Como estudar matemática, geometria e trigonometria?

Como conciliar matemática "normal" (aritmética e álgebra) com geometria e trigonometria? Estou com essa dúvida para planejar como será o cronograma de estudos. Pensei em três possibilidades e gostaria de ajuda para decidir qual delas seria a melhor.

Opção 1: aritmética, álgebra, geometria e trigonometria na mesma disciplina seguindo uma ordem
Exemplo: na coleção Fundamentos de Matemática Elementar do Iezzi, trigonometria é o terceiro volume, e geometria plana e espacial são os volumes 9 e 10 da coleção. Faz sentido seguir essa ordem?
Exemplo 2: no curso do Vestibulândia, pelo qual estou estudando no momento, acontece o mesmo, esses assuntos são os últimos a serem tratados.
Exemplo 3: nos livros do Dante, Trigonometria começa no final do primeiro volume, segue pelos primeiros capítulos do segundo e depois vem geometria plana.
Exemplo 4: pensei em zerar os assuntos de trigonometria e geometria logo após funções do primeiro grau e antes do restante dos assuntos de matemática.
Se essa for a melhor opção, qual seria a melhor escolha dentre as quatro?
Uma desvantagem que eu imagino que poderia ter seria a falta de sincronia com as matérias de física e química que possam exigir conceitos de geometria ou de funções. (Ex.: MUV exige função do segundo grau, movimento circular exige conhecimento de cirfunferências, etc.)

Opção 2: alternar entre assuntos de matemática e geometria/trigonometria
Uma sequência como exemplo: função do primeiro grau -> semelhança de triângulos -> função do segundo grau -> relações métricas no triângulo retângulo -> função modular relações trigonométricas -> PA -> funções trigonométricas -> PG -> área de um quadrado -> logaritmos (...) e assim por diante...

Opção 3: deixar geometria e trigonometria em uma disciplina separada de matemática e estudar álgebra/aritmética em paralelo
Essa opção me parece interessante, porém consumiria mais tempo de estudo, deixando-o mais pesado. Valeria a pena?

Ficou um pouco confusa essa pergunta, mas é meio complicado de explicar em texto, peço perdão, mas espero que tenham entendido. Enfim, qual seria a melhor escolha? Alguma sugestão?

Não sou nenhum coaching, mas pela pouca experiência que tenho, penso que por mais que você tente separar os assuntos, uma hora ou outra eles acabarão se associando seja em teoria, seja numa questão em si. A saber, veja as questões da FUVEST e outros vestibulares.

Por questões de didática e tempo, eu no seu lugar seguiria o cronograma da coleção de 3 volumes do iezzi ou dante (Porém apenas uma, pois os autores podem acabar jogando um assunto ou outro em volumes diferentes)

E usar o FME para consultar, complementar e resolver questões...

Certo dia eu fui analisar a coleção FME e percebi que já no volume 1 tem assuntos de volumes posteriores e vice-versa, então cheguei a conclusão de que o melhor seria estudar os capítulos iniciais dos diferentes volumes e ir progredindo aos poucos em cada volume.

Tempos atrás um membro postou aqui no fórum uma sugestão a estudar o FME, acredito que merece atenção e vale a pena avaliar. (Veja o link ao final do texto)

Resumo da ópera, se você possuir uma base do ensino fundamental de matemática sólida, não existirá um motivo significativo, que o impeça de começar por algum volume do FME com exceção do volume 8.

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É um roteiro do guia do cdf pra estudar com o FME.

Para mais informações: https://guiadocdf.wordpress.com/2018/12/26/estudando-ciencias-exatas-2-os-fundamentos-elementares/

Qwertus escreveu:É um roteiro do guia do cdf pra estudar com o FME.

Para mais informações: https://guiadocdf.wordpress.com/2018/12/26/estudando-ciencias-exatas-2-os-fundamentos-elementares/

Muito bacana! Obrigado!

Aqui está o link corrigido para o Roteiro de Estudos dos FME.

Só pra esclarecer. Eu sou o autor do Guia do CDF, e elaborei este roteiro de estudos de modo a intercalar os assuntos de todos os livros da coleção Fundamentos de Matemática Elementar, de Gelson Iezzi e outros autores. Estudar os livros inteiros um de cada vez é contraproducente, na medida em que, depois de terminar, digamos, o volume 9, o estudante já esqueceu muita coisa do volume 3. Da maneira que eu distribuí os conteúdos, em pequenos segmentos intercalados que chamo de “microtópicos”, cada qual correspondente a um pequeno bloco de teoria e uma quantidade de exercícios, o estudante é obrigado a manter cada assunto por mais tempo na mente. E também está provado pela neurociência que a alternância de assuntos é mais eficaz para o aprendizado de todos eles do que estudar um de cada vez.

Explicações de como utilizar o roteiro estão em: Guia do CDF ― Como Estudar Matemática 2 ― Os Fundamentos Elementares.