Enem 2009

Tema: O indivíduo frente a ética nacional

O cenário político brasileiro está passando por um momento conturbado, devido a acontecimentos fatídicos que ocorreram, e ainda ocorrem: grandes escândalos de corrupção. A busca pela realização de interesses próprios, por parte dos políticos, os representantes do povo, demonstra o quão corrompida está a ética nacional, e lava o cidadão brasileiro à indignação.

A reação de insatisfação da sociedade em geral propicia uma reflexão acerca da parcela de culpa que ela, a sociedade, tem em relação à desordem política vigente. O povo brasileiro não é apenas vítima da corrupção, mas é, também, mesmo que indiretamente, cúmplice de tais atos, em razão de dois fatores principais: a sua ética frente a questões cotidianas e o seu comportamento como eleitor.

Esses fatores funcionam como uma cadeia de causa e consequência. O modo da maioria dos brasileiros de se comportar no dia-dia, sempre tentando tirar proveito de algo para se autopromover – o que ficou conhecido como “jeitinho brasileiro” –­­, reflete na hora do indivíduo exercer o seu papel de eleitor – que deveria ser o tempo todo, mas acontece somente de 4 em 4 anos. O cidadão se acostuma com atos de corrupção, e se acomoda, desenvolvendo um pensamento de que todo político é corrupto, levando-o a votar em pessoas cujo slogan é “a gente rouba mas faz” ou “pior que está não fica”, o que, ironicamente, piora a situação da democracia brasileira.


Ainda que tarde, uma verdadeira luta contra a corrupção, representada pela operação Lava-Jato, eclodiu nos altos setores da sociedade política brasileira, trazendo consigo um incentivo, para que a população busque disseminar “o jeitinho brasileiro”. A partir disso, o povo passará a ser um exemplo de conduta moral, e, consequentemente, passará a votar de maneira consciente, com a esperança de que as coisas podem mudar, e de que a ética nacional possa ser restaurada.

Restauração

O cenário político brasileiro está passando por um momento conturbado, devido a acontecimentos fatídicos que ocorreram, e ainda ocorrem: grandes escândalos de corrupção. A busca pela realização de interesses próprios, por parte dos políticos, os representantes do povo, demonstra o quão corrompida está a ética nacional, e lava o cidadão brasileiro à indignação.

A reação de insatisfação da sociedade em geral propicia uma reflexão acerca da parcela de culpa que ela, a sociedade, tem em relação à desordem política vigente. O povo brasileiro não é apenas vítima da corrupção, mas é, também, mesmo que indiretamente, cúmplice de tais atos, em razão de dois fatores principais: a sua ética frente a questões cotidianas e o seu comportamento como eleitor.

Esses fatores funcionam como uma cadeia de causa e consequência. O modo da maioria dos brasileiros de se comportar no dia-dia, sempre tentando tirar proveito de algo para se autopromover – o que ficou conhecido como “jeitinho brasileiro” –­­, reflete na hora do indivíduo exercer o seu papel de eleitor – que deveria ser o tempo todo, mas acontece somente de 4 em 4 anos. O cidadão se acostuma com atos de corrupção, e se acomoda, desenvolvendo um pensamento de que todo político é corrupto, levando-o a votar em pessoas cujo slogan é “a gente rouba mas faz” ou “pior que está não fica”, o que, ironicamente, piora a situação da democracia brasileira.

Ainda que tarde, uma verdadeira luta contra a corrupção, representada pela operação Lava-Jato, eclodiu nos altos setores da sociedade política brasileira, trazendo consigo um incentivo, para que a população busque disseminar “o jeitinho brasileiro”. A partir disso, o povo passará a ser um exemplo de conduta moral, e, consequentemente, passará a votar de maneira consciente, com a esperança de que as coisas podem mudar, e de que a ética nacional possa ser restaurada.

1) Você não escreve mau, só que o tema requer um pouco mais e tratamento. Tente citar algum filósofo, ou tratar de como se desenvolver a ética nessa sociedade.
2) Um termo que foi bastante repetido foi "sociedade", tente trocar por sinôminos (cidadãos, as pessoas)
3) O erro grave foi na conclusão, em que você deveria citar uma proposta de intervenção, em vez disso você citou um argumento.

Muito obrigado Diego Matheus! Vou reescrevê-la baseando-me em suas dicas!