Violência policial contra jovens negros (VUNESP)
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PiR2 :: Linguagens :: Redação
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Violência policial contra jovens negros (VUNESP)
Oii, boa tarde! Se não for incômodo, gostaria que alguém pudesse corrigir essa redação, por favor? No site disponibilizado pela minha escola deu 7, mas estou um pouco incerta quanto a nota, já que não foi dito os erros.
TEMA: EM QUE MEDIDA A VIOLÊNCIA POLICIAL CONTRA JOVENS NEGROS VEM SENDO NATURALIZADA NO BRASIL?
"Necropolítica:a raiz da sociedade brasileira.
Durante o período de protesto, ocorrido nos Estados Unidos, a favor das vidas negras, ou BLM, Black Lives Matter, o acontecimento repercutiu internacionalmente. No Brasil, tornou-se o assunto mais discutido no Twitter, em prol da justiça das muitas vidas perdidas e, em especial, a de George Floyd. No entanto, nota-se de forma irônica, o quão comovente e divulgado pode ser um crime racial provindo de outro país, enquanto, em terras brasileiras, é o cotidiano dessa minoria, muitas vezes, abafada e calada, podendo, inclusive, ser um reflexo da naturalização da violência contra jovens negros.
Em primeira instância, é importante ressaltar que, por muitos anos, o Brasil fora considerado um país detentor de uma "democracia racial", declarado pelo sociólogo Gilberto Freyre, entretanto fora rebatido por outros que negavam ou discordavam de tal conceito, tais como Florestan Fernandes e até grandes organizações, como a ONU (Organização das Nações Unidas). Devido ao passado escravocrata e da tentativa de branqueamento racial da década de XX, enraiza-se um racismo estrutural e institucional, ambos consequências de uma sociedade cujas morais e ideologias são regidas por princípios coloniais brancos e racistas, envoltos por uma superioridade racial, étnica e eurocêntrica. Logo, por tais fatores, adstritos com a mídia de massa, dissemina-se a ideia de que pessoas negras não devem ser valorizadas como humanos, manifestando-se na estereotipação de que o negro estará sempre relacionado ao crime e à favela, e no maniqueísmo apresentado, nos telejornais, no conflito entre a polícia e o "morro".
Outrossim, apresentado anteriormente, a naturalização provém, não apenas por questões históricas e sociais, mas também da ausência de representatividade positiva por parte dos meios de entretenimento e cultura. Por consequência de uma mídia administrada por brancos, a negritude é excluída, negando representações públicas e influentes, a exemplo do embraquecimento do escrito Machado de Assis, de modo que, quando se há, utiliza-se de estereótipos e características pejorativas. Este fenômeno pode, então, ser caracterizado como um Fato Social, de Durkheim, o qual as forças coercitivas dos indivíduos regem no mundo social, concretizando-se em um "fato" natural, que age, de maneira análoga, como o preconceito de raça estrutural.
Em corolário, infere-se que a violência à juventude preta por parte da polícia, órgão governamental cujo dever é proteger a população, tem sido naturalizado por décadas, arriscando-se dizer, desde o fim da escravidão. Em vista que, um sistema que privilegia os "filhos" da oligarquia, continuará a irradiar seus desejos e doutrinas, descendentes coloniais, à massa alienada, com o fito de manter-se no poder."
TEMA: EM QUE MEDIDA A VIOLÊNCIA POLICIAL CONTRA JOVENS NEGROS VEM SENDO NATURALIZADA NO BRASIL?
"Necropolítica:a raiz da sociedade brasileira.
Durante o período de protesto, ocorrido nos Estados Unidos, a favor das vidas negras, ou BLM, Black Lives Matter, o acontecimento repercutiu internacionalmente. No Brasil, tornou-se o assunto mais discutido no Twitter, em prol da justiça das muitas vidas perdidas e, em especial, a de George Floyd. No entanto, nota-se de forma irônica, o quão comovente e divulgado pode ser um crime racial provindo de outro país, enquanto, em terras brasileiras, é o cotidiano dessa minoria, muitas vezes, abafada e calada, podendo, inclusive, ser um reflexo da naturalização da violência contra jovens negros.
