Cigarra, Formiga & Cia
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Cigarra, Formiga & Cia
Cansadas dos seus papéis fabulares, a cigarra a formiga resolveram associar-se para reagir contra a estereotipia a que haviam sido condenadas.
Deixando de parte atividades mais lucrativas, a formiga empresou a cigarra. Gravou-lhe o canto em discos e saiu a vendê-los de porta em porta. A aura de mecenas a redimiu para sempre do antigo labéu de utilitarista sem entranhas.
Graças ao mecenato da formiga, a cigarra passou a ter comida e moradia no inverno. Já ninguém a poderia acusar de imprevidência boêmia.
O desfecho desta refábula não é róseo. A formiga foi expulsa do formigueiro por lhe haver traído as tradições de pragmatismo à outrance e a cigarra teve de suportar os olhares de desprezo com que o comum das cigarras costuma fulminar a comercialização da arte.
Paes, José paulo, Socrática. São Paulo: Companhia das letras, 2001. p. 63.
As fábulas são narrativas que costumam apresentar, a partir da personificação de animais, uma situação da qual se extrai uma lição de moral. Assim como a fábula "A cigarra e a formiga" ensinava a importância de se pensar no futuro e se preparar para os tempos difíceis, pode-se dizer que o poema de José Paulo, Paes procura ensinar uma lição ligada, possivelmente, à relação do poeta com seus empresários e com os próprios poetas. Considerando essa hipótese, explique a visão que o poema manifesta a respeito desse assunto.
Eu sei que eu não sou lá essas coisas, sei que não também um bom interpretador de textos e nem sou literata.Mas minha resposta foi:"A economia vive em ciclos, ciclos de prosperidade que se alternam com ciclos de recessão.
Se o momento é de recessão, devemos economizar mesmo que não estejamos nessa época.
Se o empresário, por exemplo, mandar o poeta vender em quantidades x em uma época na qual poucas pessoas estão comprando livros e vender menos que x, estarão no prejuízo, por isso é necessário sempre ser como uma formiga."
O que acharam da minha resposta?
Deixando de parte atividades mais lucrativas, a formiga empresou a cigarra. Gravou-lhe o canto em discos e saiu a vendê-los de porta em porta. A aura de mecenas a redimiu para sempre do antigo labéu de utilitarista sem entranhas.
Graças ao mecenato da formiga, a cigarra passou a ter comida e moradia no inverno. Já ninguém a poderia acusar de imprevidência boêmia.
O desfecho desta refábula não é róseo. A formiga foi expulsa do formigueiro por lhe haver traído as tradições de pragmatismo à outrance e a cigarra teve de suportar os olhares de desprezo com que o comum das cigarras costuma fulminar a comercialização da arte.
Paes, José paulo, Socrática. São Paulo: Companhia das letras, 2001. p. 63.
As fábulas são narrativas que costumam apresentar, a partir da personificação de animais, uma situação da qual se extrai uma lição de moral. Assim como a fábula "A cigarra e a formiga" ensinava a importância de se pensar no futuro e se preparar para os tempos difíceis, pode-se dizer que o poema de José Paulo, Paes procura ensinar uma lição ligada, possivelmente, à relação do poeta com seus empresários e com os próprios poetas. Considerando essa hipótese, explique a visão que o poema manifesta a respeito desse assunto.
Eu sei que eu não sou lá essas coisas, sei que não também um bom interpretador de textos e nem sou literata.Mas minha resposta foi:"A economia vive em ciclos, ciclos de prosperidade que se alternam com ciclos de recessão.
Se o momento é de recessão, devemos economizar mesmo que não estejamos nessa época.
Se o empresário, por exemplo, mandar o poeta vender em quantidades x em uma época na qual poucas pessoas estão comprando livros e vender menos que x, estarão no prejuízo, por isso é necessário sempre ser como uma formiga."
O que acharam da minha resposta?
Convidado- Convidado
Re: Cigarra, Formiga & Cia
Boa tarde galera,
Refiz a minha resposta a algum tempo, o que vocês acharam?
Minha resposta: A formiga e a cigarra eram inimigos, mas só que houveram uma formiga e uma cigarra para acabar com tudo isso. Deixando de lado atividades mais lucrativas, que era trabalhar dia e noite, e conseguir alimentos para o inverno. A formiga gravou-lhe o canto em discos e saiu vendendo-os de porta em porta.
Graças ao mecenato, a formiga salvou-a da má reputação, de ela não se preocupar em armazenar comida para o inverno e ficar apenas se divertindo. Já o ninguém a acusaria de ser boêmia.
O desfecho desta fábula não é nada agradável. Depois de a cigarra ter começado a trabalhar no mundo das formigas e depois que uma formiga a empresariou, esta formiga foi expulsa do formigueiro por ter feito a mercantilização da arte junto com a cigarra, depois de tudo isso, as companheiras olharam-na com desprezo, pois a arte é algo que é gratuito, não comercializado.
Refiz a minha resposta a algum tempo, o que vocês acharam?
Minha resposta: A formiga e a cigarra eram inimigos, mas só que houveram uma formiga e uma cigarra para acabar com tudo isso. Deixando de lado atividades mais lucrativas, que era trabalhar dia e noite, e conseguir alimentos para o inverno. A formiga gravou-lhe o canto em discos e saiu vendendo-os de porta em porta.
Graças ao mecenato, a formiga salvou-a da má reputação, de ela não se preocupar em armazenar comida para o inverno e ficar apenas se divertindo. Já o ninguém a acusaria de ser boêmia.
O desfecho desta fábula não é nada agradável. Depois de a cigarra ter começado a trabalhar no mundo das formigas e depois que uma formiga a empresariou, esta formiga foi expulsa do formigueiro por ter feito a mercantilização da arte junto com a cigarra, depois de tudo isso, as companheiras olharam-na com desprezo, pois a arte é algo que é gratuito, não comercializado.
Convidado- Convidado
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