Corrente alternada

Um cuidado na análise

A transmissão pode ser feita por corrente alternada ou por corrente contínua. O mais comum é usar corrente alternada, mas existem casos especiais com corrente contínua: a transmissão da linha de Itaipu para São Paulo, por exemplo, é feita por corrente contínua.

As perdas por Efeito Joule são menores com corrente contínua mas o custo de instalação é maior, pois são necessários um retificador (na usina, para transformar a tensão gerada em CA para CC) e um conversor (em São Paulo para transformar CC em CA, para distribuição aos consumidores).

Imagine uma linha de transmissão longa (3 000 km, por exemplo). Quando o gerador começa a operar na usina, um sinal eletromagnético que viaja com a velocidade da luz, é enviado para todos os elétrons da linha, inclusive para aqueles perto do consumidor. O tempo em que isto ocorre é da ordem de: 
t = 3 000/300 000 = 0,01 s 

Assim, praticamente ao mesmo tempo, todos os elétrons começam a se movimentar.