Em primeira instância, é importante ressaltar que, por muitos anos, o Brasil fora considerado um país detentor de uma "democracia racial", declarado pelo sociólogo Gilberto Freyre, entretanto fora rebatido por outros que negavam ou discordavam de tal conceito, tais como Florestan Fernandes e até grandes organizações, como a ONU (Organização das Nações Unidas). Devido ao passado escravocrata e da tentativa de branqueamento racial da década de XX, enraiza-se um racismo estrutural e institucional, ambos consequências de uma sociedade cujas morais e ideologias são regidas por princípios coloniais brancos e racistas, envoltos por uma superioridade racial, étnica e eurocêntrica. Logo, por tais fatores, adstritos com a mídia de massa, dissemina-se a ideia de que pessoas negras não devem ser valorizadas como humanos, manifestando-se na estereotipação de que o negro estará sempre relacionado ao crime e à favela, e no maniqueísmo apresentado, nos telejornais, no conflito entre a polícia e o "morro".
Outrossim, apresentado anteriormente, a naturalização provém, não apenas por questões históricas e sociais, mas também da ausência de representatividade positiva por parte dos meios de entretenimento e cultura. Por consequência de uma mídia administrada por brancos, a negritude é excluída, negando representações públicas e influentes, a exemplo do embraquecimento do escrito Machado de Assis, de modo que, quando se há, utiliza-se de estereótipos e características pejorativas. Este fenômeno pode, então, ser caracterizado como um Fato Social, de Durkheim, o qual as forças coercitivas dos indivíduos regem no mundo social, concretizando-se em um "fato" natural, que age, de maneira análoga, como o preconceito de raça estrutural.
Em corolário, infere-se que a violência à juventude preta por parte da polícia, órgão governamental cujo dever é proteger a população, tem sido naturalizado por décadas, arriscando-se dizer, desde o fim da escravidão. Em vista que, um sistema que privilegia os "filhos" da oligarquia, continuará a irradiar seus desejos e doutrinas, descendentes coloniais, à massa alienada, com o fito de manter-se no poder."
Última edição por momori em Sex 12 Fev 2021, 11:30, editado 1 vez(es)
momori- Iniciante
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Re: Violência policial contra jovens negros (VUNESP)
"Necropolítica:a raiz da sociedade brasileira. [esse é o título ou faz parte do tema? Se for o título, já tá errado, pois você menciona, aqui, "necropolítica", mas não retoma isso no texto em momento algum]
Durante o período de protesto, ocorrido nos Estados Unidos, a favor das vidas negras, ou BLM, Black Lives Matter, o acontecimento [que acontecimento?] repercutiu internacionalmente. No Brasil, tornou-se o assunto mais discutido no Twitter, em prol de justiça das muitas vidas perdidas e, em especial, a de George Floyd [quem é George Floyd?]. No entanto, nota-se de forma irônica, o quão comovente e divulgado pode ser um crime racial provindo de outro país, enquanto, em terras brasileiras, é o cotidiano dessa minoria [o paralelo traçado não está claro. Tem que reformular o trecho], muitas vezes, abafada e calada, podendo, inclusive, ser um reflexo da naturalização da violência contra jovens negros.
Em primeira instância, é importante ressaltar que, por muitos anos, o Brasil foi considerado um país detentor de uma "democracia racial", declarado pelo sociólogo Gilberto Freyre, [ponto final aqui.] entretanto foi rebatido por outros que negavam ou discordavam de tal conceito, tais como Florestan Fernandes e até grandes organizações, como a ONU (Organização das Nações Unidas). [cadê o conectivo?] Devido ao passado escravocrata e à tentativa de branqueamento racial da década de XX, enraíza-se um racismo estrutural e institucional, ambos consequências de uma sociedade cujas morais e ideologias são regidas por princípios coloniais brancos e racistas, envoltos por uma superioridade racial, étnica e eurocêntrica. Logo, por tais fatores, adstritos com a mídia de massa, dissemina-se a ideia de que pessoas negras não devem ser valorizadas como humanos, manifestando-se na estereotipação de que o negro estará sempre relacionado ao crime e à favela, e no maniqueísmo apresentado, nos telejornais, no conflito entre a polícia e o "morro".
