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ENEM 2014 - Publicidade infantil

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Mensagem por _Arthur_ Ter 06 Set 2016, 09:28

ENEM 2014
Tema: Publicidade infantil em questão no Brasil
Textos de apoio (pág. 2):
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/provas/2014/CAD_ENEM_2014_DIA_2_05_AMARELO.pdf

No anime Death Note, existe um caderno da morte, no qual pode matar pessoas se os nomes forem escritos nele enquanto o portador visualizar mentalmente o rosto de alguém que quer assassinar. Fora das telas, publicitários, sabendo disso, vendem réplicas desse caderno alegando terem o mesmo poder da ficção, persuadindo, assim, às crianças a cobiçarem o produto, ou seja, vendem uma ilusão.

Os nazistas já conheciam os efeitos de uma boa publicidade: são inúmeros os casos de pais delatados pelos próprios filhos - o que mostra a facilidade com que as crianças são influenciadas. Essa vulnerabilidade é maior até os sete anos, quando a personalidade ainda não está formada. Muitas redes de lanchonetes, por exemplo, valem-se disso para persuadir seus jovens clientes: seus produtos vêm acompanhados por brindes e brinquedos. Assim, na ânsia de ganhar um brinquedo, os pequenos insistem para que seus pais comprem o lanche, mesmo na ausência de apetite.

Contudo, caminhamos lentamente em direção a uma solução para o problema. A falta de fiscalização em cima de toda e qualquer publicidade dirigida às crianças, e a falta de políticas públicas com o fito de conscientizar a população, demonstram a falta de planejamento dos governantes. Além disso, a ausência de orientação dos pais para com os filhos, sobre a questão do consumismo, agrava a situação.

Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Em parceria com o Conanda - Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente - o Ministério das Comunicações deve realizar campanhas midiáticas com o objetivo de informar e conscientizar a população sobre a publicidade infantil, com o Conanda garantindo o impedimento de publicidades abusivas. Ademais, como disse o filósofo Immmanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Assim sendo, sabendo que a educação se erige em casa, os progenitores devem instruir seus filhos à respeito dos males do consumo desenfreado, para que fique claro para as crianças a diferença entre bons produtos e meros golpes publicitários.
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Mensagem por Hayzel Sh Qua 07 Set 2016, 18:42

No anime "Death Note", existe um caderno da morte, o qual pode ser usado para assassinar pessoas caso seu portador escreva nele seus nomes enquanto visualiza mentalmente os rostos delas no qual pode matar pessoas se os nomes forem escritos nele enquanto o portador visualizar mentalmente o rosto de alguém que quer assassinar[1]. Fora das telas, publicitários, sabendo disso, vendem réplicas desse caderno, alegando terem o mesmo poder da ficção, persuadindo, assim, às as[2] crianças a cobiçarem o produto, ou seja, vendem uma ilusão. [faça aqui mais um período para uma tese explícita. Diga, juntamente, que o exemplo do death note pode ser generalizado para outros casos de publicidade infantil no Brasil][1]

Os nazistas já conheciam os efeitos de uma boa publicidade: são inúmeros os casos de pais delatados pelos próprios filhos - o que mostra a facilidade com que as crianças são influenciadas. Essa vulnerabilidade é maior até os sete anos, quando a personalidade ainda não está formada. Muitas redes de lanchonetes, por exemplo, valem-se disso para persuadir seus jovens clientes: seus produtos vêm acompanhados por brindes e brinquedos. Assim, na ânsia de ganhar ganharem[3] um brinquedo*, os pequenos insistem para que seus pais comprem o lanche, mesmo na ausência de apetite. [ausência de fechamento do parágrafo argumentativo][2]

Contudo, caminhamos lentamente em direção a uma solução para o problema. A falta** de fiscalização em cima de toda e qualquer publicidade dirigida às crianças, e a falta de políticas públicas com o fito de conscientizar a população, demonstram a falta** de planejamento dos governantes. Além disso, a ausência de orientação dos pais para com os filhos, sobre a questão do consumismo, agrava a situação. [ausência de fechamento do parágrafo argumentativo][3]

Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Em parceria com o Conanda - Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente -,[4] o Ministério das Comunicações deve realizar campanhas midiáticas com o objetivo de informar e conscientizar a população sobre a publicidade infantil, com o Conanda garantindo o impedimento de publicidades abusivas. Ademais, como disse o filósofo Immmanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Assim sendo, sabendo que a educação se erige em casa, os progenitores devem instruir seus filhos à respeito dos sobre os (dos) males do consumo desenfreado [através de que meios os pais devem instruir seus filhos?][1], para que fique claro para as crianças a diferença entre bons produtos e meros golpes publicitários.

