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ENEM 2020 - O estigma associado às doenças mentais

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Resolvido ENEM 2020 - O estigma associado às doenças mentais

Mensagem por shirogane_305130 Qua 27 Jan 2021, 10:29

Por favor, poderiam me dar uma ideia se é possível alcançar ao menos 800 com esta redação?


No Brasil, o início do processo de conscientização à respeito de doenças psiquiátricas remonta à contemporaneidade. No entanto, esse ato não configura-se como inclusivo, já que caracteriza-se pelo estabelecimento de um "apartheid' sócio-emocional, ou seja, a estigmatização desse público, segregando-o dos q seriam considerados "normais" pela população. Assim, notam-se desafios ligados a formação psicossocial das pessoas com doenças mentais, seja por estereotipação da sociedade civil, seja por passividade governamental. Portanto, haja vista que o fim dos rótulos em pessoas com transtornos mentais é fundamental para seu desenvolvimento humano e, logo, da nação, ela deve ser efetivada à este público pelos agentes adequados, a partir da resolução dos entraves vinculados a ela. 

Sob esse viés, pode-se apontar como um empecilho ao fim dessa estigmatização a discriminação enraizada em parte da sociedade, inclusive dos amigos e parentes próximos dessas pessoas mentalmente instáveis. Isso pode ser explicado segundo o sociólogo Karl Mannheim, o qual diz que o conhecimento da realidade é condicionado socialmente, o que legitima a ideia de que o preconceito por parte de muitas pessoas próximas dificulta a compreensão e o acesso à tratamentos por esse público doente mentalmente. Tal estereótipo está associado a um possível "absurdo" no discurso dessas pessoas com transtornos mentais e é potencializado, infelizmente, até em redes sociais, em que há um "culto" à felicidade e satisfação imediatistas, impedindo um diálogo pautado na realidade, o que, ainda hoje, dificulta o pleno desenvolvimento e autonomia desse público.

Além do mais, ressalte-se que o Poder Público incrementou o acesso do público abordado ao sistema de saúde brasileiro ao tornar seu tratamento gratuito e e ao incluí-lo, no mínimo, à maior parte do território. Contudo, devido à falta de fiscalização e de políticas públicas ostensivas por parte de algumas gestões, isso não é bem efetivado. Afinal, dados estatísticos mostram que o número de brasileiros com depressão já ultrapassou a marca de 11,5 milhões, colocando o Brasil como o país com mais depressivos na América Latina. Essa situação abjeta está relacionada à inexistência ou à incipiência de profissionais humanizados e à carência de campanhas de conscientização proficientes, inclusivas e proativas, o que deveria ser atenuado por meio de uma maior gerência do Estado nesse âmbito de saúde pública.


Diante do exposto, cabe ao ministério da saúde e às instituições de ensino com proatividade o papel de deliberar acerca desse preconceito em palestras elucidativas por meio de exemplos em obras literárias, dados estatísticos e depoimentos de pessoas envolvidas com o tema, para que a sociedade civil, em especial as pessoas próximas desse público com doenças psiquiátricas, não seja complacente com a cultura de estigmas e estereótipos difundidos socialmente. Outrossim, o próprio público que sofre com doenças mentais deve alertar a outra parte da população sobre seus direitos e suas possibilidades no Estado civil a partir da divulgação de textos proativos em páginas virtuais, como “Quebrando o Tabu” e da realização de dias de conscientização na urbe. Por fim, ativistas políticos devem realizar mutirões no Ministério ou na Secretaria de Saúde, pressionando os demiurgos indiferentes à problemática abordada, com o fito de incentivá-los a profissionalizarem adequadamente os psicólogos e psiquiatras – para que todos saibam, no mínimo, a dimensão humana presente no combate à essas doenças mentais – e a efetivarem a realização de campanhas de conscientização digital, visando a diminuição da toxicidade das redes sociais, por meio da disponibilização de verbas e da criação de políticas públicas convenientes, contrariando o atual estágio de inaptidão da consciência social brasileira.


Última edição por shirogane_305130 em Qua 27 Jan 2021, 15:00, editado 1 vez(es)

shirogane_305130
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Resolvido Re: ENEM 2020 - O estigma associado às doenças mentais

Mensagem por _Arthur_ Qua 27 Jan 2021, 13:51

Apesar dos vários erros de português, da estrutura sintática simplista, da relação ente argumento e citação no segundo parágrafo estar desconexa e do uso de gerúndio na intervenção que dificulta a identificação do detalhamento, seu texto consegue, sim, no mínimo 800.
_Arthur_
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