Outrossim, apresentado anteriormente [não comente a estrutura do texto], a naturalização provém [sem vírgula] não apenaspor das questões históricas e sociais, mas também da ausência de representatividade positiva por parte dos meios de entretenimento e de cultura. Por consequência de uma mídia administrada por brancos, a negritude é excluída, negando [a negritude está negando suas representações? Ou está tendo suas representações negadas?]representações públicas e influentes, a exemplo do embranquecimento do escritor Machado de Assis, de modo que, quando se há, utiliza-se de estereótipos e características pejorativas. Esse fenômeno pode, então, ser caracterizado como um Fato Social, de Durkheim, [faltou uma locução subordinativa causal aqui para tornar o trecho coeso] o qual as forças coercitivas dos indivíduos regem no mundo social [trecho mal escrito, incompreensível], concretizando-se em um "fato" natural, que age, de maneira análoga, como o preconceito de raça estrutural. [mais um trecho que não está claro]
Em corolário, infere-se que a violência à juventude preta por parte da polícia, órgão governamental cujo dever é proteger a população, tem sido naturalizada por décadas, arriscando-se dizer [informal], desde o fim da escravidão. [cadê o conectivo?] Em vista que, um sistema que privilegia os "filhos" da oligarquia, continuará a irradiar seus desejos e doutrinas, descendentes coloniais, à massa alienada, com o fito de manter-se no poder." [não ficou claro o que você quis dizer]
Durante o período de protesto, ocorrido nos Estados Unidos, a favor das vidas negras, ou BLM, Black Lives Matter, o acontecimento [que acontecimento?] repercutiu internacionalmente. No Brasil, tornou-se o assunto mais discutido no Twitter, em prol de justiça das muitas vidas perdidas e, em especial, a de George Floyd [quem é George Floyd?]. No entanto, nota-se de forma irônica, o quão comovente e divulgado pode ser um crime racial provindo de outro país, enquanto, em terras brasileiras, é o cotidiano dessa minoria [o paralelo traçado não está claro. Tem que reformular o trecho], muitas vezes, abafada e calada, podendo, inclusive, ser um reflexo da naturalização da violência contra jovens negros.
Em primeira instância, é importante ressaltar que, por muitos anos, o Brasil foi considerado um país detentor de uma "democracia racial", declarado pelo sociólogo Gilberto Freyre, [ponto final aqui.] entretanto foi rebatido por outros que negavam ou discordavam de tal conceito, tais como Florestan Fernandes e até grandes organizações, como a ONU (Organização das Nações Unidas). [cadê o conectivo?] Devido ao passado escravocrata e à tentativa de branqueamento racial da década de XX, enraíza-se um racismo estrutural e institucional, ambos consequências de uma sociedade cujas morais e ideologias são regidas por princípios coloniais brancos e racistas, envoltos por uma superioridade racial, étnica e eurocêntrica. Logo, por tais fatores, adstritos com a mídia de massa, dissemina-se a ideia de que pessoas negras não devem ser valorizadas como humanos, manifestando-se na estereotipação de que o negro estará sempre relacionado ao crime e à favela, e no maniqueísmo apresentado, nos telejornais, no conflito entre a polícia e o "morro".
Outrossim, apresentado anteriormente [não comente a estrutura do texto], a naturalização provém [sem vírgula] não apenas
Em corolário, infere-se que a violência à juventude preta por parte da polícia, órgão governamental cujo dever é proteger a população, tem sido naturalizada por décadas, arriscando-se dizer [informal], desde o fim da escravidão. [cadê o conectivo?] Em vista que, um sistema que privilegia os "filhos" da oligarquia, continuará a irradiar seus desejos e doutrinas, descendentes coloniais, à massa alienada, com o fito de manter-se no poder." [não ficou claro o que você quis dizer]
_Arthur_- Mestre Jedi
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Re: Violência policial contra jovens negros (VUNESP)
_Arthur_ escreveu:"Necropolítica:a raiz da sociedade brasileira. [esse é o título ou faz parte do tema? Se for o título, já tá errado, pois você menciona, aqui, "necropolítica", mas não retoma isso no texto em momento algum]
Durante o período de protesto, ocorrido nos Estados Unidos, a favor das vidas negras, ou BLM, Black Lives Matter, o acontecimento [que acontecimento?] repercutiu internacionalmente. No Brasil, tornou-se o assunto mais discutido no Twitter, em prol de justiça das muitas vidas perdidas e, em especial, a de George Floyd [quem é George Floyd?]. No entanto, nota-se de forma irônica, o quão comovente e divulgado pode ser um crime racial provindo de outro país, enquanto, em terras brasileiras, é o cotidiano dessa minoria [o paralelo traçado não está claro. Tem que reformular o trecho], muitas vezes, abafada e calada, podendo, inclusive, ser um reflexo da naturalização da violência contra jovens negros.
