Redação Unicamp 2013

Estava treinando para a redação da Unicamp, e apareceu uma dúvida. Sempre faço o projeto de texto, tudo corretamente, para cumprir tudo que é proposto. Na redação a seguir : 

Imagine-se como um estudante de ensino médio de uma escola que organizará um painel sobre 
características psicológicas e suas implicações no plano individual e na vida em sociedade. Nesse painel, 
destinado à comunidade escolar, cada texto reproduzido será antecedido por um resumo. Você ficou 
responsável por elaborar o resumo que apresentará a matéria transcrita abaixo, extraída de uma revista de 
divulgação científica. Nesse resumo você deverá: 
x apresentar o ponto de vista expresso no texto, a respeito da importância do pessimismo em 
oposição ao otimismo, relacionando esse ponto de vista aos argumentos centrais que o 
sustentam. 
Atenção: uma vez que a matéria será reproduzida integralmente, seu texto deve ser construído sem copiar 
enunciados da matéria. 

Surgiu o questionamento: será que eu posso iniciar a redação da seguinte maneira, para evidenciar que se tratará de um resumo de um texto que virá a seguir? O que escrevi: " O próximo texto a ser reproduzido neste painel, será "Pessimismo", publicado pela revista "superinteressante". Este texto ..... blá blá (agora vêm em si o gênero resumo).

Como faço para evidenciar que sou um estudante do ensino médio? Ou deixo implícito, ou nem faço menção?

Obrigado

Acredito que você não precisa nem deve citar. Pois se o seu texto estará em um painel escolar, no qual alunos são responsáveis por um resumo.... então você é um aluno.
Outra coisa: na análise da Comvest sobre a redação da primeira fase nenhuma das melhores redações tinha alguém falando que era um aluno.

Obrigado pelas dicas. Acabei produzindo o texto, gostaria que alguém lesse e desse as indicações necessárias. É o texto 1 da prova de 2013 http://www.comvest.unicamp.br/vest2013/F1/f12013QZ.pdf


              Nas últimas décadas é notável a onda de grande publicações de livros de autoajuda os quais vangloriam o excesso de otimismo. A matéria "O lado bom das coisas ruins", a ser reproduzida a seguir, apresenta uma visão um tanto incomum a respeito deste tipo de pensamento. Segundo filósofos, como o alemão Schopenhauer, afirmam que o otimismo é a causa de todo o sofrimento existencial. Além disto, esse exagero pode ser um grande evidenciador de ansiedade, e de quão longe um indivíduo está de seus objetivos. Um estudo também afirma que pacientes com baixa autoestima, os quais são obrigados a pensar positivamente, ao invés de melhorarem, pioram.
                Portanto, segundo a matéria, o pessimismo se faz necessário, uma vez que ele demonstra a dura realidade, em uma visão mais objetiva e menos utópica. Assim, este é o responsável por preparar as leis para os piores cenários, de modo a antever o pior. O importante é entender as razões deste pessimismo, e a partir disto, tomar as providências cabíveis; não o sobrepondo com camadas artificiais de otimização, os quais muitas vezes são tão fantasiosos e falaciosos que foram responsáveis por estruturar e levar a ascensão de regimes, como o nazista.