Variação da pressão interna
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Variação da pressão interna
(CESGRANRIO) Veja o gráfico:
Em um recipiente fechado, de 10L de capacidade, são introduzidas quantidades equimolares das substâncias representadas por e que reagem segundo a reação:
Mantidas na temperatura de 727°C. Com base no gráfico anterior, que ilustra a variação da pressão interna do sistema em função do tempo, o valor da constante de equilíbrio Kc, em (mol/L)^(-1), nessas condições, é:
Gabarito:
246
Em um recipiente fechado, de 10L de capacidade, são introduzidas quantidades equimolares das substâncias representadas por e que reagem segundo a reação:
Mantidas na temperatura de 727°C. Com base no gráfico anterior, que ilustra a variação da pressão interna do sistema em função do tempo, o valor da constante de equilíbrio Kc, em (mol/L)^(-1), nessas condições, é:
Gabarito:
246
Adam Zunoeta- Monitor
- Mensagens : 4223
Data de inscrição : 25/08/2010
Idade : 35
Localização : Cuiabá
Re: Variação da pressão interna
Primeiramente, vamos analisar o que precisamos para encontrar a constante de equilíbrio kc.
kc = [A2B5] / [A2B3]*[B2]
Isto é, precisamos das concentrações dos compostos gasosos. Como [C] = n / V, e já possuímos o valor de V=10, resta-nos encontrar a quantidade de matéria (n em mols).
No início, coloca-se quantidades equimolares, leia-se iguais, de ambos os reagentes (A2B3 e B2) e, pelo gráfico, notamos que a pressão total nesse instante é de 8 atm.
Pela Equação de Clapeyron, temos: Pi.V = ni.R.T
(Pi = Pressão inicial / ni= quantidade de mols inicial)
temos todos os valores dali, exceto o n, que a icógnita do nosso exercício. Logo.
8 * 10 = ni * 0,082 * 1000
obs.: a temperatura sempre em kelvin (T= C + 273)
isolando ni:
ni = 80 / 82
Lembrando que esse n é o total de mols do sistema, mas como os reagente são equimolares, cada reagente possui n = 40/82 no INÍCIO da reação. Agora podemos construir a clássica tabela de equilíbrio químico.
..................A2B3..........B2..........A2B5
INÍCIO.........40/82.......40/82..........0...
REAGIU...........X.............X................
FORMOU.......................................X
EQUILÍBRIO....40/82-X.....40/82-X.....X
Obs.: Como o coficiente estequiométrico é 1:1:1, quando x de um dos reagentes reage com x de outro, forma-se x de produto.
A nossa nova icógnita é x, podemos encontrá-la pelo seguinte meio:
40/82 -x + 40/82 - x + x = nf (I)(o número de mols no final da reação)
Podemos encontrar o valor de nf com o auxílio da tabela:
Pf . V = nf . R . T
50 = nf * 82
nf = 50 / 82 (II)
Substitui-se (II) em (I):
40/82 -x + 40/82 -x +x = 50/82
x = 50 - 80 / 82
x = 30/82.
Recompletando a tabela, temos agora, no equilíbrio:
[n A2B3] = [n B2] = 10 / 82 ----> [A2B3] = [B2] = 10/82.10 = 1/82
[n A2B5] = 30/82 -----> [A2B5] = 3/82
Finalmente, substituimos os valores das concentrações encontrados na equação inicial:
Kc = [A2B5] / [A2B3] * [B2]
Kc = 3/82 / (1/82)²
Kc = 3/82 / 1 / 82. 82
Kc =3 * 82
Kc = 246
Uffaa...
Questão realmente trabalhosa! Não sei se tem outro meio de fazer, eu só encontrei esse, se tiver alguma dúvida por favor pergunte ;D
kc = [A2B5] / [A2B3]*[B2]
Isto é, precisamos das concentrações dos compostos gasosos. Como [C] = n / V, e já possuímos o valor de V=10, resta-nos encontrar a quantidade de matéria (n em mols).
No início, coloca-se quantidades equimolares, leia-se iguais, de ambos os reagentes (A2B3 e B2) e, pelo gráfico, notamos que a pressão total nesse instante é de 8 atm.
Pela Equação de Clapeyron, temos: Pi.V = ni.R.T
(Pi = Pressão inicial / ni= quantidade de mols inicial)
temos todos os valores dali, exceto o n, que a icógnita do nosso exercício. Logo.
8 * 10 = ni * 0,082 * 1000
obs.: a temperatura sempre em kelvin (T= C + 273)
isolando ni:
ni = 80 / 82
Lembrando que esse n é o total de mols do sistema, mas como os reagente são equimolares, cada reagente possui n = 40/82 no INÍCIO da reação. Agora podemos construir a clássica tabela de equilíbrio químico.
