja exemplificação de quais são essas mazelas: superlotamento, falta de higiene, falta de ventilação, ausência de oficinais profissionais, etc; além da explicação de porquê isso acontece: omissão governamental, pouco investimento público-privado, entre outras. Tais fatores não foram apresesentados no texto.
Meu antigo professor vivia falando para "não gastar argumento" na introdução, justamente por não poder repeti-lo nos parágrafos argumentativos. Sinceramente, não entendo seu ponto de vista, pois as próprias redações nota 1000 lhe contradizem. Você já as leu? Eu mesmo tirei 960 dessa forma!
_Arthur_- Mestre Jedi
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