NOTA: 680/1000
Competência I (norma): 120/200¹
Competência II (tema): 120/200
Competência III (argumentos): 120/200¹
Competência IV (coesão): 160/200¹
Competência V (solução): 160/200

[1]Caderno o qual pode matar as pessoas, e não caderno no qual pode matar as pessoas. O erro basicamente foi esse, mas preferi reestruturar a frase porque ficou muito confusa.
[2]Erro de regência verbal. Não há crase porque a regência do verbo persuadir é persuadir alguém a alguma coisa ou persuadir alguém de alguma coisa.
[3]Erro de concordância verbal. O verbo ganhar deve flexionar-se no plural para concordar com pequenos.
[4]Acrescentei vírgula porque Em parceria com o Conanda - Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente - é um adjunto adverbial deslocado para o início da frase.
[5]Erro de regência verbal. Não há crase porque a regência do verbo instruir é instruir alguém de alguma coisa ou instruir alguém sobre alguma coisa.
*Não repita a palavra brinquedo. Use sinônimos ou, de preferência, nesse caso, faça coesão lexical disfórica, ou seja, crie uma expressão com sentido negativo para a palavra brinquedo. Isso é importante.
**Mais repetições. Pode substituir falta por escassez ou, então, ausência de.
¹Não há muitos erros de linguagem, mas vários deles são graves (regência e concordância). Talvez outro corretor te dê a nota 80/200 na linguagem, mas eu acho que 120/200 é mais coerente.

[1]Ausência de tese explícita. Fazer isso te tira, no mínimo, 80 pontos na competência II. Além disso, o argumento do primeiro parágrafo argumentativo está previsível demais.
[2] e [3] - Não seguir uma estrutura clássica de parágrafo argumentativo (mini-redação) pode te tirar nota na competência II também. Diante disso, faça tópicos frasais mais claros e curtos. Faça também períodos curtos de conclusão para os parágrafos argumentativos, usando, sempre, conectivos de sentido conclusivo.


¹Não fazer uma tese explícita no parágrafo de introdução te tira nota de várias competências (a tese é pré-requisito para a nota 160 de mais de uma competência). Caso tu tivesse feito isso, tiraria 160 ou 200 nessa competência, e talvez ganharia mais 40 pontos em outra.

¹A competência IV envolve a habilidade em se fazer uso de conectivos e substituições. Você fez ótimo uso de conectivos, mas não de recursos de substituição oferecidos pela língua, como acontece em * e **.

[1]Responda à pergunta entre colchetes, em verde. Além disso, crie uma tese (assim como eu disse pra tu fazer em outras competências), a qual deve estar relacionada claramente com o que será discutido nos parágrafos argumentativos, bem como interligada com as propostas de intervenção. Use, no máximo, duas linhas para a tese.

PS: Com poucas modificações na linguagem, e fazendo um simples período de tese, bem articulado ao projeto de texto, talvez sua nota passasse de 800 sem grandes dificuldades.
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Mensagem por _Arthur_ Dom 11 Set 2016, 13:49

HayzelS, só mais uma coisa, nesse parágrafo:

Os nazistas já conheciam os efeitos de uma boa publicidade: são inúmeros os casos de pais delatados pelos próprios filhos - o que mostra a facilidade com que as crianças são influenciadas. Essa vulnerabilidade é maior até os sete anos, quando a personalidade ainda não está formada. Muitas redes de lanchonetes, por exemplo, valem-se disso para persuadir seus jovens clientes: seus produtos vêm acompanhados por brindes e brinquedos. Assim, na ânsia de ganhar ganharem[3] um brinquedo*, os pequenos insistem para que seus pais comprem o lanche, mesmo na ausência de apetite. [ausência de fechamento do parágrafo argumentativo][2]

O conectivo de conclusão "Assim" bem ali, não caracteriza o fechamento do parágrafo?
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ENEM 2014 - Publicidade infantil Empty Re: ENEM 2014 - Publicidade infantil

Mensagem por Diego A Sáb 24 Set 2016, 09:39

Os nazistas já conheciam os efeitos de uma boa publicidade: são inúmeros os casos de pais delatados pelos próprios filhos - o que mostra a facilidade com que as crianças são influenciadas. Essa vulnerabilidade é maior até os sete anos, quando a personalidade ainda não está formada [dado sem referência]. Muitas redes de lanchonetes, por exemplo, valem-se disso para persuadir seus jovens clientes: seus produtos vêm acompanhados por brindes e brinquedos [Exemplo]. Assim, na ânsia de ganhar um, os pequenos insistem para que seus pais comprem o lanche, mesmo na ausência de apetite.

Para ser um fechamento estritamente nos moldes deveria fazer conexão com as ideias núcleos do início do parágrafo (estão em sublinhado) e acompanhado da discussão empreendida nele. O período que você escreveu está somente relacionado ao exemplo dado.

Uma sugestão dentre várias possibilidades:

"Entende-se, portanto, que os pequenos não estão totalmente salvos da influência da mídia no ambiente familiar, por isso o ideal seriam leis específicas limitando o poder das propagandas"

____________________________________________
*Se sua dúvida foi solucionada, marque o tópico como resolvido e agradeça quem ajudou.
*Não crie novo tópico para questão existente, comente junto dessa. (V)
*O enunciado da questão deve ser digitado. Também não são permitidos links externos para o enunciado e/ou para a resolução. (IX e X)

"A liberdade, se é que significa alguma coisa, significa o nosso direito de dizer às pessoas o que não querem ouvir."

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