Dilatação de líquido com barra imersa
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Dilatação de líquido com barra imersa
Sabe-se que a densidade dos corpos tem uma relação direta com suas respectivas temperaturas. Um bloco que não se dilata flutua em um líquido a 0 °C, com 80% de seu volume submerso. Quando a temperatura do líquido é elevada para 100 °C, o bloco fica totalmente submerso com sua superfície superior coincidindo com o nível do líquido. Dessa forma, pode-se afirmar que o coeficiente de dilatação do líquido será:
A 2,5 ⋅ 10–3 °C–1.
B 1,5 ⋅ 10–3 °C–1.
C 3,5 ⋅ 10–3 °C–1.
D 5,5 ⋅ 10–3 °C–1.
E 4,5 ⋅ 10–3 °C–1.
OBS: Se puderem fazer a questão passo a passo eu ficaria muito agradecido.
A 2,5 ⋅ 10–3 °C–1.
B 1,5 ⋅ 10–3 °C–1.
C 3,5 ⋅ 10–3 °C–1.
D 5,5 ⋅ 10–3 °C–1.
E 4,5 ⋅ 10–3 °C–1.
- Gabarito:
- Gabarito: A
OBS: Se puderem fazer a questão passo a passo eu ficaria muito agradecido.
Última edição por thomasfrazier em Ter 13 Out 2020, 18:23, editado 2 vez(es)
thomasfrazier- Recebeu o sabre de luz
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Re: Dilatação de líquido com barra imersa
Na situação inicial, temos 80% do volume do bloco submerso, ou seja, 4/5.Vb. Nessa situação, o peso do bloco é igual ao empuxo sofrido por ele, pois ele está em equilíbrio. Então:
P = E1 → m(bloco).g = d1(líq).4/5.Vb.g → m(bloco) = d1(líq).4/5.Vb
É vantajoso que escrevamos d1líq como m(líq.)/V1(líq.), pois m(líq.) é constante, e é o volume do líquido que variará com a temperatura. Então:
m(bloco) = (4.m(líq.).Vb)/(5.V1(líq.)) (eq.I)
Já na situação 2, com o aumento do volume do líquido - e, consequentemente, sua diminuição de densidade - será necessário maior volume submerso para realização de mesma força de empuxo; afinal, o bloco continua em equilíbrio. Ou seja, ainda temos a relação:
E2 = P → m(bloco).g = d2(líq).Vb.g → m(bloco) = d2(líq).Vb
Escrevendo, novamente, d2(líq) como m(líq.)/V2(líq.):
m(bloco) = (m(líq.).Vb)/(V2(líq.)) (eq. II)
Como (eq. I) = (eq. II); temos:
(4.m(líq.).Vb)/(5.V1(líq.)) = (m(líq.).Vb)/(V2(líq.)) → V2 = 5/4. V1
Assim, obtemos ∆V:
∆V = V2 - V1 = 5/4. V1 - V1 = 1/4.V1.
Por fim, utilizando a equação da dilatação térmica:
∆V = V1.γ.∆θ → 1/4.V1 = V1.γ.100 → γ = 1/400 = 2,5 ⋅ 10–3 °C–1.
P = E1 → m(bloco).g = d1(líq).4/5.Vb.g → m(bloco) = d1(líq).4/5.Vb
É vantajoso que escrevamos d1líq como m(líq.)/V1(líq.), pois m(líq.) é constante, e é o volume do líquido que variará com a temperatura. Então:
m(bloco) = (4.m(líq.).Vb)/(5.V1(líq.)) (eq.I)
Já na situação 2, com o aumento do volume do líquido - e, consequentemente, sua diminuição de densidade - será necessário maior volume submerso para realização de mesma força de empuxo; afinal, o bloco continua em equilíbrio. Ou seja, ainda temos a relação:
E2 = P → m(bloco).g = d2(líq).Vb.g → m(bloco) = d2(líq).Vb
Escrevendo, novamente, d2(líq) como m(líq.)/V2(líq.):
m(bloco) = (m(líq.).Vb)/(V2(líq.)) (eq. II)
Como (eq. I) = (eq. II); temos:
(4.m(líq.).Vb)/(5.V1(líq.)) = (m(líq.).Vb)/(V2(líq.)) → V2 = 5/4. V1
Assim, obtemos ∆V:
∆V = V2 - V1 = 5/4. V1 - V1 = 1/4.V1.
Por fim, utilizando a equação da dilatação térmica:
∆V = V1.γ.∆θ → 1/4.V1 = V1.γ.100 → γ = 1/400 = 2,5 ⋅ 10–3 °C–1.
pepelinear- Padawan
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thomasfrazier- Recebeu o sabre de luz
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