UFPa 2009
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UFPa 2009
Relembrando a primeira mensagem :
Recursos utilizados pela autora para sustentar a idéia
de que há sérios problemas nutricionais no Brasil estão
referidos abaixo, EXCETO em
(A) a referência a pesquisas nacionais sobre as
questões de nutrição e de saúde, no trecho
“Publicado recentemente na revista Cadernos de
Saúde Pública, o estudo ‘Anemia e obesidade: um
paradoxo da transição nutricional brasileira’ revela
a prevalência crescente tanto de anemias quanto
de obesidade no país”. (linhas 01 a 03)
(B) o discurso indireto, no trecho “Segundo os
pesquisadores da UFPE, do Instituto Materno
Infantil Professor Fernando Figueira (IMIP) e do
Centro de Pesquisas da Fundação Oswaldo Cruz,
em Recife (PE), a idéia foi juntar os dados em
ordem cronológica desde 1974 para verificar se
eles apontariam uma tendência”. (linhas 06 a 09)
(C) a referência a pesquisas estrangeiras sobre as
questões de nutrição e de saúde, no trecho “A
Europa tinha, há uma década, cerca de 20 milhões
de pessoas anêmicas”. (linhas 16 e 17)
(D) os dados estatísticos, no trecho “A partir de 1989,
a obesidade triplicou em homens, passando de
2,8% para 8,8%. Inicialmente três vezes maior do
que em homens, a ocorrência de obesidade entre
as mulheres manteve-se em torno de 13% nas
avaliações realizadas em 1989 e 2003”. (linhas 19
a 22)
(E) o discurso direto, no trecho “...a necessidade de se
avançar para além dos problemas relacionados à
fome. Temos que pensar na qualidade da
alimentação e não simplesmente compensá-la com
calorias. Alimentação saudável não se limita ao
problema da fome, mas tem relação com vários
outros aspectos nutricionais e de saúde,
comentou”. (linhas 23 a 27)
Bom, eu não entendo o porquê de a referência a pesquisas estrangeiras não ter sido uma uma ferramenta pra autora sustentar o argumentos que propôs no texto.
Quando essa referência é colocada no contexto do texto, existe uma ligação entre o fato ocorrido na Europa e o que ocorre comparativamente no Brasil. Pra mim ficou confuso!
Anemia e obesidade: um paradoxo
Publicado recentemente na revista Cadernos de Saúde Pública, o estudo “Anemia e Obesidade: um paradoxo da transição nutricional brasileira” revela a prevalência crescente tanto de anemias quanto de obesidade no país. A partir de análises de trabalhos realizados nas últimas três décadas, a pesquisa concluiu que a tendência estaria associada a mudanças nos hábitos alimentares.
Segundo os pesquisadores da UFPE, do Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira (IMIP) e do Centro de Pesquisas da Fundação Oswaldo Cruz, em Recife (PE), a idéia foi juntar os dados em ordem cronológica desde 1974 para verificar se eles apontariam uma tendência. Entre os trabalhos analisados, três foram feitos com a
mesma população, em momentos diferentes, revelando-se mais adequados a análises de tendências temporais. Os resultados revelaram que, a cada década, a desnutrição regrediu e a obesidade evoluiu.
Contudo, a nova pesquisa aponta as anemias como “um problema em ascensão”, embora o Brasil esteja superando o problema da fome. Segundo o pesquisador do IMIP, Malaquias Batista Filho, o problema da anemia não é exclusividade dos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. A Europa tinha, há uma década, cerca de 20
milhões de pessoas anêmicas.
O aumento do sobrepeso e da obesidade, segundo a nova pesquisa, é resultado das grandes mudanças na situação nutricional da população adulta brasileira. A partir de 1989, a obesidade triplicou em homens, passando de 2,8% para 8,8%. Inicialmente três vezes maior do que em homens, a ocorrência de obesidade entre as mulheres mantevese em torno de 13% nas avaliações realizadas em 1989 e 2003. Segundo o pesquisador Batista Filho, do IMIP, o novo padrão nutricional está gerando “a necessidade de se avançar para além dos problemas relacionados à fome. Temos que pensar na qualidade da alimentação e não simplesmente compensá-la com calorias. Alimentação saudável não se limita ao problema da fome, mas tem relação com vários outros aspectos nutricionais e de saúde”, comentou.
Beth Santos. www.abeso.org.br (texto adaptado)
Publicado recentemente na revista Cadernos de Saúde Pública, o estudo “Anemia e Obesidade: um paradoxo da transição nutricional brasileira” revela a prevalência crescente tanto de anemias quanto de obesidade no país. A partir de análises de trabalhos realizados nas últimas três décadas, a pesquisa concluiu que a tendência estaria associada a mudanças nos hábitos alimentares.
