O futuro político do DF

O Distrito Federal está passando pelo segundo turno eleitoral entre os candidatos a governador Rodrigo Rollemberg e Jofran Frejat. Rollemberg apresenta-se à frente, e a campanha adversária corre atrás da virada. Devido ao passado político da capital, o eleitor apresenta dúvidas sobre o futuro governador e sua futura gestão.

O atual governador, Agnelo Queiroz, não atingiu um bom nível de aprovação pela população. Rollemberg era aliado político de Agnelo, porém cortou seu apoio com menos de dois anos de mandato de governador, alegando que sentira que Agnelo não cumpriria tudo o que prometeu. A partir daí, Rollemberg decidiu ser candidato do Governo, e começou a planejar seu plano de gestão. Frejat, em suas campanhas políticas, usa o fato da antiga aliança entre Rollemberg e Agnelo para dizer que Rollemberg repetirá o modelo de governo de Agnelo.

Frejat possui como aliança o ex-governador Arruda, autor do maior escândalo de corrupção no DF, conhecido como "caso do panetone". Outro aliado é o ex-governador Joaquim Roriz, que teve sua candidatura política barrada pela Lei da Ficha Limpa, por casos de corrupção. Recentemente, a poucos dias da eleição, Frejat elaborou uma proposta puramente eleitoreira: reduzir a tarifa de ônibus a um Real, buscando atrair eleitores ingênuos. Esta proposta é inviável, pois acarretaria no aumento de impostos e de outros serviços, além se significar o sucateamento dos ônibus e da redução do salário de diversos funcionários que atuam no setor.

Rollemberg se mostra um candidato compromissado com o desenvolvimento do DF, através de uma campanha limpa e da discussão ampla e aberta sobre as propostas políticas. Enquanto isso, Frejat se mostra alguém que quer o poder pelo poder, aliando-se com pessoas condenadas por corrupção, efetuando uma campanha de ataques ao adversário em prol da discussão política e elaborando propostas de última hora para o ganho de votos. Rollemberg se mostra a melhor opção para o Governo do Distrito Federal.