Em primeira instância, é importante ressaltar que, por muitos anos, o Brasil foi considerado um país detentor de uma "democracia racial", declarado pelo sociólogo Gilberto Freyre, [ponto final aqui.] entretanto foi rebatido por outros que negavam ou discordavam de tal conceito, tais como Florestan Fernandes e até grandes organizações, como a ONU (Organização das Nações Unidas). [cadê o conectivo?] Devido ao passado escravocrata e à tentativa de branqueamento racial da década de XX, enraíza-se um racismo estrutural e institucional, ambos consequências de uma sociedade cujas morais e ideologias são regidas por princípios coloniais brancos e racistas, envoltos por uma superioridade racial, étnica e eurocêntrica. Logo, por tais fatores, adstritos com a mídia de massa, dissemina-se a ideia de que pessoas negras não devem ser valorizadas como humanos, manifestando-se na estereotipação de que o negro estará sempre relacionado ao crime e à favela, e no maniqueísmo apresentado, nos telejornais, no conflito entre a polícia e o "morro".
Outrossim, apresentado anteriormente [não comente a estrutura do texto], a naturalização provém [sem vírgula] não apenaspordas questões históricas e sociais, mas também da ausência de representatividade positiva por parte dos meios de entretenimento e de cultura. Por consequência de uma mídia administrada por brancos, a negritude é excluída, negando [a negritude está negando suas representações? Ou está tendo suas representações negadas?]representações públicas e influentes, a exemplo do embranquecimento do escritor Machado de Assis, de modo que, quando se há, utiliza-se de estereótipos e características pejorativas. Esse fenômeno pode, então, ser caracterizado como um Fato Social, de Durkheim, [faltou uma locução subordinativa causal aqui para tornar o trecho coeso] o qual as forças coercitivas dos indivíduos regem no mundo social [trecho mal escrito, incompreensível], concretizando-se em um "fato" natural, que age, de maneira análoga, como o preconceito de raça estrutural. [mais um trecho que não está claro]
Em corolário, infere-se que a violência à juventude preta por parte da polícia, órgão governamental cujo dever é proteger a população, tem sido naturalizada por décadas, arriscando-se dizer [informal], desde o fim da escravidão. [cadê o conectivo?] Em vista que, um sistema que privilegia os "filhos" da oligarquia, continuará a irradiar seus desejos e doutrinas, descendentes coloniais, à massa alienada, com o fito de manter-se no poder." [não ficou claro o que você quis dizer]
oii, grata pela correção! O corretor não havia sinalizado esses erros, obrigadíssima. Quanto aos trechos vagos na introdução, não aprofundei porque já haviam sido discutidos no texto de apoio, logo apenas citei, inclusive minha prof diz ser adequado escrever dessa maneira, assim como não havia problema em citar elementos do texto de apoio.
momori- Iniciante
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Re: Violência policial contra jovens negros (VUNESP)
Baseei-me no modelo ENEM. Não sabia desse detalhe da VUNESP. Aliás, quando você diz VUNESP, está falando de qual vestibular em específico?
_Arthur_- Mestre Jedi
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Re: Violência policial contra jovens negros (VUNESP)
Do vestibular da UNESP (universidade estadual paulista), redação da 2ª fase._Arthur_ escreveu:Baseei-me no modelo ENEM. Não sabia desse detalhe da VUNESP. Aliás, quando você diz VUNESP, está falando de qual vestibular em específico?
momori- Iniciante
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