Segundo os pesquisadores da UFPE, do Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira (IMIP) e do Centro de Pesquisas da Fundação Oswaldo Cruz, em Recife (PE), a idéia foi juntar os dados em ordem cronológica desde 1974 para verificar se eles apontariam uma tendência. Entre os trabalhos analisados, três foram feitos com a
mesma população, em momentos diferentes, revelando-se mais adequados a análises de tendências temporais. Os resultados revelaram que, a cada década, a desnutrição regrediu e a obesidade evoluiu.
Contudo, a nova pesquisa aponta as anemias como “um problema em ascensão”, embora o Brasil esteja superando o problema da fome. Segundo o pesquisador do IMIP, Malaquias Batista Filho, o problema da anemia não é exclusividade dos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. A Europa tinha, há uma década, cerca de 20
milhões de pessoas anêmicas.
O aumento do sobrepeso e da obesidade, segundo a nova pesquisa, é resultado das grandes mudanças na situação nutricional da população adulta brasileira. A partir de 1989, a obesidade triplicou em homens, passando de 2,8% para 8,8%. Inicialmente três vezes maior do que em homens, a ocorrência de obesidade entre as mulheres mantevese em torno de 13% nas avaliações realizadas em 1989 e 2003. Segundo o pesquisador Batista Filho, do IMIP, o novo padrão nutricional está gerando “a necessidade de se avançar para além dos problemas relacionados à fome. Temos que pensar na qualidade da alimentação e não simplesmente compensá-la com calorias. Alimentação saudável não se limita ao problema da fome, mas tem relação com vários outros aspectos nutricionais e de saúde”, comentou.
Beth Santos. www.abeso.org.br (texto adaptado)
Recursos utilizados pela autora para sustentar a idéia
de que há sérios problemas nutricionais no Brasil estão
referidos abaixo, EXCETO em
(A) a referência a pesquisas nacionais sobre as
questões de nutrição e de saúde, no trecho
“Publicado recentemente na revista Cadernos de
Saúde Pública, o estudo ‘Anemia e obesidade: um
paradoxo da transição nutricional brasileira’ revela
a prevalência crescente tanto de anemias quanto
de obesidade no país”. (linhas 01 a 03)
(B) o discurso indireto, no trecho “Segundo os
pesquisadores da UFPE, do Instituto Materno
Infantil Professor Fernando Figueira (IMIP) e do
Centro de Pesquisas da Fundação Oswaldo Cruz,
em Recife (PE), a idéia foi juntar os dados em
ordem cronológica desde 1974 para verificar se
eles apontariam uma tendência”. (linhas 06 a 09)
(C) a referência a pesquisas estrangeiras sobre as
questões de nutrição e de saúde, no trecho “A
Europa tinha, há uma década, cerca de 20 milhões
de pessoas anêmicas”. (linhas 16 e 17)
(D) os dados estatísticos, no trecho “A partir de 1989,
a obesidade triplicou em homens, passando de
2,8% para 8,8%. Inicialmente três vezes maior do
que em homens, a ocorrência de obesidade entre
as mulheres manteve-se em torno de 13% nas
avaliações realizadas em 1989 e 2003”. (linhas 19
a 22)
(E) o discurso direto, no trecho “...a necessidade de se
avançar para além dos problemas relacionados à
fome. Temos que pensar na qualidade da
alimentação e não simplesmente compensá-la com
calorias. Alimentação saudável não se limita ao
problema da fome, mas tem relação com vários
outros aspectos nutricionais e de saúde,
comentou”. (linhas 23 a 27)
Bom, eu não entendo o porquê de a referência a pesquisas estrangeiras não ter sido uma uma ferramenta pra autora sustentar o argumentos que propôs no texto.
Quando essa referência é colocada no contexto do texto, existe uma ligação entre o fato ocorrido na Europa e o que ocorre comparativamente no Brasil. Pra mim ficou confuso!
velloso- Estrela Dourada
- Mensagens : 1142
Data de inscrição : 07/04/2010
Idade : 33
Localização : Belém - Pará
Re: UFPa 2009
Ok. Negociaremos os direitos autorais.
velloso- Estrela Dourada
- Mensagens : 1142
Data de inscrição : 07/04/2010
Idade : 33
Localização : Belém - Pará
Re: UFPa 2009
Fechado ! !
rihan- Estrela Dourada
- Mensagens : 5049
Data de inscrição : 22/08/2011
Idade : 69
Localização : Rio de Janeiro, RJ, Itabuna-Ilhéus, BA, Brasil
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