..................A2B3..........B2..........A2B5
INÍCIO.........40/82.......40/82..........0...
REAGIU...........X.............X................
FORMOU.......................................X
EQUILÍBRIO....40/82-X.....40/82-X.....X
Obs.: Como o coficiente estequiométrico é 1:1:1, quando x de um dos reagentes reage com x de outro, forma-se x de produto.
A nossa nova icógnita é x, podemos encontrá-la pelo seguinte meio:
40/82 -x + 40/82 - x + x = nf (I)(o número de mols no final da reação)
Podemos encontrar o valor de nf com o auxílio da tabela:
Pf . V = nf . R . T
50 = nf * 82
nf = 50 / 82 (II)
Substitui-se (II) em (I):
40/82 -x + 40/82 -x +x = 50/82
x = 50 - 80 / 82
x = 30/82.
Recompletando a tabela, temos agora, no equilíbrio:
[n A2B3] = [n B2] = 10 / 82 ----> [A2B3] = [B2] = 10/82.10 = 1/82
[n A2B5] = 30/82 -----> [A2B5] = 3/82
Finalmente, substituimos os valores das concentrações encontrados na equação inicial:
Kc = [A2B5] / [A2B3] * [B2]
Kc = 3/82 / (1/82)²
Kc = 3/82 / 1 / 82. 82
Kc =3 * 82
Kc = 246
Uffaa...
Questão realmente trabalhosa! Não sei se tem outro meio de fazer, eu só encontrei esse, se tiver alguma dúvida por favor pergunte ;D
Augusto93- Iniciante
- Mensagens : 14
Data de inscrição : 04/11/2011
Idade : 30
Localização : Assis-SP, Brasil
Re: Variação da pressão interna
Muito bom Augusto93
Obrigado
Obrigado
Adam Zunoeta- Monitor
- Mensagens : 4223
Data de inscrição : 25/08/2010
Idade : 35
Localização : Cuiabá
dúvida
Oii, eu estou com uma dúvida! Por que aqui
"Recompletando a tabela, temos agora, no equilíbrio:
[n A2B3] = [n B2] = 10 / 82 ----> [A2B3] = [B2] = 10/82.10 = 1/82
[n A2B5] = 30/82 -----> [A2B5] = 3/82"
você multiplicou por 10???
"Recompletando a tabela, temos agora, no equilíbrio:
[n A2B3] = [n B2] = 10 / 82 ----> [A2B3] = [B2] = 10/82.10 = 1/82
[n A2B5] = 30/82 -----> [A2B5] = 3/82"
você multiplicou por 10???
lalamandy- Iniciante
- Mensagens : 2
Data de inscrição : 15/05/2020
Re: Variação da pressão interna
Olá Augusto. Segue um método diferente.
Uffaa...
Questão realmente trabalhosa! Não sei se tem outro meio de fazer, eu só encontrei esse, se tiver alguma dúvida por favor pergunte ;D
Seja a tabela do equilíbrio dada em Pressões parciais abaixo e seja a pressão parcial inicial do A2B3 e do B2 iguais a n:
Sabe-se que no início, temos 8 atm : 2n=8, temos q n=4
.......................A2B3..........B2..........A2B5...
INÍCIO................4..............4.............0......
REAGIU..............-x.............-x............+x.....
EQUILÍBRIO.......4-x............4-x............x.....
Temos que no equilíbrio a pressão total é 5atm. ~> 8-x=5 > x=3
Portanto Kp = Pressao parcial dos produtos / pressão parcial dos reagentes
Temos que Kp=3/1.1 ; kp=3
Entretanto, a constante de equilíbrio pedida é o Kc,
mas Kp=Kc . (RT)^(variação de mols da reação)
Temos que : 3=kc . (1000 . 0,082)^-1
Kc= 3.82 ; Kc= 246.
Abraço!!
DIogoMarassi- Iniciante
- Mensagens : 41
Data de inscrição : 20/05/2019
Idade : 22
Localização : Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
♥.anastacia.lina.♥, Eduardo Rabelo, Romanelo e estudosxlia gostam desta mensagem
Re: Variação da pressão interna
Boa noite! Não entendi essa parte, alguém pode me explicar, por favor?
"Seja a tabela do equilíbrio dada em Pressões parciais abaixo e seja a pressão parcial inicial do A2B3 e do B2 iguais a n:
Sabe-se que no início, temos 8 atm : 2n=8, temos q n=4"
"Seja a tabela do equilíbrio dada em Pressões parciais abaixo e seja a pressão parcial inicial do A2B3 e do B2 iguais a n:
Sabe-se que no início, temos 8 atm : 2n=8, temos q n=4"
estudosxlia- Jedi
- Mensagens : 362
Data de inscrição : 25/04/2022
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